Com o avanço da medicina, a sociedade se acostumou a ver a realização de procedimentos constantemente. Entretanto, nem sempre eles são a melhor escolha para o tratamento de um paciente. A cirurgia, geralmente, devem ser o último recurso para uma doença ou uma lesão, sendo recomendadas apenas quando alternativas anteriores não trouxerem resultados ou quando existirem doenças que necessariamente precisam de uma abordagem cirúrgica.
Essa recomendação se deve ao fato das cirurgias serem procedimentos que necessitam de preparação, anestesia e submetem o corpo de um paciente a um estresse, que pode ocasionar em problemas mais para frente. Outro ponto a ser questionado nessas horas também é a recuperação pós-cirurgia que pode trazer complicações.
Nos próximos parágrafos, vamos entender melhor a sobre a cirurgia.
Entenda mais sobre as cirurgias
Cirurgia é um procedimento bastante antigo da medicina, realizado para diagnosticar, tratar ou curar um paciente que sofra de alguma lesão ou enfermidade.
Inicialmente, as cirurgias eram procedimentos bem simples que tentavam amenizar o sofrimento de pessoas por meio de técnicas rudimentares, porém com o passar dos anos e o aprendizado sobre a anatomia, a cirurgia se tornou uma técnica avançada da medicina, necessitando de muito estudo e equipamentos.
Saiba mais sobre a história da cirurgia
Para definir melhor, a cirurgia é um procedimento que envolve o corte e/ou a sutura de tecidos. Atualmente, não necessariamente se realizam essas atividades com um bisturi, podendo ser utilizados lasers, ou até mesmo máquinas, inclusive para fechar a região operada sem suturas convencionais.
De forma geral, as cirurgias podem:
- Remover partes estranhas ou danosas ao corpo;
- Abrir a passagem de artérias, veias ou estruturas corporais;
- Transplantar órgãos;
- Entre muitas outras recomendações.
Além disso, a cirurgia pode ser classificada quanto à urgência cirúrgica:
Cirurgia de Emergência
Uma cirurgia necessária para a manutenção da vida de um paciente, que precisa de atenção imediata por se tratar de uma condição que confere risco iminente de morte, como apresentado em ferimentos por arma de fogo em região do peito e alguns sangramentos cerebrais.
Cirurgia de Urgência
São cirurgias que também requerem atenção, devendo ser realizadas em no máximo 24 a 48 horas. Exemplo deste tipo de cirurgia é a apendicectomia, ou seja, retirada do apêndice cecal.
Cirurgia Eletiva
Cirurgias que podem ser adiadas, sem colocar a vida de um paciente em risco, para aguardar ocasião propícia para a sua realização. Normalmente, são cirurgias para a correção de lesões e devem ser realizadas apenas quando todas as medidas necessárias forem tomadas para melhorar as chances de êxito e reduzir futuros danos. Dentre as cirurgias eletivas estão as cirurgias cosméticas, caracterizando-se por não ter configurado um tratamento de condições físicas prejudiciais à saúde do paciente.
Cada um desses tipos de cirurgia possui necessidades diferentes e é preciso que o médico analise o caso para fazer a recomendação mais precisa sobre a cirurgia.
O que é a Anestesia?
Cirurgias são processos dolorosos, podendo causar uma dor impossível de ser suportada sem auxílio de medicamentos. Por conta disso, é necessária a administração de algum composto anestésico para bloquear a percepção da dor e dependendo do caso, até ou mesmo causar a perda da consciência, fazendo o paciente dormir enquanto é operado.
Para se aplicar a anestesia, é necessária a contratação de um anestesista, profissional treinado, que identifica as melhores substâncias para que o paciente não sofra durante a operação nem tenha reações aos componentes. No caso de problemas, pode acontecer o choque anafilático, dentre outros efeitos adversos.
A anestesia pode ser:
- Local
- Regional
- Geral
Cada uma dessas tem uma função e é utilizada em um tipo diferente de cirurgia.
Entenda porque a cirurgia deve ser a última opção
Uma coisa que ainda não mencionamos são os riscos que uma cirurgia pode proporcionar. Esses riscos são possibilidades de uma cirurgia agravar o problema, causar uma outra condição ou levar o paciente ao óbito. Não chega a ser comum a morte de pessoas durante cirurgias que não sejam de emergência, porém o risco de morte é maior durante os primeiros dias após o procedimento.
Segundo um estudo, é estimado que cerca de 4,2 milhões de pessoas morram nos 30 dias seguintes à uma cirurgia todos os anos. Essas mortes estão relacionadas à infecções, surgimento de trombos nas artérias, problemas pulmonares ou renais e também aos AVCs.
Um tipo de cirurgia que também pode trazer problemas são as cirurgias cosméticas. Saiba mais sobre os riscos de morte em cirurgias plásticas.
Mesmo cirurgias mais simples possuem riscos, além disso, muitos dos procedimentos não são uma certeza de resolução das dores ou do controle sobre a evolução da doença. Por isso, quando possível é importante tentar métodos alternativos orientados por um médico antes de seguir para uma cirurgia.
Tratando-se de problemas no joelho, como a artrose, é possível combinar diversos tratamentos antes de se submeter a um tratamento cirúrgico e aos seus riscos. Alguns destes tratamentos são:
- Crioterapia;
- Viscossuplementação (Visco-Regen);
- Terapia com ondas de choque (Radio-Regen;
- Tratamento medicamentoso;
- Fisioterapia;
- Musculação supervisionada;
E estes métodos ainda podem ser combinados, bem como, associados a mudança dos hábitos de vida para a manutenção de um peso saudável e controle da inflamação corporal. No caso de tratamentos como estes não funcionarem, uma cirurgia pode ser recomendada e realizada após uma avaliação integral da saúde do paciente.
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Procure profissionais para o tratamento sem cirurgia
As cirurgias são um grande avanço na medicina. Por conta delas, é possível prolongar a vida em muitos casos, garantindo a longevidade de uma pessoa. Porém, elas podem não ser a melhor opção para todos os casos. O ideal é que elas sejam, na realidade, feitas apenas quando necessário, devido aos riscos que submetem o paciente.
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Nepogodiev D, Martin J, Biccard B, Makupe A, Bhangu A (February 2019). “Global burden of postoperative death”. Lancet. 393 (10170): 401. doi:10.1016/S0140-6736(18)33139-8. PMID 30722955.