Conhecida por ser agente causador de fortes dores musculares, a fibromialgia ainda é uma síndrome cujas respostas sobre o seu surgimento e comportamento não são exatas. No entanto, algumas características já foram mapeadas e estudadas o suficiente para que haja uma base sólida para a realização de um diagnóstico mais preciso.
Uma dessas particularidades é o surgimento de pontos fixos de dor. Continue neste post e entenda como essa é uma parte fundamental para o entendimento da síndrome, saiba quais os pontos de dor da fibromialgia e entenda como o corpo funciona e permite as manifestações ocorridas durante as crises.
Principais causas da dor
De acordo com estudos aprofundados sobre a fibromialgia, a comunidade médica caracteriza a síndrome como uma alteração do sistema nervoso, que, junto ao cérebro e à medula, intensifica a sensação de qualquer estímulo de dor.
Pacientes descrevem a dor como algo generalizado e aprofundado, algo próximo da estrutura óssea, mas os casos não estão associados a lesões ou machucados e sim a uma reação interna e desproporcional causada pelo próprio corpo. Iniciada como uma dor crônica em local único, a dor evolui para algo forte e difuso, que, depois de um tempo, gera outros tipos de sintomas acarretados pelo estresse crônico.
A explicação para o seu surgimento ainda não possui resposta correta, mas sabe-se que está ligada a traumas psicológicos, físicos e até mesmo infecções de alta gravidade.
Quais são os pontos de dor da fibromialgia?
Apesar de difusa pelo corpo, ao total, são registrados 9 locais principais que sofrem com a dor intensa na musculatura corpórea, sendo refletido nos dois lados (esquerdo e direito), totalizando, assim, 18 pontos de dor que se manifestam na estrutura do pescoço até o joelho. São eles:
• Parte frontal do pescoço;
• Parte traseira do pescoço;
• Na parte frontal acima do peito no trapézio;
• Parte superior da coluna cervical,
• Área central na região superior da coluna cervical;
• No cotovelo esquerdo e direito;
• Na região lombar;
• Abaixo das nádegas, na região externa;
• Em ambos os joelhos.
É importante ressaltar que não é uma regra o paciente sentir a manifestação da dor em todos os pontos citados anteriormente. Esses são os que se tem registro até agora, contudo, cada corpo reage de forma diferente.
Por estar relacionada também à contração da musculatura, é comum que durante ou após a realização de exercícios físicos a dor piore, bem como quando se expõe a temperaturas baixas, que causam forte incômodo ao corpo.
Para quem sofre com a síndrome, a dor nas articulações é intensificada principalmente nos pontos de dor da fibromialgia. Por isso, muitos pacientes precisam readaptar sua rotina e buscar novas formas de continuar suas atividades, sem criar picos de dor para o seu dia a dia.
Outros sintomas físicos
Apesar de ser um dos principais incômodos relatados, os pacientes com a síndrome ainda relatam outros sintomas tão prejudiciais quanto às fortes dores. Além do distúrbio intestinal e das alterações psicológicas e de humor, como ansiedade, depressão e confusões de memória, as ocorrências físicas, em sua maioria, dizem respeito aos sintomas a seguir:
Fadiga
Estando diretamente relacionada aos pontos de dor, a fadiga surge em decorrência da diminuição da qualidade de vida do paciente, que, em diversos momentos, precisa lidar com fortes dores que o impossibilita de realizar atividades comuns, desgastando muito a sua disposição física e psicológica. Somado a isso, o sono não reparador colabora para o aparecimento da fadiga, que pode agravar os sintomas da fibromialgia.
Sensibilidade
Além dos relatos de dores, é comum que haja relatos de sensibilidade por todo o corpo, principalmente nos pontos de dor. Segundo pacientes, o simples ato de contato com os membros já é suficiente para gerar um grande desconforto.
Durante os picos de dor, qualquer toque se torna um incômodo intensificado pelo sistema nervoso, que está, de forma descontrolada, reagindo negativamente a qualquer forma de estímulo.
Dormências e formigamentos
Tão incômodo como os demais citados anteriormente, as dormências e os formigamentos são comuns no dia a dia de quem lida com a fibromialgia. Somados às dores, esses sintomas são notados nas regiões dos pés e das mãos.
Critérios para o diagnóstico
Para a comunidade médica, é preciso atender a alguns critérios para a realização do diagnóstico, uma vez que a fibromialgia não possui um exame específico para indicar a presença da síndrome. Ao apresentar os sintomas, o especialista realiza uma série de exames apenas para eliminar outras possíveis doenças.
Como citamos anteriormente, são conhecidos 18 pontos, mas para o diagnóstico da síndrome, é exigido que o paciente apresente dor em 11 dos locais indicados. Esse quantitativo ainda gera diversas discussões, porque muitos defendem que ao se determinar uma quantidade alta, muitos pacientes deixam de ser incluídos, dificultando o diagnóstico correto e, consequentemente, o tratamento adequado.
Além da dor nos locais preestabelecidos, para se qualificar como fibromialgia, é preciso também que a dor se manifeste por, no mínimo, três meses.
Tratamentos possíveis
Sejam abordagens alternativas ou com o uso de anti-inflamatórios, o tratamento da fibromialgia tende a ser mais eficiente quando combinado com mais de um método, isso porque cada um deles busca uma forma de controlar internamente o processo de criação de dor enquanto minimiza os efeitos da síndrome.
Para quem busca um tratamento não invasivo e sem o auxílio de medicações, a mudança de hábitos é o primeiro ponto a ser trabalhado. Para lidar com a dor, também é possível realizar abordagens como massoterapia e acupuntura, que focam sua ação diretamente nos pontos de dor, visando ao alívio imediato dos incômodos.
Seja qual for a alternativa escolhida, deve ser feita de acordo com as considerações do profissional especialista que faz o acompanhamento e o estudo do caso para que a eficácia seja alta e satisfatória, restabelecendo, assim, a qualidade de vida do paciente. Quer saber mais sobre os sintomas e o diagnóstico? Então, leia este post e entenda os conceitos e as diferenças entre fibromialgia e fadiga!
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