O que é e para que serve a radiofrequência
O uso de radiofrequência se tornou muito popular nos últimos anos em tratamentos estéticos. Algumas das principais recomendações do método é para a redução da flacidez e das linhas de expressão. Praticamente livre de riscos e contraindicações, continua a ser utilizado com bons resultados e cada vez mais adesão.
O que muita gente talvez não saiba é que os benefícios da radiofrequência também se estendem a outras áreas, como a Ortopedia. Existem vários subtipos do tratamento e é por isso que a mesma estratégia serve para vários efeitos, sempre com a vantagem de menos riscos associados.
Nunca ouviu falar em radiofrequência e quer entender melhor como esse procedimento pode melhorar a sua condição? Leia esse post até o fim para saber mais a prática, as suas vantagens e como funciona.
Apesar de parecer uma novidade, a verdade é que a radiofrequência já é utilizada como procedimento médico há quase 80 anos. É um procedimento minimamente invasivo que faz uso de uma corrente elétrica de alta frequência para agir no nervo que envia os estímulos de dor ao cérebro.
Ao atingir essa estrutura, a técnica promove um alívio imediato, trazendo uma melhora significativa no quadro de pacientes que sofrem com dor crônica há anos. Mesmo quando já foram submetidos a cirurgias invasivas e continuam a ser atormentados com o mal, finalmente encontram solução na radiofrequência.
Muitas áreas da Medicina se beneficiam com o uso dessa técnica, inclusive a Neurocirurgia e Oftalmologia. Rápida e com a utilização de um equipamento muito menor que o utilizado em procedimentos cirúrgicos, a radiofrequência acaba por ser mais precisa graças ao uso de tecnologia avançada que permite a localização exata do nervo que precisa ser “danificado”.
Como já foi mencionado, esse é um procedimento adequado para quadros de dor crônica, seja ela na coluna ou nas articulações, como o joelho. Condições como hérnia de disco e artrose estão entre as que podem ser tratadas com o auxílio desta técnica, pois promete recuperar a possibilidade de exercer os mais simples movimentos sem dores.
Quais são os benefícios da radiofrequência
Uma das maiores vantagens da radiofrequência é que é uma técnica pouco invasiva. Diferentemente dos procedimentos cirúrgicos, não existem grandes cortes, o que reduz a praticamente zero a possibilidade de infecções. Além disso, a utilização é feita apenas com anestesia local e sedação. O paciente nunca recebe anestesia geral, diferente das cirurgias.
Outro fator bastante positivo é que as contraindicações do uso da radiofrequência são bastante pequenas quando comparadas com as de outros tratamentos.
Basicamente, só existem restrições para pacientes que estejam bastante debilitados, para aqueles que tenham problemas de coagulação sanguínea ou condições na pele incompatíveis com o uso das agulhas, essenciais para a execução do procedimento.
Vale ressaltar ainda que, os efeitos da radiofrequência são duradouros mesmo em pacientes que sofrem de dores crônicas e processos inflamatórios até então recorrentes. Nesse casos, quando associado à fisioterapia e acupuntura, por exemplo, os resultados são notórios e muitos pacientes podem nem voltar a precisar de outra intervenção.
Se for necessário, é possível repetir a radiofrequência com segurança, depois de analisado novamente o caso do paciente, pois não existe um limite de vezes que possa ser realizado. Isso acontece porque os nervos regeneram-se e a lesão causada pelo procedimento pode desaparecer.
Em um estudo de caso apresentado em 2019 durante a reunião da Sociedade Americana de Anestesia Regional e Medicina da Dor, foi constatada a eficácia do uso de radiofrequência em pacientes com queixas de dores sacroilíacas.
Uma equipe de médicos do Western Reserve Hospital constatou que dois terços dos pacientes tiveram alívio das dores por três meses depois da realização do procedimento. Além disso, metade deles reduziu o uso de medicação em até 30%, um resultado admirável e importante para quem convive com dores crônicas.
Uma das maiores preocupações em relação aos pacientes com essas condições é justamente o abuso e a dependência de opiáceos para lidar com as dores. A eficácia da radiofrequência traz esperança e a possibilidade de uma rotina sem tanta intervenção, ou até mesmo livre, de fármacos.
Ao recorrer a esse procedimento, é essencial ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que possa introduzir também outros tratamentos. Afinal, já está mais do que comprovado que a radiofrequência tem efeitos mais duradouros com terapias adequadas e continuadas.
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Como são as sessões de radiofrequência
O paciente é posicionado de acordo com a localização da
lesão que vai ser tratada. Se for no joelho, por exemplo, ficará de barriga
para cima. Caso a origem da dor esteja na coluna, será colocado na maca de
barriga para baixo. A seguir, recebe a anestesia local e a sedação, sendo
frequentemente monitorizado.
Para localizar corretamente o nervo que precisa de
intervenção, o cirurgião se utiliza de equipamentos de imagem como raio X e
tomografia. Agulhas especiais são inseridas nos pontos e os aparelhos de
radiofrequência liberam ondas que lesionam a parte do nervo responsável pela
sensação de dor.
No caso da radiofrequência térmica, a mais utilizada, a
máquina realiza o procedimento utilizando calor. O mais importante é que a
técnica se concentra apenas para impedir o envio de estímulos dolorosos aos
cérebro. Os estímulos de sensibilidade e força são mantidos, garantindo que o
paciente não tenha qualquer consequência a nível motor.
Em média, a sessão dura de 45 a 60 minutos e depois não há
qualquer necessidade de internação. Liberado para ir para casa, o paciente pode
relatar posteriormente algum desconforto na região, mas muito menos
significativo que se tivesse sido submetido a uma cirurgia aberta.
O tempo de recuperação é tão rápido, que é possível retomar
as atividades normais poucas horas depois, sempre com consciência,
responsabilidade e atenção para qualquer situação fora do comum.
Se você sofre com dores crônicas, saiba que a chave para ter
mais qualidade de vida pode estar em uma sessão de radiofrequência, então
sinta-se à vontade para agendar uma consulta e fazer uma avaliação conosco.
O paciente é posicionado de acordo com a localização da lesão que vai ser tratada. Se for no joelho, por exemplo, ficará de barriga para cima. Caso a origem da dor esteja na coluna, será colocado na maca de barriga para baixo. A seguir, recebe a anestesia local e a sedação, sendo frequentemente monitorizado.
Para localizar corretamente o nervo que precisa de intervenção, o cirurgião se utiliza de equipamentos de imagem como raio X e tomografia. Agulhas especiais são inseridas nos pontos e os aparelhos de radiofrequência liberam ondas que lesionam a parte do nervo responsável pela sensação de dor.
No caso da radiofrequência térmica, a mais utilizada, a máquina realiza o procedimento utilizando calor. O mais importante é que a técnica se concentra apenas para impedir o envio de estímulos dolorosos aos cérebro. Os estímulos de sensibilidade e força são mantidos, garantindo que o paciente não tenha qualquer consequência a nível motor.
Em média, a sessão dura de 45 a 60 minutos e depois não há qualquer necessidade de internação. Liberado para ir para casa, o paciente pode relatar posteriormente algum desconforto na região, mas muito menos significativo que se tivesse sido submetido a uma cirurgia aberta.
O tempo de recuperação é tão rápido, que é possível retomar as atividades normais poucas horas depois, sempre com consciência, responsabilidade e atenção para qualquer situação fora do comum.
Se você sofre com dores crônicas, saiba que a chave para ter mais qualidade de vida pode estar em uma sessão de radiofrequência, então sinta-se à vontade para agendar uma consulta e fazer uma avaliação conosco.