Popularmente conhecida, a Canabis divide opiniões. Apesar de ser “mal vista” por muitas pessoas, cada vez mais a ciência vem demonstrando a eficácia dos compostos contidos na planta para a prevenção e tratamento de doenças. Dentre muitos compostos ativos contidos nesta erva, os mais conhecidos são o THC e o Canabidiol.
O Canabidiol é um produto químico derivado da Cannabis, ele é um dos mais de 200 compostos encontrados na planta, porém é um dos compostos que são encontrados em maior quantidade. É dele que vamos falar hoje.
Ele atua nos receptores tanto do corpo quanto do cérebro e pode alterar a maneira de sentir, se mover e reagir.
Estudos relacionam o uso do Canabidiol (CBD) em tratamentos de pessoas com depressão e ansiedade e tem ótimos resultados. Eles são recomendados, principalmente, para pessoas com distúrbios neurológicos, dor, insônia, ansiedade, dores de cabeça e depressão. Vale ressaltar que o CBD é o composto ativo não-alucinógeno da cannabis. Geralmente estes compostos são associados com pequenas doses de THC (composto ativo da cannabis que tem propriedades alucinógenas) para evitar dependência. Além disso, cada vez mais a ciência vem demonstrando uma associação entre o CBD e a melhora em pacientes com Parkinson.
A doença de Parkinson é uma patologia que acomete o sistema nervoso central. Seu principal mecanismo de ação é a degeneração das células nervosas, que faz com que os níveis de dopamina caiam drasticamente.
Quando pensamos nessa doença automaticamente nos lembramos dos sintomas motores, não é mesmo? Porém, além desse sintoma dos tremores, essa doença pode causar rigidez dos membros, problemas no equilíbrio e instabilidade postural, alterações na fala e na escrita.
Nestes casos o CBD atua na melhora da qualidade de vida do paciente, podendo até haver melhoras motoras.
A legislação brasileira permite o uso de CBD para fins medicinais, porém com muitas restrições. Cada vez mais a ciência vem demonstrando os benefícios desse composto e ele pode ser uma importante ferramenta para o controle de sintomas indesejados nos pacientes.
O CBD, não gera efeitos psicotomiméticos, o que tem despertado o interesse sobre os seus potenciais efeitos terapêuticos, mesmo que seus mecanismos não sejam totalmente comprovados pela complexidade que suas propriedades farmacológicas manifestaram. Por possuir ações analgésicas, anti-inflamatórias e antioxidantes, ele merece atenção, uma vez que os mecanismos oxidativos e inflamatórios participam na patogênese das desordens manifestadas pela DP, trazendo consigo uma variedade de potencial terapêutico acerca dos sintomas multifatoriais que se diferem entre pacientes.
Diante disso, é primordial o diagnóstico do Parkinson precocemente para a implementação de terapias e iniciar com o uso de medicamentos para combater os efeitos e a evolução dessa doença, para melhoria e qualidade de vida do paciente
É importante ressaltar que esse composto precisa ser prescrito por um médico que entenda e se aprofunde no assunto, pois a prescrição deste composto é feita de maneira bastante específica, a fim de garantir a segurança do paciente e minimizar os efeitos colaterais.
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Fontes:
O uso do canabidiol (CBD) no tratamento da doença de Parkinson e suas comorbidades (2019). Disponível em:
https://rbo.org.br/detalhes/4801/pt-BR
Efficacy of cannabidiol in improving the quality of life with Parkinson’s Patient: integrative review. Disponível em:
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20768
Tratamento com Canabidiol em pacientes com Parkinson. Disponível em: https://www.periodicos.univag.com.br/index.php/biomedicina/article/view/2096
http://ri.ucsal.br:8080/jspui/handle/prefix/4706