É muito comum que o tratamento da Diabetes tipo 2 esteja associado a substituição dos açúcares comuns pelos adoçantes artificiais. Porém, será que isso é mesmo saudável?
Cada vez mais as pessoas estão sedentárias, dormindo mal e se alimentando de maneira inadequada. Tudo precisa ser rápido! A nossa alimentação dura no máximo 10 minutos, pois precisamos voltar ao trabalho. Optamos por comidas ultra processadas congeladas, biscoitos, massas, chocolates, nos alimentamos assistindo televisão, trabalhando no celular.
Estes hábitos certamente trazem consequências!
Não é à toa que de acordo com a Federação Internacional da Diabetes a doença aumentou em 16% no mundo, entre os anos de 2019 e 2021.
Os adoçantes artificiais são substâncias hipocalóricas, produzidas artificialmente, capazes de adoçar os alimentos. Os adoçantes artificiais mais comuns são: aspartames, a sacarina, o ciclamato e a sucralose.
Você costuma incluí-los na sua dieta para evitar o açúcar?
Diabetes e síndrome metabólica tornaram-se uma crise global de saúde e o consumo excessivo de açúcar desempenha um papel importante. O uso de adoçantes artificiais tornou-se mais prevalente para melhorar a resistência à insulina em pessoas com diabetes, obesidade e síndrome metabólica, embora as evidências não suportem esse resultado.
Saiba que os adoçantes artificiais também têm impacto no seu perfil glicídico!
Há estudos que demonstram que comparativamente, pessoas que ingeriram adoçantes artificiais possuem a diminuição da sensibilidade à insulina e também alterar a composição, função e metaboloma do microbioma intestinal.
Mas, o que isso significa?
A insulina é, dentre muitas funções, o hormônio que transporta o açúcar da corrente sanguínea para dentro da célula. Quando a sensibilidade à insulina está diminuída temos o que chama-se resistência à insulina.
A resistência à insulina é, basicamente, o não reconhecimento dos receptores de insulina, ou seja, o açúcar é impedido de entrar na célula e se acumula na corrente sanguínea. Esse mecanismo é ativado a partir de diversos gatilhos como: alimentação rica em carboidratos e açúcares, sedentarismo, genética, entre outros.
A ciência vem demonstrando que um desses gatilhos pode ser a ingestão de adoçantes artificiais, como doces sem açúcar, refrigerantes do tipo “zero” entre outros alimentos.
A ingestão desses adoçantes artificiais (EA) resulta na liberação de insulina do pâncreas que é confundida com glicose (devido ao seu sabor doce). Isso aumenta os níveis de insulina no sangue, levando eventualmente à diminuição da atividade do receptor devido à resistência à insulina.
Estudos recentes sugerem que os adoçantes alternativos naturais podem reduzir a hiperglicemia, melhorar o metabolismo lipídico e ter efeitos antioxidantes, particularmente naqueles que têm diabetes basal!
Deixo aqui um questionamento: Nos acostumamos com uma alimentação pouco natural, rica em alimentos ultra processados e industrializados. Esse tipo de alimentação hiperestimula nossas papilas gustativas, o que nos faz desgostar dos sabores naturais dos alimentos. Por que não, a partir disto fazer diferente?
Venha para o Instituto Regenius!
A clínica oferece diversos tratamentos em saúde integrativa, seja para dores crônicas, lesões esportivas ou tratamentos para emagrecimento e qualidade de vida. Aqui contamos com tecnologias de ponta para auxiliar nos melhores procedimentos do mercado. Não perca tempo, agende agora mesmo uma consulta e venha tratar sua saúde aqui no Instituto Regenius.
Fontes:
Effect of artificial sweeteners on insulin resistance among type‑2 diabetes mellitus patients. Disponível em : https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32110567/
Interactions of Non-Nutritive Artificial Sweeteners with the Microbiome in Metabolic Syndrome. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35528135/
Natural Alternative Sweeteners and Diabetes Management. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31754814/