Diabetes mellitus é uma doença crônica de cunho metabólico com altas taxas de morbidade e mortalidade. Dentre os tipos de diabetes, este corresponde em torno de 95% dos casos. Além de ser mais prevalente, a diabetes tipo 2 cresce também em maior proporção.
Isso se dá pelo aumento expressivo de pessoas com sobrepeso, obesidade e sedentarismo. A nível metabólico a Diabetes mellitus é causada pela resistência à insulina, produção hepática excessiva de glicose e dislipidemia.
Tenho certeza que todos vocês conhecem pelo menos uma pessoa que possui Diabetes mellitus. O Brasil é o quinto país do mundo com maior incidência de diabetes mellitus (tipo 2). E alguns estudos ja relacionam a doença com um aumento de até 60% de manifestações musculoesqueléticas.
A resistência à insulina é a principal causa que leva a Diabetes Mellitus.
A resistência à insulina é o excesso na produção de insulina ocasionado, principalmente, pela ingestão aumentada de carboidratos.
A insulina é um hormônio responsável por “regular” o açúcar do sangue, transportando-o para dentro da célula. Quanto mais açúcares e carboidratos você ingerir, mais o seu corpo produzirá esse hormônio. Com o excesso de produção, há uma resposta inadequada a esse hormônio, o que leva a má absorção do açúcar para a célula.
Se ainda tem muito açúcar no sangue, o corpo entende que tem que produzir mais e mais insulina! Levando a um ciclo vicioso de liberação excessiva do hormônio e a seu mau funcionamento progressivamente.
Excesso de gordura abdominal, dificuldade para perder peso, Insulina sérica >6 podem ser alguns dos sinais. Além disso, você já viu algumas pessoas que possuem áreas como pescoço e axila escurecidas? Essas manchas são chamadas de acantose nigricans e esse também pode ser um sintoma!
A Diabetes Mellitus pode ser uma doença silenciosa! Apesar dos sintomas da resistência à insulina serem parecidos com o da DM, esses sintomas são muitas vezes vistos como “comuns” e podem passar despercebidos. É aí que uma boa avaliação clínica do paciente se faz extremamente necessária!
Seus principais sintomas são: fome excessiva, sede constante, formigamento nos pés e nas mãos, feridas que demoram para cicatrizar e visão embaçada. Em casos mais graves podem comprometer a sobrevida dos pacientes.
Apesar de muito se falar sobre as complicações vasculares relacionadas à Diabetes Mellitus, pouco se fala sobre as Manifestações Musculoesqueléticas. Você sabe quais são eles?
Os mecanismos fisiopatológicos ainda não estão bem consolidados na literatura porém, estudos vêm apontando a associação entre a diabetes tipo 2 e a síndrome das mãos rígidas, contratura de Dupuytren, dedos em gatilho, capsulite de ombro, periartrite calcificada de ombro, síndrome do túnel do carpo, infarto muscular, DISH (diffuse idiopathic skeletal hyperostosis) e artropatia de Charcot. Além desses, há maior prevalência de artrites por cristal, infecções, osteoporose e de osteoartrite.
A prevalência manifestações musculoesqueléticas em pacientes com Diabetes Mellitus. pode chegar a mais de 60%!
É importante salientar essa questão, pois são fatores associados à diabetes que afetam diretamente a qualidade de vida dos pacientes, podendo levar a dificuldades no tratamento e piora do quadro.
A ortopedia integrativa, nesses casos, se faz essencial, pois atua em facilitar ferramentas práticas agindo na causa das questões que levaram o paciente a apresentar essa doença.
É sabido que as guidelines vigentes não estão dando conta de controlar a epidemia de diabetes, essa é uma questão que pode ser amplamente discutida, pois há uma certa relutância em aceitar as novas evidências.
Estudos têm demonstrado que uma dieta baixa em carboidratos pode ser interessante para o controle da diabetes, obesidade e de outras doenças metabólicas. Estudos demonstram, inclusive, uma possível associação entre essas dietas e a diminuição – ou suspensão- do uso de medicamentos, o que é algo revolucionário.
Portanto, é possível cada vez mais estabelecer que o tratamento integrativo pode ser um forte aliado na redução dessa epidemia, pois é utilizado o conhecimento em fisiologia e metabolismo para tratar a causa das doenças, tratando o indivíduo de forma integral, consolidando os resultados esperados.
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Referências:
Manifestações musculoesqueléticas em diabetes mellitus:
https://www.scielo.br/j/rbr/a/CSTMRpJf8dfjrsHPMqzXKMQ/abstract/?lang=pt
Dietary carbohydrate restriction as the first approach in diabetes management: Critical review and evidence base:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25287761/
Prevalência de diabetes mellitus e suas complicações e caracterização das lacunas na atenção à saúde a partir da triangulação de pesquisas:
https://www.scielo.br/j/csp/a/B9Fhg54pjQ677YVx9g3mHwL/