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artrose e sono
Blog RegeniusArtrose

Artrose: entenda a relação entre a dor e a qualidade do sono

by Otávio Melo 2 de setembro de 2021

O que é Artrose?

É um problema que atinge, pelo menos, 15 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde, a artrose é uma doença que provoca o desgaste da cartilagem, responsável por proteger e impedir o contato entre as extremidades dos ossos.

Quando a artrose acomete as articulações, o atrito provocado gera grandes dores e até deformações da estrutura óssea do corpo, principalmente nos joelhos, na coluna, no quadril e nas mãos.

A doença pode ser dividida em origem primária e secundária, em que a primária corresponde a pessoas que desenvolvem a artrose de maneira natural, por desgaste gerado ao longo dos anos e pela realização repetitiva e excessiva das articulações daquela região.

Já a secundária diz respeito à artrose relacionada a outros problemas ou comorbidades, como:

  • Pessoas idosas;
  • Pacientes obesos/acima do peso;
  • Diabéticos;
  • Quem já possui lesão ou deformidades ósseas;
  • Pessoas com osteoporose.

É importante ressaltarmos que, apesar de não ter cura, existem tratamentos que diminuem e retardam o avanço da artrose, promovendo a qualidade de vida de quem precisa conviver com o problema.

Mais comum entre pessoas acima de 60 anos, a artrose acomete, geralmente, as articulações das mãos, dos joelhos, da coluna e do quadril. Conviver com esse prognóstico, no início, não é fácil, contudo, existem formas de diminuir os sintomas e resgatar a qualidade de vida do paciente.

Qual o sintoma da artrose?

Para quem sofre com artrose, a dor é, sem dúvidas, o sintoma mais comum. Contudo, somados a ela, existem diversos outros incômodos, como o inchaço da região. Na fase inicial, é possível identificar pequenos estalidos ao mexer as articulações, como do joelho ou das mãos. Após períodos de repouso, o paciente pode notar, também, certa rigidez nas articulações, bem como a sensação de limitação dos movimentos com o passar do tempo.

Para quem convive com a artrose, existem alguns fatores de risco que são cruciais para o aparecimento dos sintomas, além de determinarem a seriedade e a delicadeza do caso, como a obesidade, que força o corpo a lidar com um peso maior do que o indicado, além de precisar absorver mais impactos, gerando cansaço, fadiga e uma demanda maior da estrutura óssea.

A idade também é algo que requer mais atenção. Com o desgaste natural das articulações e cartilagens, os sintomas podem aparecer ao longo dos anos e se agravarem após os 60 anos. Nesse caso, é importante que se faça um acompanhamento para indicação do tratamento mais adequado para o idoso.

Consequências do sono não reparador

Sendo consequência dos quadros de dor, o sono é um dos principais prejudicados. Com isso, são desencadeados diversos outros problemas. Quando o sono está desregulado, o funcionamento do organismo é diretamente prejudicado, porque precisamos de uma quantidade certa de horas de repouso físico e mental para que os processos internos sejam realizados e regulados da maneira correta.

Outro problema que surge em consequência disso é a baixa da imunidade, já que a produção de anticorpos está prejudicada. São notadas, também, deficiências de vitaminas essenciais que não são absorvidas da maneira adequada pelo organismo.

Para além dos sintomas físicos relatados por quem sofre com os quadros de insônia e sono não reparados, os picos de estresse são relatados em decorrência das dores e da falta de qualidade do sono. As alterações de humor também se fazem presentes e geram transtornos nas relações interpessoais de quem precisa conviver com a artrose.

Esse incômodo é presente em pessoas com outras doenças relacionadas à dor, como fibromialgia, hérnias de disco, rompimento dos ligamentos, entre outras. Em todas elas, é quase unanimidade o estresse causado pela dor e pelas horas de sono mal dormidas.

Como amenizar os sintomas da artrose

Para quem sofre com a artrose, uma das formas de tratamento
é a utilização da radiofrequência. Sendo uma técnica não invasiva, é realizada
por meio do uso de correntes elétricas de alta frequência, a fim de se
interromper a atividade dos nervos responsáveis por gerar a sensação de dor,
devolvendo a qualidade de vida ao paciente.

Alinhada a essa técnica, o tratamento multidisciplinar é
recomendado para retardar as sequelas trazidas com o desgaste das articulações.
A realização de fisioterapias é uma das ações que ajudam a obter os melhores
resultados. Sendo acompanhada por uma equipe capacitada desde o início, a ação da artrose
pode ser retardada e o paciente pode conviver com a doença de uma forma menos dolorosa e agressiva.

Faça acompanhamento com um especialista

Quando tratada da maneira adequada, o paciente consegue conviver com a artrose sem sofrer com os fortes sintomas. Para isso, o acompanhamento adequado de um médico  com especialidade em reumatologia é imprescindível. É esse especialista que, por meio da associação de métodos, poderá promover resultados satisfatórios e proporcionar uma melhor qualidade de vida para quem precisa conviver com esse problema.

No Regenius Instituto, os pacientes contam com uma equipe altamente capacitada e preparada para oferecer os mais diferentes tratamentos, sejam eles cirúrgicos, sejam injetáveis ou não invasivos. Em se tratando de artrose, os cuidados certos podem fazer toda diferença para a diminuição e o retardo dos sintomas. Com mais de 16 anos de experiência e 99% de aprovação dos pacientes, no instituto, são promovidas técnicas que favorecem o processo natural de cura do próprio corpo.

As técnicas utilizadas em atletas de elite são adaptadas para que todos possam ter acesso a um tratamento de qualidade, com ótimos níveis de sucesso. Entre em contato e saiba mais sobre como o Regenius Instituto pode ajudar você!

2 de setembro de 2021 0 comment
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artrose
Blog RegeniusArtrose

Artrose: Problema que afeta mais de 15 milhões de brasileiros

by Otávio Melo 20 de agosto de 2021

Mais comum entre pessoas acima de 60 anos, a artrose acomete, geralmente, as articulações das mãos, dos joelhos, da coluna e do quadril. Conviver com esse prognóstico, no início, não é fácil, contudo, existem formas de diminuir os sintomas e resgatar a qualidade de vida do paciente.

Devido às dores intensas, nem sempre alcançar a regularidade do sono é algo possível. Continue a leitura e entenda a relação entre a qualidade do sono, a intensificação dos sintomas e a importância de se combater esse ciclo.

O que é artrose

Sendo um problema que atinge, pelo menos, 15 milhões de brasileiros, segundo dados do Ministério da Saúde, a artrose é uma doença que provoca o desgaste da cartilagem, responsável por proteger e impedir o contato entre as extremidades dos ossos.

Quando a artrose acomete as articulações, o atrito provocado gera grandes dores e até deformações da estrutura óssea do corpo, principalmente nos joelhos, na coluna, no quadril e nas mãos.

A doença pode ser dividida em origem primária e secundária, em que a primária corresponde a pessoas que desenvolvem a artrose de maneira natural, por desgaste gerado ao longo dos anos e pela realização repetitiva e excessiva das articulações daquela região.

Já a secundária diz respeito à artrose relacionada a outros problemas ou comorbidades, como:

  • Pessoas idosas;
  • Pacientes obesos/acima do peso;
  • Diabéticos;
  • Quem já possui lesão ou deformidades ósseas;
  • Pessoas com osteoporose.

É importante ressaltarmos que, apesar de não ter cura, existem tratamentos que diminuem e retardam o avanço da artrose, promovendo a qualidade de vida de quem precisa conviver com o problema.

Qual o sintoma da artrose?

Para quem sofre com artrose, a dor é, sem dúvidas, o sintoma mais comum. Contudo, somados a ela, existem diversos outros incômodos, como o inchaço da região.

Na fase inicial, é possível identificar pequenos estalidos ao mexer as articulações, como do joelho ou das mãos. Após períodos de repouso, o paciente pode notar, também, certa rigidez nas articulações, bem como a sensação de limitação dos movimentos com o passar do tempo.

Para quem convive com a artrose, existem alguns fatores de risco que são cruciais para o aparecimento dos sintomas, além de determinarem a seriedade e a delicadeza do caso, como a obesidade, que força o corpo a lidar com um peso maior do que o indicado, além de precisar absorver mais impactos, gerando cansaço, fadiga e uma demanda maior da estrutura óssea.

A idade também é algo que requer mais atenção. Com o desgaste natural das articulações e cartilagens, os sintomas podem aparecer ao longo dos anos e se agravarem após os 60 anos. Nesse caso, é importante que se faça um acompanhamento para indicação do tratamento mais adequado para o idoso.

Consequências do sono não reparador

Sendo consequência dos quadros de dor, o sono é um dos principais prejudicados. Com isso, são desencadeados diversos outros problemas.

Quando o sono está desregulado, o funcionamento do organismo é diretamente prejudicado, porque precisamos de uma quantidade certa de horas de repouso físico e mental para que os processos internos sejam realizados e regulados da maneira correta.

Outro problema que surge em consequência disso é a baixa da imunidade, já que a produção de anticorpos está prejudicada.

São notadas, também, deficiências de vitaminas essenciais que não são absorvidas da maneira adequada pelo organismo.

Para além dos sintomas físicos relatados por quem sofre com os quadros de insônia e sono não reparados, os picos de estresse são relatados em decorrência das dores e da falta de qualidade do sono.

As alterações de humor também se fazem presentes e geram transtornos nas relações interpessoais de quem precisa conviver com a artrose.

Esse incômodo é presente em pessoas com outras doenças relacionadas à dor, como fibromialgia, hérnias de disco, rompimento dos ligamentos, entre outras.

Em todas elas, é quase unanimidade o estresse causado pela dor e pelas horas de sono mal dormidas.

Como amenizar os sintomas da artrose

Para quem sofre com a artrose, uma das formas de tratamento é a utilização da radiofrequência.

Sendo uma técnica não invasiva, é realizada por meio do uso de correntes elétricas de alta frequência, a fim de se interromper a atividade dos nervos responsáveis por gerar a sensação de dor, devolvendo a qualidade de vida ao paciente.

Alinhada a essa técnica, o tratamento multidisciplinar é recomendado para retardar as sequelas trazidas com o desgaste das articulações.

A realização de fisioterapias é uma das ações que ajudam a obter os melhores resultados. Sendo acompanhada por uma equipe capacitada desde o início, a ação da artrose pode ser retardada e o paciente pode conviver com a doença de uma forma menos dolorosa e agressiva.

Faça acompanhamento com um especialista

Quando tratada da maneira adequada, o paciente consegue conviver com a artrose sem sofrer com os fortes sintomas. Para isso, o acompanhamento adequado de um médico com especialidade em reumatologia é imprescindível.

É esse especialista que, por meio da associação de métodos, poderá promover resultados satisfatórios e proporcionar uma melhor qualidade de vida para quem precisa conviver com esse problema.

No Regenius Instituto, os pacientes contam com uma equipe altamente capacitada e preparada para oferecer os mais diferentes tratamentos, sejam eles cirúrgicos, sejam injetáveis ou não invasivos.

Em se tratando de artrose, os cuidados certos podem fazer toda diferença para a diminuição e o retardo dos sintomas. Com mais de 16 anos de experiência e 99% de aprovação dos pacientes, no instituto, são promovidas técnicas que favorecem o processo natural de cura do próprio corpo. 

As técnicas utilizadas em atletas de elite são adaptadas para que todos possam ter acesso a um tratamento de qualidade, com ótimos níveis de sucesso. Entre em contato e saiba mais sobre como o Regenius Instituto pode ajudar você!

20 de agosto de 2021 0 comment
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Radiofrequência
Blog RegeniusDor Crônica

Conheça já os 4 benefícios da Radiofrequência

by Otávio Melo 17 de agosto de 2021

O que é e para que serve a radiofrequência

O uso de radiofrequência se tornou muito popular nos últimos anos em tratamentos estéticos. Algumas das principais recomendações do método é para a redução da flacidez e das linhas de expressão. Praticamente livre de riscos e contraindicações, continua a ser utilizado com bons resultados e cada vez mais adesão.

O que muita gente talvez não saiba é que os benefícios da radiofrequência também se estendem a outras áreas, como a Ortopedia. Existem vários subtipos do tratamento e é por isso que a mesma estratégia serve para vários efeitos, sempre com a vantagem de menos riscos associados.

Nunca ouviu falar em radiofrequência e quer entender melhor como esse procedimento pode melhorar a sua condição? Leia esse post até o fim para saber mais a prática, as suas vantagens e como funciona.

Apesar de parecer uma novidade, a verdade é que a radiofrequência já é utilizada como procedimento médico há quase 80 anos. É um procedimento minimamente invasivo que faz uso de uma corrente elétrica de alta frequência para agir no nervo que envia os estímulos de dor ao cérebro.

Ao atingir essa estrutura, a técnica promove um alívio imediato, trazendo uma melhora significativa no quadro de pacientes que sofrem com dor crônica há anos. Mesmo quando já foram submetidos a cirurgias invasivas e continuam a ser atormentados com o mal, finalmente encontram solução na radiofrequência.

Muitas áreas da Medicina se beneficiam com o uso dessa técnica, inclusive a Neurocirurgia e Oftalmologia. Rápida e com a utilização de um equipamento muito menor que o utilizado em procedimentos cirúrgicos, a radiofrequência acaba por ser mais precisa graças ao uso de tecnologia avançada que permite a localização exata do nervo que precisa ser “danificado”.

Como já foi mencionado, esse é um procedimento adequado para quadros de dor crônica, seja ela na coluna ou nas articulações, como o joelho. Condições como hérnia de disco e artrose estão entre as que podem ser tratadas com o auxílio desta técnica, pois promete recuperar a possibilidade de exercer os mais simples movimentos sem dores.

Quais são os benefícios da radiofrequência

Uma das maiores vantagens da radiofrequência é que é uma técnica pouco invasiva. Diferentemente dos procedimentos cirúrgicos, não existem grandes cortes, o que reduz a praticamente zero a possibilidade de infecções. Além disso, a utilização é feita apenas com anestesia local e sedação. O paciente nunca recebe anestesia geral, diferente das cirurgias.

Outro fator bastante positivo é que as contraindicações do uso da radiofrequência são bastante pequenas quando comparadas com as de outros tratamentos.

Basicamente, só existem restrições para pacientes que estejam bastante debilitados, para aqueles que tenham problemas de coagulação sanguínea ou condições na pele incompatíveis com o uso das agulhas, essenciais para a execução do procedimento.

Vale ressaltar ainda que, os efeitos da radiofrequência são duradouros mesmo em pacientes que sofrem de dores crônicas e processos inflamatórios até então recorrentes. Nesse casos, quando associado à fisioterapia e acupuntura, por exemplo, os resultados são notórios e muitos pacientes podem nem voltar a precisar de outra intervenção.

Se for necessário, é possível repetir a radiofrequência com segurança, depois de analisado novamente o caso do paciente, pois não existe um limite de vezes que possa ser realizado. Isso acontece porque os nervos regeneram-se e a lesão causada pelo procedimento pode desaparecer.

Em um estudo de caso apresentado em 2019 durante a reunião da Sociedade Americana de Anestesia Regional e Medicina da Dor, foi constatada a eficácia do uso de radiofrequência em pacientes com queixas de dores sacroilíacas.

Uma equipe de médicos do Western Reserve Hospital constatou que dois terços dos pacientes tiveram alívio das dores por três meses depois da realização do procedimento. Além disso, metade deles reduziu o uso de medicação em até 30%, um resultado admirável e importante para quem convive com dores crônicas.

Uma das maiores preocupações em relação aos pacientes com essas condições é justamente o abuso e a dependência de opiáceos para lidar com as dores. A eficácia da radiofrequência traz esperança e a possibilidade de uma rotina sem tanta intervenção, ou até mesmo livre, de fármacos.

Ao recorrer a esse procedimento, é essencial ter o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar que possa introduzir também outros tratamentos. Afinal, já está mais do que comprovado que a radiofrequência tem efeitos mais duradouros com terapias adequadas e continuadas.

  • Sabia que dores crônicas podem ser prevenidas? Baixe agora mesmo o Guia sobre Postura Corporal e entenda como!

Como são as sessões de radiofrequência

O paciente é posicionado de acordo com a localização da
lesão que vai ser tratada. Se for no joelho, por exemplo, ficará de barriga
para cima. Caso a origem da dor esteja na coluna, será colocado na maca de
barriga para baixo. A seguir, recebe a anestesia local e a sedação, sendo
frequentemente monitorizado.

Para localizar corretamente o nervo que precisa de
intervenção, o cirurgião se utiliza de equipamentos de imagem como raio X e
tomografia. Agulhas especiais são inseridas nos pontos e os aparelhos de
radiofrequência liberam ondas que lesionam a parte do nervo responsável pela
sensação de dor.

No caso da radiofrequência térmica, a mais utilizada, a
máquina realiza o procedimento utilizando calor. O mais importante é que a
técnica se concentra apenas para impedir o envio de estímulos dolorosos aos
cérebro. Os estímulos de sensibilidade e força são mantidos, garantindo que o
paciente não tenha qualquer consequência a nível motor.

Em média, a sessão dura de 45 a 60 minutos e depois não há
qualquer necessidade de internação. Liberado para ir para casa, o paciente pode
relatar posteriormente algum desconforto na região, mas muito menos
significativo que se tivesse sido submetido a uma cirurgia aberta.

O tempo de recuperação é tão rápido, que é possível retomar
as atividades normais poucas horas depois, sempre com consciência,
responsabilidade e atenção para qualquer situação fora do comum.

Se você sofre com dores crônicas, saiba que a chave para ter
mais qualidade de vida pode estar em uma sessão de radiofrequência, então
sinta-se à vontade para agendar uma consulta e fazer uma avaliação conosco.

O paciente é posicionado de acordo com a localização da lesão que vai ser tratada. Se for no joelho, por exemplo, ficará de barriga para cima. Caso a origem da dor esteja na coluna, será colocado na maca de barriga para baixo. A seguir, recebe a anestesia local e a sedação, sendo frequentemente monitorizado.

Para localizar corretamente o nervo que precisa de intervenção, o cirurgião se utiliza de equipamentos de imagem como raio X e tomografia. Agulhas especiais são inseridas nos pontos e os aparelhos de radiofrequência liberam ondas que lesionam a parte do nervo responsável pela sensação de dor.

No caso da radiofrequência térmica, a mais utilizada, a máquina realiza o procedimento utilizando calor. O mais importante é que a técnica se concentra apenas para impedir o envio de estímulos dolorosos aos cérebro. Os estímulos de sensibilidade e força são mantidos, garantindo que o paciente não tenha qualquer consequência a nível motor.

Em média, a sessão dura de 45 a 60 minutos e depois não há qualquer necessidade de internação. Liberado para ir para casa, o paciente pode relatar posteriormente algum desconforto na região, mas muito menos significativo que se tivesse sido submetido a uma cirurgia aberta.

O tempo de recuperação é tão rápido, que é possível retomar as atividades normais poucas horas depois, sempre com consciência, responsabilidade e atenção para qualquer situação fora do comum.

Se você sofre com dores crônicas, saiba que a chave para ter mais qualidade de vida pode estar em uma sessão de radiofrequência, então sinta-se à vontade para agendar uma consulta e fazer uma avaliação conosco.

17 de agosto de 2021 0 comment
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Tratamentos Regenerativos
Medicina RegenerativaArtroseBlog RegeniusJoelho

5 principais tratamentos regenerativos para doenças ortopédicas

by Otávio Melo 12 de agosto de 2021

As doenças ortopédicas são frequentes na população e apresentam sintomas muito desconfortáveis. Com o avanço da medicina e a possibilidade de tratamentos regenerativos, essas enfermidades tendem a diminuir a partir de métodos mais novos e eficazes.

Quer saber mais sobre os possíveis tratamentos regenerativos para as doenças ortopédicas? Então, continue lendo este texto!

Doenças ortopédicas

As doenças ortopédicas dizem respeito aos problemas presentes nos ossos, tendões e ligamentos. Assim sendo, sabemos que se tratam de problemas muito incômodos, havendo a necessidade de se  buscar médicos especialistas como a equipe do Regenius Instituto.

Conheça alguns problemas ortopédicos

1.    Tendinite

A tendinite é quando o tendão — fibra responsável por unir o músculo ao osso — sofre uma lesão ou uma inflamação. Essa doença se caracteriza por provocar muita dor e inchaço no tendão, podendo afetar qualquer parte do corpo, porém são mais frequentes no ombro, no punho, na mão, no joelho e no tornozelo.

2.    Bursite

É uma inflamação da bursa sinovial — um tecido que atua como uma pequena almofada localizada no interior de uma articulação, evitando o atrito entre o tendão e o osso. No caso da bursite no ombro, existe uma dor localizada na parte superior e anterior do ombro e uma dificuldade de movimento.

3.    Distensão muscular

É quando acontece de um músculo ser esticado demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo o músculo envolvido.

4.    Ruptura de ligamento

Muito comum em práticas esportivas, ela acontece quando o pé está fortemente apoiado no chão e a perna sofre uma rotação brusca. Em decorrência do grande número de pessoas atingidas por esses problemas, novos tipos de tratamentos são necessários. Os tratamentos regenerativos têm destaque na área.

Tratamentos regenerativos na ortopedia

Tratamentos regenerativos são bastante comuns na área da saúde. De maneira geral, trata-se de procedimentos que aceleram o ritmo de regeneração das funções normais de tecidos.

Na área da ortopedia, os tratamentos regenerativos obtiveram um maior destaque, trazendo bons procedimentos e bons resultados. Apesar de haver um leque de possibilidades de tratamento, cada caso é único e necessita de um tratamento adequado para se ter uma melhora efetiva.

 As doenças ortopédicas são frequentes na população e apresentam sintomas muito desconfortáveis. Com o avanço da medicina e a possibilidade de tratamentos regenerativos, essas enfermidades tendem a diminuir a partir de métodos mais novos e eficazes.

Quer saber mais sobre os possíveis tratamentos regenerativos para as doenças ortopédicas? Então, continue lendo este texto!

Doenças ortopédicas

As doenças ortopédicas dizem respeito aos problemas presentes nos ossos, tendões e ligamentos. Assim sendo, sabemos que se tratam de problemas muito incômodos, havendo a necessidade de se  buscar médicos especialistas como a equipe do Regenius Instituto.

Conheça alguns problemas ortopédicos

1.    Tendinite

A tendinite é quando o tendão — fibra responsável por unir o músculo ao osso — sofre uma lesão ou uma inflamação. Essa doença se caracteriza por provocar muita dor e inchaço no tendão, podendo afetar qualquer parte do corpo, porém são mais frequentes no ombro, no punho, na mão, no joelho e no tornozelo.

2.    Bursite

É uma inflamação da bursa sinovial — um tecido que atua como uma pequena almofada localizada no interior de uma articulação, evitando o atrito entre o tendão e o osso. No caso da bursite no ombro, existe uma dor localizada na parte superior e anterior do ombro e uma dificuldade de movimento.

3.    Distensão muscular

É quando acontece de um músculo ser esticado demais, gerando a ruptura de algumas fibras musculares ou de todo o músculo envolvido.

4.    Ruptura de ligamento

Muito comum em práticas esportivas, ela acontece quando o pé está fortemente apoiado no chão e a perna sofre uma rotação brusca. Em decorrência do grande número de pessoas atingidas por esses problemas, novos tipos de tratamentos são necessários. Os tratamentos regenerativos têm destaque na área.

Tratamentos regenerativos na ortopedia

Tratamentos regenerativos são bastante comuns na área da saúde. De maneira geral, trata-se de procedimentos que aceleram o ritmo de regeneração das funções normais de tecidos.

Na área da ortopedia, os tratamentos regenerativos obtiveram um maior destaque, trazendo bons procedimentos e bons resultados. Apesar de haver um leque de possibilidades de tratamento, cada caso é único e necessita de um tratamento adequado para se ter uma melhora efetiva.

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Quais os tratamentos regenerativos?

Os procedimentos a seguir são todos ambulatoriais. Além disso, em todos eles, pode existir a necessidade de mais de uma sessão. Veja os tratamentos regenerativos mais comuns:

1.    Tratamentos com células-tronco

Uma célula-tronco não possui uma função corporal específica, porém ela tem a capacidade de se desenvolver, funcionando como uma célula de tendão ou de cartilagem, por exemplo. Os médicos especialistas que utilizam a célula-tronco como forma de terapia acreditam que, quando colocada em um determinado ambiente, ela pode se transformar para atender a uma determinada necessidade.

A exemplo disso, as células-tronco colocadas em um tendão de Aquiles danificado são conduzidas para se transformarem em células saudáveis desse tendão. As células-tronco que são usadas para o procedimento do paciente, geralmente, são coletadas da gordura, do sangue ou da medula óssea.

2.    Plasma rico em plaquetas (PRP)

Alguns especialistas tendem a acreditar que as propriedades curativas naturais que podem ser encontradas nas plaquetas e no plasma do sangue podem ser usadas para tornar a cura e o reparo de lesões esportivas mais simples e eficazes. O PRP é injetado ou aplicado na área lesada para se fazer o PRP, em que o sangue é retirado do paciente e depois processado — muitas vezes usando-se uma centrífuga — para criar uma solução concentrada de plaquetas e plasma (PRP).

3.    Proloterapia

O fluxo sanguíneo aumenta com a inflamação e consegue atrair células — granulócitos, monócitos, macrófagos e fibroblastos — que podem ter a capacidade de reparar e curar tecidos que apresentam algum dano. As frequentes lesões esportivas, geralmente, apresentam algum tipo de inflamação, mas em algumas situações, ela diminui antes que a lesão tenha cicatrizado. Durante a proloterapia, o médico injeta um irritante na área lesada, o que deixa a inflamação temporariamente maior. A intenção é que a inflamação maior facilite a cura.

Terapias de alto nível e resultados

Além das terapias citadas anteriormente, dois métodos destacam-se pela sua eficácia e abordagem benéfica a curto, médio e longo prazo para o paciente, são eles: Visco-Regen e Orto-Laser. Ambos são realizados no Regenius Instituto, um local focado em oferecer o melhor que a ciência desenvolve, sempre levando em consideração os estudos e resultados nos mais renomados laboratórios de todo o mundo.

A seguir, confira um pouco dos tratamentos regenerativos utilizados por atletas de alto rendimento e que podem ser a solução para os seus problemas!

4.    Visco-Regen

O visco-Regen é um tratamento que melhora a qualidade do líquido responsável pela lubrificação e pela nutrição dos tendões e das cartilagens das articulações. É um método que é realizado por meio de um conjunto de substâncias que são infiltradas sob anestesia local.

Sua utilização é feita principalmente com o intuito de:

  • Proporcionar a lubrificação adequada no local;
  • Oferecer um efeito analgésico;
  • Proporcionar efeito anti-inflamatório;
  • Gerar a reconstrução dos vasos sanguíneos do local;
  • Proteger e hidratar as estruturas.

Para a realização, o procedimento não demanda internação e pode ser feito no próprio consultório, utilizando-se apenas uma anestesia local antes da aplicação. Alguns pacientes já sentem os benefícios na primeira aplicação.

5.   Orto-laser

Esse tipo de tratamento utiliza a energia do LASER (Luz Amplificada pela Emissão Estimulada de Radiação), tratando a dor e estimulando o reparo de lesões esportivas.

Com um acompanhamento de médicos especializados indicando os tratamentos regenerativos mais adequados para cada caso, o problema ortopédico tem grandes chances de decrescer ou, até mesmo, sumir.

Para ficar mais informado sobre os tratamentos regenerativos de problemas ortopédicos, bem como entender como é cada procedimento e quais são os métodos mais adequados para cada doença, basta entrar em contato com o Regenius Instituto e tirar todas as suas dúvidas sobre tratamentos e procedimentos, com uma equipe especializada no assunto. Priorize sempre a sua saúde e a sua qualidade de vida!

12 de agosto de 2021 0 comment
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Por que as dores aumentam no frio?

by regenius 29 de julho de 2021

O frio chegou mais cedo esse ano, e com ele as as dores aumentam no frio. Mas por que isso acontece? Quando muda a estação, mudam também a nossa rotina. As pessoas em geral tomam menos água, mudam a alimentação e fazem menos atividades físicas.

Estudos publicados recentemente pelo centro de manejo de dor da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, comprovaram que há uma relação direta entre variações de pressão e temperatura com a frequência e a intensidade de dores crônicas.

Para 37% da população brasileira que sofre com dores crônicas, segundo a Sociedade Brasileira de Estudo da Dor, a situação pode piorar. De acordo com o médico ortopedista, Dr. Otávio Melo, é importante estudar diretamente a causa do problema para encontrar maneiras cada vez mais eficazes de solucionar os transtornos. Isso quer dizer que as pessoas que sentem muitas dores devem procurar um especialista para investigar as causas.

“Basicamente, com a temperatura mais baixa, é normal o paciente se retrair e contrair mais. Isso faz com que os músculos fiquem mais tensionados, causando o aumento das dores”, explica.

Cientificamente, sabe-se que os tecidos musculares se contraem em resposta ao estímulo do sistema nervoso para que o nosso organismo consiga se “defender” do frio. Segundo ele, o ideal é não parar de se exercitar no inverno. “Esse é o principal fator que contribui para o aumento das dores. Portanto, o ideal é continuar se movimentando normalmente e não se esquecer do aquecimento antes de qualquer exercício”, afirma o médico.

Para saber quais as causas das dores é indispensável que seja realizada uma avaliação especializada e definido o diagnóstico. Só assim o tratamento poderá ser eficiente e levar ao alívio dos sintomas de uma maneira constante. Quer conhecer as melhores opções de tratamento mais eficientes para se livrar das dores ? Converse conosco agora mesmo pelo link abaixo.


Conversar com um especialista !

Ao ficar mais encolhido, contraindo os músculos, ou aumentando a curvatura da coluna, busca-se uma forma de tentar reter mais o calor no corpo durante os dias frios. Mas isso não é bom e ajuda a aumentar as dores. Vestir roupas quentes, alongar-se e manter a postura adequada são atitudes essenciais, segundo o ortopedista. “É comum as pessoas andarem encolhidas para espantar o frio. O ideal é manter a atenção e evitar esse tipo de atitude”, aconselha.

O especialista alerta, as dores aumentam no frio devido a diversos fatores!

De acordo com o especialista, as dores desencadeadas pela inflamação das articulações, ou seja, pacientes que possuem artrite, o frio é um importante agravante. Em muitos casos, acontece uma acentuação de quadros de artrite, artrose, dores articulares e lombalgias. Especialistas indicam que, se houver inchaço associado às dores, devem-se alternar compressas quentes e frias para ativar a circulação e reduzir o edema. No entanto, o alerta é para procurar um médico em caso de dor intensa.

Por que as dores aumentam no frio?

O frio pode aumentar os sintomas de dor, mas não piora nem causa a doença reumática. O problema é a constrição da circulação sanguínea e dos tecidos, dos tendões e dos músculos pelo corpo visando ao armazenamento de calor. Ou seja, os vasos ficam mais estreitos, e as articulações sofrem com isso. Se o paciente já tiver sofrido lesão, ele terá a percepção da piora da dor e o aumento da dificuldade para se movimentar, além de rigidez nas juntas.

Pés e mãos sofrem mais, de acordo com o especialista. São regiões cuja temperatura corporal é menor. Para reduzir os sintomas, a recomendação é proteger-se do frio com agasalhos apropriados, luvas e recorrer a banhos de água morna e ao uso de bolsas térmicas nas áreas doloridas. Atividade física orientada e de baixo impacto também ajuda bastante.

Por que as dores aumentam no frio?

Os vasos também se contraem, levando menos sangue às extremidades do corpo, o que acarreta uma diminuição do fluxo sanguíneo nas articulações e, por consequência, a manifestação da dor, explicou o ortopedista Otávio Melo.

Pessoas que não possuem lesão prévia podem desenvolver uma sensibilidade quando submetidas a essas condições. Isso pode acontecer devido a um fator genético, geralmente, são pessoas que já possuem uma predisposição a possuírem terminações nervosas mais exacerbadas devido à sequência dos seus genes.

Prevenção e tratamento – Com o clima mais frio, muitas pessoas suspendem a prática de exercícios físicos, o que não é recomendado. “A melhor forma de evitar as dores nos dias mais frios é manter o corpo em movimento, fazer alongamentos e não dispensar as caminhadas”, ressaltou Otávio.

Tomar banho quente, colocar bolsas de água quente sobre a área dolorida e se agasalhar bem costumam ser medidas que atenuam os sintomas. Se as dores forem frequentes ou causadas por fraturas antigas, que voltam a doer com o frio, procure um médico.

Para conhecer mais sobre os tratamentos, clique no LINK.

Caso seja do seu interesse agendar um horário para avaliação personalizada com um dos especialistas de nossa confiança, basta clicar no botão abaixo.

29 de julho de 2021 0 comment
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Como os atletas olímpicos se recuperam das lesões?

by regenius 27 de julho de 2021
Tratamento de lesões em atleta – IMAGEM: CBF/BTL

Muitas das lesões que ocorrem em atletas durante as Olimpíadas são consequência do grande esforço físico exigido pelo esporte de alta performance.

Os jogos olímpicos reúnem, de 4 em 4 anos, os melhores atletas do mundo na disputa por medalhas nas principais modalidades esportivas do planeta. Para chegar até lá, formam-se os grandes campões; mas por outro lado outros tantos ficam no meio do caminho, devido às lesões.

Um estudo publicado na principal revista de Traumatologia Desportiva, analisou que dos 456 jogos durante as Olimpíadas de Atenas, na Grécia, ocorreram 377 lesões, em uma média de 0,8 lesões por jogo.

Do número total de lesões, cerca de 46% foram contusões, 13% entorses e 10% rupturas de fibras musculares – há um predominância de lesões ortopédicas quando o assunto é alto rendimento

Lesões ortopédicas mais comuns nos atletas de alta performance

As causas mais comum de lesões em atletas corredores de rua

1 – Entorses no joelho: Colocam em perigo as estruturas nobres como o menisco, ligamento cruzado anterior e mais outros.

2- Estiramento Muscular: Dependendo do nível pode necessitar de meses para recuperação

3 – Luxações no Ombro: Especialmente para aqueles que trabalham muito os membros superiores no esporte

Tratamentos utilizados nas lesões dos atletas das olímpiadas

Se por um lado muitas lesões ocorrem nesses atletas., por outro temos um exército ainda maior de profissionais pesquisando como fazer para recuperá-los o mais rápido possível, e de preferência sem que ocorra perda de rendimento esportivo.

Imaginemos como é doloroso para alguém passar décadas se preparando e treinando por horas a fio diariamente e se deparar com a interrupção de um sonho olímpico devido a uma lesão bem às vésperas da competição.

Algumas empresas se especializaram no desenvolvimento de produtos e equipamentos que permitem acelerar a recuperação dessas lesões, estimular a regeneração dos tecidos, e assim evitar que corram afastamentos prolongados dos atletas em seus esportes. Dentre esses métodos destacamos os modernos Ortolaser, Wave-Regen e Magneto-Regen que utilizam ondas físicas para estimular a renovação de tecidos lesionados no esporte.

A boa notícia é que no Brasil algumas clínicas de ponta já disponibilizam esses mesmos métodos aprovados pelos atletas olímpicos em seu dia-a-dia, com isso todas as pessoas podem ter acesso à mesma tecnologia que os principais medalhistas usam para recuperarem suas lesões.

Estes são os principais e mais tecnológicos métodos de tratamentos físicos:

“Imagens BTL/COB”

Wave-Regen:

Trata-se de um tratamento não invasivo, por meio do qual estímulos físicos geram rápida variação de pressão sobre o local tratado, e que promove, dessa maneira, a formação de novos vasos sanguíneos, liberação de fatores de crescimento, melhora da nutrição e oxigenação, regeneração dos tecidos, redução da dor entre diversos benefícios

Indicado para lesões e inflamações agudas e crônicas dos tendões, músculos e outros tecidos tanto do sistema locomotor quanto em outros órgãos do corpo que tenham a nutrição sanguínea prejudicada por algum motivo

(Muito utilizado na preparação de atletas das olimpíadas para evitar as lesões) – para saber mais sobre o método clique aqui

 

Maquina Magneto Regen

Magneto-Regen

É uma terapia inovadora sua tecnologia é baseada no campo eletromagnético de alta intensidade, que influencia positivamente o tecido humano. Os efeitos terapêuticos incluem alívio da dor, cicatrização de fraturas, mio relaxação, mio estimulação e mobilização articular

influencia positivamente o tecido humano. Os efeitos terapêuticos incluem alívio da dor, cicatrização de fraturas, mio relaxação, mio estimulação e mobilização articular.

A resposta ao procedimento é individual. Alguns pacientes necessitam apenas de uma sessão se associada a outros tratamentos — fisioterapia e medicação. Outros podem se beneficiar por meses ou até alguns anos e voltar a sentir dor. Nesses casos, o procedimento pode ser repetido – para saber mais sobre o método clique aqui


“Imagens BTL/COB”

Radio-Regen

Uma técnica  sem necessidade de cirurgia ou internação, de rápida execução e resultados promissores, que tem trazido alívio e devolvido a qualidade de vida para esses indivíduo é o uso da radiofrequência.

O tratamento utiliza corrente elétrica em alta frequência por meio de eletrodos que inativam os nervos responsáveis pela percepção da dor no paciente.

Nos pacientes com dor crônica a radiofrequência atua nos nervos responsáveis pela condução do estímulo de dor crônica, que já estão sensibilizados e alterados pela doença – para saber mais sobre o método clique aqui 

“Imagens BTL/COB”

Ortolaser 

Ao contrário da terapia a laser de baixo nível, a alta potência e a escolha do comprimento de onda correto do ORTOLASER permitem a penetração profunda dos tecidos e, através de um processo natural de transferência de energia (bioestimulação e efeito fotomecânico), acelera significativamente a cicatrização e a regeneração dos tecidos.

O ORTOLASER oferece uma forma poderosa e não viciante de tratamento da dor aguda e é eficaz especialmente no tratamento de lesões esportivas, por exemplo lesão muscular ou distorção articular e dor lombar causada por e hérnia de disco ou distúrbios na região cervical, causando dor no pescoço. (tratamento chave nas lesões dos atletas das olímpiadas por exemplo) – para saber mais sobre o método clique aqui

Image

Todos esses métodos de tratamentos para lesões em atletas olímpicos, são também aplicados em pacientes da clinica Regenius – Fale já com um de nossos profissionais!


Conversar com um especialista !

Aviso Legal :

Instituto Regenius CNPJ 18.665.900/001-13

Rua Gonçalves Dias, 82, Funcionários – Belo Horizonte

1. As informações contidas nesse material (áudio, vídeo, imagem ou texto) são caráter meramente informativo, não substituem consultas e não tem objetivo de sugerir a realização de tratamentos específicos (que somente podem ser indicados por profissionais de saúde após diagnóstico e avaliação individualizada).

2. Os métodos demonstrados podem corresponder tanto a procedimentos já regulamentados quanto experimentais, de acordo com a normatização dos respectivos Conselhos Federais à época da veiculação ou do acesso. Os dados apresentados são embasados tanto em artigos científicos publicados na literatura internacional, quanto em experiência clínica e opiniões de especialistas.

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Referências Legais

Resolução COFFITO 532/21

Resolução COFEN 564/17

Resolução CFM 1974/11 – Artigo 8º

Despacho CFM 143/19 – Artigo 75

Lei de Liberdade Econômica 13874/19 – Artigo 4º, Inciso VIII c/c Artigo 5º

Responsáveis Técnicos

Dra. Lorena Nunes – Enfermeira – COREN 375466 – ENF

Dra. Paloma Diniz – Fisioterapeuta – CREFITO-4 228669-F

Dr. Otávio de Melo Silva Júnior – Médico Ortopedista – CRMMG 41116 – RQE 25306

27 de julho de 2021 0 comment
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Mais proteína, menos calorias… e ossos mais fracos?

by Otávio Melo 10 de maio de 2025

Dietas ricas em proteína ganharam status de protagonistas nas últimas décadas. Seja para emagrecer, preservar músculos durante o envelhecimento ou manter a saciedade, a proteína é constantemente apontada como um dos pilares da boa alimentação.

Do outro lado, a restrição calórica moderada é considerada por muitos como uma ferramenta eficiente de controle de peso, melhora metabólica e até promoção da longevidade. E se combinássemos as duas estratégias?

A lógica dominante diria: “você vai perder gordura, preservar o músculo e proteger seus ossos.”

O que a ciência já sabe: músculo e osso são interdependentes

Na literatura científica, é amplamente aceito que massa muscular e massa óssea caminham juntas:

  • Músculo contrai → gera carga sobre o osso;

  • O osso responde formando mais matriz e fortalecendo-se;

  • Isso é especialmente verdadeiro durante crescimento, reabilitação ou exercícios de impacto.

👉 Estudos clínicos e populacionais mostram que:

    • Pessoas com maior massa magra tendem a ter melhor densidade mineral óssea (DMO);

    • A sarcopenia (perda de músculo) é fator de risco independente para osteoporose e fraturas;

    • A combinação de obesidade + sarcopenia (sarcopenia obesogênica) é especialmente prejudicial ao osso.

Haveria algo errado com esses achados científicos ?

Um estudo da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, publicado em janeiro de 2025 na revista JBMR Plus, acendeu um alerta silencioso. Ao analisar os efeitos de uma dieta com menos calorias e mais proteína em um modelo experimental rigorosamente controlado, os autores encontraram um resultado inesperado:

Mais músculo. Menos gordura. E ossos mais fracos.

Vamos entender por que isso aconteceu, qual foi o protocolo utilizado, o que o estudo mostra — e o que ele não mostra — além de discutir os importantes vieses metodológicos que precisam ser conhecidos para interpretar os dados com responsabilidade.


🔬 Como o estudo foi conduzido?

A pesquisa foi realizada com sessenta ratas fêmeas adultas da linhagem Wistar Hannover, mantidas sob condições laboratoriais controladas por oito semanas. As cobaias foram divididas em três grupos alimentares:

Grupo Calorias totais Teor de proteína Protocolo
C (controle) 100% Padrão Dieta ad libitum (à vontade)
R (restrição calórica) 70% Padrão Restrição calórica
H (hiperproteico) 70% Alta proteína Restrição calórica + aumento de proteína
A proposta do grupo H era simular uma prática comum em contextos de emagrecimento: redução calórica associada a maior ingestão proteica, visando preservar massa magra.

Ou seja:

  • O grupo controle representava uma dieta de manutenção;

  • O grupo R simulava uma dieta restritiva comum;

  • O grupo H testava a combinação: menos calorias + mais proteína — algo semelhante ao que muitos planos de emagrecimento adotam hoje em clínicas e academias.


🧪 O que foi avaliado?

  1. Composição corporal (DXA): massa magra, massa gorda, peso corporal;

  2. Microestrutura óssea (μCT): tíbia, fêmur, vértebra L5;

  3. Histomorfometria óssea: número de osteoblastos, osteoclastos e adipócitos da medula;

  4. Cultivo celular da medula óssea: avaliação da osteoclastogênese in vitro.


📊 O que os resultados mostraram?

💪 Composição corporal

  • O grupo H preservou a massa magra mesmo com menos calorias.

  • Houve redução significativa da gordura corporal.

Massa gorda final
C: 51,4g
R: 17,4g
H: 6,9g

✅ Até aqui, parece o cenário ideal.


🦴 Estrutura óssea

Mas os dados da microtomografia revelaram:

  • Redução do volume trabecular (BV/TV);

  • Maior separação entre trabéculas (Tb.Sp);

  • Redução da espessura cortical (Ct.Th).

BV/TV (%) Tb.Sp (µm)
C: 73,7 0,11
R: 63,8 0,12
H: 61,1 0,13

❌ Mesmo com mais músculo, os ossos estavam mais frágeis.


🧫 Gordura na medula óssea (MAT)

O número de adipócitos na medula da tíbia foi surpreendente:

Adipócitos/mm²
C: 3,27
R: 16,7
H: 41,19

A MAT é um marcador associado à perda de densidade óssea, envelhecimento e doenças como a anorexia nervosa. Sua expansão afeta diretamente o ambiente hematopoiético e o metabolismo ósseo.


🔬 Osteoclastogênese in vitro

Ao cultivar células da medula das ratas, o grupo H apresentou:

  • Maior diferenciação de osteoclastos;

  • Indício claro de aumento da reabsorção óssea.

Osteoclastos por poço
C: 105
R: 19
H: 130

🧩 O paradoxo: mais músculo, menos osso

O modelo experimental revelou um fenômeno fisiológico paradoxal: preservação de massa magra associada a comprometimento estrutural do esqueleto.

O estudo da USP levanta uma hipótese poderosa e preocupante, que ainda não foi validado em humanos, com diferentes fontes proteicas e controle dos múltiplos sistemas envolvidos.

Mas o que poderia estar por trás disso?


⚠️ Qual foi a proteína utilizada no estudo?

Agora chegamos ao ponto crítico da interpretação.

📎 Trecho do artigo original:

“The C, R, and H groups received 140, 140, and 460 g/kg of casein, respectively.” (Romano et al., JBMR Plus, 2025)

Isso mesmo: o estudo utilizou exclusivamente a caseína como única fonte proteica, elevando sua concentração para 460 g/kg de dieta no grupo H. Isso representa uma quantidade muito acima da ingestão habitual — e mais importante ainda:

A caseína é uma proteína encontrada no leite, e não faz parte da dieta normalmente utilizada por ratas adultas.

🧠 E por que isso importa tanto?

Porque como os roedores são animais herbívoros por natureza, e seu sistema digestivo não é fisiologicamente adaptado para processar grandes quantidades de proteína animal — muito menos proteína láctea isolada em doses elevadas.

Além disso, a caseína é conhecida na literatura científica por, em altas concentrações, provocar efeitos colaterais relevantes em modelos animais:

⚠️ O que já foi observado com caseína em roedores:

  1. Alterações na microbiota intestinal
    → Redução da diversidade microbiana e aumento de bactérias pró-inflamatórias.

  2. Aumento da permeabilidade intestinal (“leaky gut”)
    → Maior translocação de endotoxinas que afetam o eixo intestino–osso.

  3. Estímulo inflamatório crônico subclínico
    → Elevação de citocinas como IL-6 e TNF-α, que favorecem a reabsorção óssea.

  4. Redução da digestibilidade proteica em altas doses
    → Especialmente quando há restrição energética, como no grupo H.

  5. Redução da absorção proteica em ambiente de estresse calórico

🧪 O que o estudo não mediu

O modelo também não avaliou nenhum marcador de atividade metabólica óssea nem sistêmica, como:

    • Vitamina D

    • Paratormônio (PTH)

    • P1NP (propeptídeo do colágeno tipo 1)

    • C-Tx (telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo 1)

    • Osteocalcina

    • Deoxipiridinolina (DPD)

    • Calcitonina

    • Cálcio sérico total ou iônico

    • Albumina

    • Fosfatase alcalina (ALP) ou óssea

    • Fosfatase ácida (TRAP)

    • Creatinoquinase (CPK)

    • Íons séricos relacionados ao metabolismo ósseo

Ou seja, não sabemos se a proteína utilizada pelos pesquisadores (caseína) foi de fato absorvida, nem se gerou inflamação ou alterações hormonais.

Sem dosagens bioquímicas no sangue, não podemos saber se os efeitos locais observados no osso e na medula têm reflexo sistêmico (circulante). Ou seja:

O estudo mostrou o que estava acontecendo nos ossos e nas células da medula, mas não como o organismo inteiro estava reagindo bioquimicamente.

Essa é uma limitação importante, especialmente porque:

  • O PTH, a vitamina D e a osteocalcina são marcadores sensíveis e precoces de mudanças no metabolismo ósseo;

  • A ausência de dados como cálcio sérico impede avaliação do balanço mineral;

  • E a fosfatase alcalina óssea ou o P1NP ajudariam a confirmar se houve supressão da formação óssea, como sugerem os dados histológicos.


🧬 Limitações adicionais do estudo

  • Modelo apenas com ratas fêmeas, sem controle do ciclo hormonal;

  • Ausência de avaliação da atividade física espontânea;

  • Curto período experimental (8 semanas);

  • Modelo fechado, sem variações alimentares, emocionais ou sociais como em humanos.


✅ O que o estudo realmente mostra

“Em RATAS ADULTAS sob restrição calórica, o aumento da ingestão DE CASEÍNA foi associado à preservação da massa magra, mas também à piora da qualidade óssea, aumento da gordura na medula e maior reabsorção do osso.”

📉 Limitações adicionais do modelo

  1. Animais exclusivamente fêmeas, com possíveis flutuações hormonais (ciclo estral não monitorado);

  2. Sem controle da atividade física espontânea;

  3. Modelo de 8 semanas, que representa uma janela curta para alterações esqueléticas em seres humanos;

  4. Não aplicável a dietas humanas reais, que incluem alimentos variados e são influenciadas por múltiplos fatores: estresse, sono, fármacos, genética, etc.


🚫 O que este estudo não permite afirmar

  • Que dietas hiperproteicas são prejudiciais a humanos;

  • Que ingerir proteínas enfraquece os ossos;

  • Que músculo causa perda óssea;

  • Que devemos reduzir proteína em dietas clínicas.


🧭 O que podemos aprender

  • O tipo de proteína importa;

  • A saúde óssea é mais sensível à restrição calórica do que à massa muscular isoladamente;

  • O osso é afetado por múltiplos sistemas: hormonal, intestinal, inflamatório, energético;

  • e principalmente:

“Quando a proteína ingerida não é fisiológica para o organismo e é administrada sob condições de estresse energético crônico, podem haver prejuízos desastrosos a vários órgãos e tecidos.”

Apesar de abordar a saúde óssea, não foram realizadas análises de integridade intestinal, inflamação sistêmica ou composição da microbiota. Isso é uma lacuna importante, pois o eixo intestino–sistema imune–osso é cada vez mais reconhecido como determinante na regulação da formação e reabsorção óssea, especialmente em estados de estresse calórico.


🔋 A restrição calórica por si só já compromete a saúde óssea

Tanto o grupo R quanto o grupo H apresentaram perda estrutural óssea significativa, o que indica que a restrição energética de 30% aplicada ao longo de 8 semanas já foi suficiente para causar redução da formação óssea e ativação da reabsorção, independentemente da quantidade de proteína.

Portanto, o prejuízo ósseo pode ter sido mais consequência do déficit calórico do que da proteína em si.

Dessa forma, esse estudo experimental não serve como base para prescrição dietética em humanos.


📎 Referência científica original

Romano BC, Araújo IM, Ribeiro MSP, Silva LTP, Dick-de-Paula I, Fukada SY, et al.
Low-calorie and high-protein diet has diverse impacts on the muscle, bone, and bone marrow adipose tissues.
JBMR Plus. 2025 Jan;9(1):ziae150.
https://doi.org/10.1093/jbmrpl/ziae150


📌 Veja também

Divulgação oficial da pesquisa pela USP:
👉 https://www.fmrp.usp.br/pb/arquivos/18238

10 de maio de 2025 0 comment
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Vem aí um novo “Mounjaro” sem agulhas ?

by Otávio Melo 3 de maio de 2025

🧬 Vem aí um novo “Mounjaro” sem agulhas

Três vezes mais potente que o Ozempic, novo comprimido pode aposentar as canetas.

Imagine um comprimido capaz de promover a mesma perda de peso dos medicamentos mais potentes do mercado — mas sem injeções, sem agulhas, sem refrigeração.

Essa é a proposta do Orforglipron, o novo medicamento oral da farmacêutica Eli Lilly, que está sendo testado como uma alternativa revolucionária no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2. Embora ainda não esteja aprovado para uso clínico, os estudos já despertam atenção mundial por seus resultados expressivos.


🔬 O que é o Orforglipron?

O Orforglipron é um agonista oral do receptor de GLP-1, mesma classe de medicamentos que inclui Ozempic, Wegovy e Mounjaro — tradicionalmente aplicados por injeção.

Diferentemente deles, o Orforglipron é uma molécula não peptídica, o que permite sua absorção pelo trato digestivo sem degradação, tornando possível a administração em forma de comprimido diário, sem necessidade de jejum nem refrigeração.


📉 O que mostram os estudos?

🔹 Estudo de fase 2 (New England Journal of Medicine, 2023)

  • População: adultos com obesidade ou sobrepeso (sem diabetes);

  • Duração: 36 semanas;

  • Resultado: perda de até 14,7% do peso corporal com uso exclusivo de comprimidos, a depender da dose;

  • Destaque: pacientes que usaram as doses mais altas chegaram a perder cerca de 15 kg, sem uso de agulhas.
    📚 Fonte: NEJM, 2023 – Oforglipron


🧪 Em que fase está o Orforglipron?

O medicamento está atualmente em estudos de fase 3, como o ensaio clínico ACHIEVE-1, que investiga sua eficácia e segurança em uma população maior, incluindo pacientes com diabetes tipo 2.

Estudos de fase 3 são etapas avançadas e determinantes no desenvolvimento de medicamentos. Neles, os efeitos observados nas fases anteriores são testados em larga escala, com maior diversidade de pacientes. Com base nesses resultados, o medicamento pode ser submetido à aprovação regulatória por órgãos como o FDA (EUA) e a Anvisa (Brasil).

🔍 Resultados preliminares do estudo ACHIEVE-1:

  • Redução da hemoglobina glicada (A1C): entre 1,3% e 1,6% após 40 semanas de uso;

  • Mais de 65% dos pacientes atingiram A1C ≤ 6,5%, valor considerado abaixo do limiar diagnóstico para diabetes pela ADA;

  • Perda de peso média: 7,2 kg na dose de 36 mg;

  • Com doses menores (3 mg e 12 mg), a perda foi de 4,2 kg e 5,2 kg, respectivamente;

  • Observação importante: os participantes ainda não haviam atingido o platô de perda de peso ao final do estudo — indicando potencial de perda adicional com o uso contínuo.
    📚 Fonte: Revista Galileu – 2025


📊 Comparativo com outros tratamentos

Tratamento Via Perda de peso média (%) População estudada
Ozempic Injetável ~5–7% Diabetes tipo 2
Rybelsus Oral ~4–5% Diabetes tipo 2
Wegovy Injetável ~15% Obesidade
Mounjaro Injetável ~15–21% Obesidade
Orforglipron Oral até 14,7% (fase 2) Obesidade
Cirurgia bariátrica Cirúrgico ~25–30% Obesidade grave

📌 Ou seja: em termos de perda de peso, o Orforglipron foi até três vezes mais eficaz que o Ozempic, e se aproximou dos melhores resultados da tirzepatida (Mounjaro) — com a vantagem de ser um comprimido diário, sem agulhas.


⚠️ Quais são os riscos?

Assim como qualquer tratamento, o uso do Orforglipron pode provocar efeitos colaterais. Os mais comuns observados nos estudos foram náuseas, diarreia, constipação, indigestão e vômito — sintomas geralmente leves a moderados e semelhantes aos de outros medicamentos da mesma classe (GLP-1).

Já a cirurgia bariátrica, apesar de ser o método mais eficaz em termos absolutos de perda de peso, envolve riscos significativos, como:

  • Complicações cirúrgicas (sangramentos, infecções, fístulas);

  • Deficiências nutricionais crônicas (ferro, B12, vitamina D, cálcio);

  • Síndrome de dumping (queda de pressão e sintomas digestivos após refeições);

  • Reganho de peso em até 30% dos casos sem seguimento multidisciplinar;

  • Necessidade de reoperações ou intervenções complementares.
    Além disso, exige mudanças permanentes no estilo de vida, suplementação contínua e acompanhamento médico rigoroso.


📍 Conclusão

O Orforglipron representa uma das inovações mais promissoras no tratamento da obesidade: um comprimido diário, com eficácia comparável às terapias injetáveis mais potentes, sem agulhas e sem os riscos da cirurgia.

Embora ainda esteja em fase de testes, tudo indica que ele poderá transformar a forma como tratamos o excesso de peso nos próximos anos — oferecendo uma solução mais prática, confortável e acessível para milhões de pessoas.


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3 de maio de 2025 0 comment
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6 Descobertas Incríveis Sobre o Uso da Metformina na Artrose de Joelho

by Otávio Melo 24 de abril de 2025

A dor crônica no joelho tem novo inimigo: a metformina

A artrose de joelho (ou osteoartrite) é uma das doenças mais incapacitantes do mundo. Estima-se que mais de 365 milhões de pessoas sofram com essa condição globalmente, principalmente aquelas com sobrepeso ou obesidade, onde o impacto nas articulações é ainda mais severo devido ao peso corporal e ao quadro inflamatório associado ao excesso de gordura​.

Até recentemente, os tratamentos disponíveis para a artrose de joelho eram limitados a analgésicos, fisioterapia, infiltrações e, em estágios mais avançados, cirurgia. No entanto, um estudo clínico inédito publicado na revista JAMA (abril de 2025) trouxe um novo protagonista para esse cenário: a metformina, um medicamento amplamente usado no tratamento do diabetes tipo 2 há mais de 60 anos​.


📚 O estudo: onde foi publicado, quem fez e por que ele é importante

O estudo, liderado pela pesquisadora Dra. Feng Pan e equipe da Monash University, Austrália, foi publicado na JAMA (Journal of the American Medical Association) em abril de 2025. Ele é um dos primeiros ensaios clínicos randomizados, duplo-cego e controlado por placebo a investigar se a metformina pode aliviar dor, rigidez e perda funcional em pacientes com osteoartrite de joelho e sobrepeso/obesidade​.

🔬 O que torna esse estudo ainda mais relevante é sua metodologia: conduzido inteiramente via telemedicina, em um contexto pós-pandemia, ele alcançou alta taxa de adesão e segurança, provando que a ciência pode ser acessível e moderna.


🧪 Metodologia: como o estudo foi feito

O ensaio envolveu 107 participantes com média de idade de 58,8 anos, sendo 68% mulheres, todos com diagnóstico de osteoartrite sintomática e IMC ≥25. Eles foram divididos em dois grupos:

  • Grupo Metformina (n=54): tomaram 2000 mg/dia do medicamento por 6 meses.

  • Grupo Placebo (n=53): receberam um comprimido visualmente idêntico, mas inativo.

Os participantes foram avaliados antes, aos 3 e aos 6 meses usando:

  • Escala Visual Analógica de Dor (VAS)

  • Índice WOMAC (Western Ontario and McMaster Universities Osteoarthritis Index)

  • Avaliação de Qualidade de Vida (AQoL-8D)

  • Critérios de resposta OMERACT-OARSI


📈 Resultados: o que os números mostraram

✅ Redução significativa da dor

  • Metformina: redução média de –31,3 mm na VAS

  • Placebo: redução média de –18,9 mm

🟢 Diferença entre os grupos: –11,4 mm (p = 0,01) — estatisticamente significativa e clinicamente relevante.

✅ Melhora nos índices de rigidez e função:

  • Rigidez WOMAC: –56,9 no grupo metformina vs –26,7 no grupo placebo (p = 0,01)

  • Função WOMAC: –426,1 vs –221,7 (p = 0,009)

  • Dor WOMAC: –113,9 vs –68,2 (p = 0,045)

📊 Efeito moderado com tamanho de efeito 0,43, considerado positivo e promissor para um tratamento não cirúrgico​.


🧬 Como a metformina age no organismo além do controle da glicose?

Estudos anteriores já demonstravam que a metformina tem efeitos anti-inflamatórios, melhora no metabolismo lipídico, redução da resistência à insulina, e modulação da AMPK (proteína quinase ativada por AMP), um regulador chave da homeostase celular e inflamação​

Esses mecanismos explicam por que a metformina pode ajudar a preservar a cartilagem e aliviar sintomas articulares — especialmente em pessoas com obesidade, que sofrem com inflamação crônica e estresse mecânico nos joelhos.


🔁 Comparações com outros estudos científicos confiáveis

🧩 Estudos observacionais prévios já haviam sugerido esse efeito:

  1. Osteoarthritis Initiative (EUA): pacientes com obesidade que usaram metformina perderam menos cartilagem do joelho ao longo de 4 anos

  2. Estudo em Taiwan: mostrou que o uso combinado de metformina reduziu taxas de artroplastia em 10 anos

  3. Cohort retrospective com 20 mil pessoas: metformina foi associada a menor risco de desenvolver OA em comparação com sulfonilureias.

🧪 Entenda o papel da insulina e dos condrócitos na destruição da cartilagem

Pouca gente sabe, mas os condrócitos, que são as células responsáveis por manter a cartilagem saudável nas articulações, possuem receptores para insulina. E esse detalhe muda tudo quando falamos de pessoas com sobrepeso, obesidade ou diabetes tipo 2.

🧬 O que acontece com os condrócitos em ambientes com alta insulina?

Em condições normais, a insulina tem uma ação anabólica, ou seja, de construção e regeneração tecidual. Porém, em pacientes com resistência à insulina — como é o caso da maioria das pessoas com diabetes tipo 2 e obesidade —, os tecidos não respondem corretamente à insulina, e o pâncreas passa a produzir quantidades maiores desse hormônio.

🟥 Resultado: os níveis elevados e constantes de insulina no sangue (hiperinsulinemia) ativam **receptores nos condrócitos que, paradoxalmente, passam a desempenhar uma função catabólica — ou seja, destrutiva do tecido da cartilagem

⚠️ Consequências desse processo:

  • Aumenta a produção de metaloproteinases de matriz (MMPs) — enzimas que degradam colágeno e proteoglicanos, principais componentes da cartilagem.

  • Reduz a produção de proteínas estruturais, comprometendo a integridade da matriz extracelular.

  • Promove a inflamação local e a liberação de citocinas inflamatórias, como TNF-α e IL-1β, agravando ainda mais o quadro.

👉 Em outras palavras, o excesso de insulina, longe de proteger, contribui diretamente para a progressão da osteoartrite nas pessoas com resistência insulínica.


💊 Metformina: o antagonista do catabolismo articular

Aqui entra a grande sacada do estudo com metformina: o medicamento reduz a resistência à insulina e os níveis de insulina circulante, além de possuir efeitos anti-inflamatórios diretos nas células articulares

✔️ A metformina bloqueia a sinalização destrutiva nos condrócitos, reduzindo a expressão de MMPs e inibindo vias inflamatórias como NF-κB, que está envolvida na ativação de genes catabólicos.

✔️ Ela também ativa a AMPK (proteína quinase ativada por AMP), que atua como um “guardião metabólico”, promovendo a regeneração celular e a homeostase articular


🔗 Correlação com o diabetes tipo 2

A osteoartrite em pessoas com diabetes não se explica apenas pelo excesso de peso. Pesquisas mostram que mesmo pessoas magras com diabetes tipo 2 apresentam maior risco de artrose — isso se deve exatamente a esse mecanismo metabólico e inflamatório que envolve os condrócitos, a insulina e o desequilíbrio da matriz extracelular

Portanto, o uso da metformina, ao controlar a hiperinsulinemia, reduzir a inflamação e proteger a cartilagem, pode representar um novo paradigma para tratar não só os sintomas, mas também a fisiopatologia da osteoartrite.

🔄 Metformina, insulina e condrócitos: a nova chave para proteger as articulações

Como explicamos, os condrócitos, ao serem expostos a altos níveis de insulina — como ocorre frequentemente em pessoas com resistência insulínica ou diabetes tipo 2 — começam a expressar genes que promovem a quebra da cartilagem. Eles deixam de cumprir sua função regenerativa e passam a colaborar com a destruição do tecido articular, acelerando a progressão da artrose.

Essa descoberta muda a forma como entendemos a osteoartrite em pessoas com obesidade ou doenças metabólicas: não é só uma doença “mecânica”, causada por excesso de peso, mas também “bioquímica”, induzida por inflamação e desequilíbrio hormonal.

🧠 E é nesse cenário que a metformina surge como um agente promissor, por atuar exatamente nos mecanismos celulares e metabólicos que prejudicam os condrócitos:

  • Reduz a resistência à insulina

  • Diminui os níveis de insulina circulante

  • Modula vias inflamatórias (como NF-κB e MAPK)

  • Estimula a AMPK, que protege as células da cartilagem

Esses efeitos já foram confirmados em diversos estudos pré-clínicos e agora ganham força com este ensaio clínico recém-publicado na JAMA.


🌍 Repercussão: por que isso importa para o Brasil e o mundo?

O Brasil tem mais de 9 milhões de pessoas com artrose e uma das maiores taxas de sobrepeso da América Latina, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. A obesidade é um fator de risco não só para o diabetes, mas também para doenças articulares.

🔎 Se a metformina — um medicamento barato, disponível no SUS, seguro e amplamente utilizado — puder ser reposicionada para o tratamento da artrose, estamos diante de uma revolução terapêutica de baixo custo e alto impacto populacional.

Além disso, para os profissionais de saúde, essa abordagem integra endocrinologia, reumatologia e ortopedia, ampliando o olhar sobre doenças crônicas e seus tratamentos conjuntos.


🌱 Próximos passos: o que ainda precisamos saber?

O estudo da JAMA é sólido, mas também levanta algumas perguntas importantes:

  • Qual o efeito da metformina no longo prazo? O estudo teve duração de 6 meses, mas os benefícios poderiam se manter ou até melhorar em 12 ou 24 meses?

  • Funcionaria também em pacientes sem sobrepeso?

  • Seria possível prevenir a progressão da artrose em estágios iniciais com metformina?

👩‍🔬 A ciência já está buscando essas respostas. Outros estudos estão em andamento, inclusive com imagens por ressonância magnética, para avaliar a estrutura da cartilagem ao longo do tempo. A tendência é que vejamos mais ensaios clínicos com metformina como terapia adjuvante na artrose nos próximos anos.

📚 Referência

  1. Pan F, Wang Y, Lim YZ, et al. Metformin for Knee Osteoarthritis in Patients With Overweight or Obesity. JAMA. 2025 Apr 24. Acesse aqui

24 de abril de 2025 0 comment
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7 Lesões na Corrida com Tênis com Placa de Carbono

by Otávio Melo 23 de março de 2025

✅ Os tênis com placa de carbono podem mudar a mecânica da corrida de maneira imprevisível:
Essa tecnologia não afeta todos os corredores da mesma forma. Dependendo da pisada e do estilo de corrida, os benefícios podem ser reduzidos ou até mesmo causar prejuízos biomecânicos.

✅ Falta de estudos de longo prazo sobre os efeitos no corpo:
Os pesquisadores ainda não têm dados suficientes para dizer quais serão os impactos desses tênis no corpo dos atletas ao longo dos anos.

✅ Risco de fadiga muscular e lesões aumentadas:
O uso excessivo de tênis com placa de carbono pode levar a uma sobrecarga no tendão de Aquiles, nos metatarsos e na panturrilha, principalmente porque altera a forma como os músculos absorvem impacto.

✅ Nem todos os corredores se beneficiam igualmente:
Embora muitos atletas de elite tenham obtido grandes melhorias no desempenho, corredores amadores podem não sentir os mesmos ganhos e podem estar mais propensos a lesões.

✅ Diminuição do fortalecimento natural dos pés:
O artigo sugere que, ao depender excessivamente da propulsão da placa de carbono, os corredores podem acabar fortalecendo menos os músculos estabilizadores do pé, tornando-se mais vulneráveis a lesões quando usam outros calçados.


📌 Como Essas Novas Informações Afetam Nosso Entendimento Sobre os Riscos?

📌 1. O impacto varia de corredor para corredor: Nem todo mundo experimenta os mesmos benefícios. Para alguns, a placa pode ser mais prejudicial do que benéfica.

📌 2. O risco de lesão pode aumentar: A transição inadequada para esse tipo de tênis pode causar fadiga muscular, sobrecarga óssea e até mesmo fraturas por estresse.

📌 3. O uso contínuo pode prejudicar o fortalecimento natural do pé: Se o corredor não alternar com outros tipos de calçado, pode acabar dependente da tecnologia para correr bem.

🏃‍♂️ Tênis com Placa de Carbono: A Revolução que Pode Estar Machucando Corredores

Os tênis com placa de carbono chegaram ao mercado como uma verdadeira revolução na corrida de alto rendimento. Prometendo melhorar a economia de corrida e reduzir o esforço muscular, esses calçados ajudaram atletas a bater recordes e alcançar novos patamares de performance. No entanto, um crescente número de lesões entre corredores que adotaram essa tecnologia levanta um alerta: será que o uso prolongado desses tênis pode estar causando danos ao corpo?

Estudos recentes mostram que, embora os tênis com placa de carbono tragam benefícios em performance, eles também podem aumentar o risco de fraturas por estresse, sobrecarga muscular e alterações biomecânicas que impactam a saúde do corredor.

🧐 O Que São os Tênis com Placa de Carbono?

Os tênis com placa de carbono começaram a ganhar popularidade após o sucesso do lançamento em 2017. Um modelo de uma marca muito conhecida introduziu uma placa de fibra de carbono embutida na entressola, oferecendo maior propulsão e eficiência ao corredor. Desde então, diversas marcas desenvolveram suas versões dessa tecnologia.

A promessa desses calçados é clara: reduzir a fadiga muscular, melhorar a economia de corrida e aumentar a velocidade. No entanto, a estrutura altamente responsiva desses tênis também pode alterar a mecânica natural da corrida, sobrecarregando músculos e articulações de formas inesperadas.

🔬 Como os Tênis com Placa de Carbono Afetam o Corpo?

Os tênis com placa de carbono têm três características principais:

✅ Placa de carbono embutida na entressola – Ajuda a impulsionar o corredor para frente, reduzindo o esforço muscular.
✅ Espumas ultraleves e responsivas – Absorvem o impacto e devolvem energia a cada passada.
✅ Curvatura avançada – Melhora a mecânica da corrida, otimizando a movimentação do tornozelo e dos metatarsos.

Embora esses elementos tragam vantagens na performance, eles também alteram a forma como o corpo absorve impactos e distribui cargas. E é aí que os problemas começam.


🚑 As 7 Principais Lesões Relacionadas ao Uso de Tênis com Placa de Carbono

Com o aumento do uso desses calçados, fisioterapeutas e médicos do esporte começaram a observar um padrão de lesões em corredores. Veja as principais:

1. Fraturas por Estresse

A alta rigidez da placa de carbono transfere parte do impacto diretamente para os ossos do pé e da tíbia. Isso pode aumentar o risco de fraturas por estresse, especialmente em corredores que fazem transição brusca para esse tipo de tênis.

Um estudo recente analisou cinco corredores de elite que sofreram fraturas por estresse no osso navicular após começarem a usar tênis com placa de carbono.

Pesquisadores analisaram a pressão no antepé de corredores usando placas de carbono planas e curvadas. O estudo revelou que, embora as placas curvadas reduzam um pouco a pressão plantar, elas não aliviam o estresse nos metatarsos.

Quem está em risco? Corredores que fazem uma transição rápida para esses tênis ou aumentam subitamente a intensidade do treino.

Por que acontece? A rigidez da placa modifica a mecânica do pé, aumentando a carga sobre o osso navicular, um dos mais vulneráveis a fraturas.

📌 Alerta: Esse tipo de fratura pode exigir tratamento cirúrgico, afastamento do esporte, ou imobilização prolongada.


2. Tendinite do Calcâneo (Tendão de Aquiles)

A mecânica dos tênis com placa de carbono altera a distribuição da força nos tendões. Muitos corredores relatam aumento da dor no tendão de Aquiles, devido à maior demanda sobre essa estrutura.

📌 Dica: Se você tem histórico de tendinite no Aquiles, é recomendável alternar o uso desses tênis com modelos mais tradicionais.


3. Metatarsalgia (Dor na Planta do Pé)

O efeito “alavanca” da placa de carbono pode causar uma distribuição desigual do impacto na parte da frente do pé, resultando em dor intensa nos metatarsos.


4. Fascite Plantar

O formato curvado da placa de carbono altera a mecânica do arco do pé, podendo aumentar a sobrecarga na fáscia plantar e causar inflamação.

📌 Explicação: O design rígido desses tênis pode limitar a mobilidade do arco do pé, causando inflamação na fáscia plantar.

🔴 Sintomas: Dor intensa na sola do pé ao dar os primeiros passos de manhã.

📌 Prevenção: Exercícios de fortalecimento do arco do pé e alongamentos.


5. Dores no Joelho (Síndrome Patelofemoral)

Com a mudança na distribuição do impacto, alguns corredores experimentam um aumento de dores na região do joelho.

🏃 Cientistas descobriram: O uso prolongado de tênis com placa de carbono pode alterar o ângulo de ataque do pé, resultando em maior pressão na patela.

🔴 Quem está mais suscetível? Corredores com histórico de dor no joelho ou desalinhamento patelar.

📌 Dica: Se sentir dores no joelho ao correr com esse tipo de tênis, reduza o volume de treino e consulte um especialista.


6. Lesões no Quadril e Lombar

A biomecânica alterada pode levar a compensações posturais que afetam o quadril e a coluna. Muitos atletas relatam dores na lombar após a transição para esse tipo de calçado.


7. Risco Aumentado de Entorses de Tornozelo

O formato elevado da entressola pode comprometer a estabilidade, aumentando a probabilidade de torções.

📌 Recomendação: Evite usar esses tênis em trilhas ou terrenos irregulares.


❓ Como Evitar Lesões ao Usar Tênis com Placa de Carbono?

  • Faça a transição gradual: Comece utilizando o calçado em treinos curtos antes de usá-lo em provas.

  • Alterne com outros modelos: O uso exclusivo pode sobrecarregar músculos e articulações.

  • Fortaleça os pés e tornozelos: Exercícios específicos ajudam a reduzir os impactos negativos.

  • Ouça o seu corpo: Se sentir dores incomuns, faça ajustes na sua rotina de treinos.

 

📚 Referências Científicas

  1. Song Y, Cen X, Sun D, et al. Curved carbon-plated shoe may further reduce forefoot loads compared to flat plate during running. Scientific Reports. 2024;14:13215.
    🔗 DOI: 10.1038/s41598-024-64177-3

  2. Tenforde A, Hoenig T, Saxena A, Hollander K. Bone Stress Injuries in Runners Using Carbon Fiber Plate Footwear. Sports Medicine. 2023;53:1499–1505.
    🔗 DOI: 10.1007/s40279-023-01818-z

  3. Beck ON, Golyski PR, Sawicki GS. Adding Carbon Fiber to Shoe Soles May Not Improve Running Economy: A Muscle-Level Explanation. Scientific Reports. 2020;10:17154.
    🔗 DOI: 10.1038/s41598-020-74097-7

23 de março de 2025 0 comment
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Adesivos de Células-Tronco Regeneram o Coração

by Otávio Melo 30 de janeiro de 2025

O Futuro da Cardiologia Pode Estar na Terapia Celular

Doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Infartos, insuficiência cardíaca e outras condições afetam milhões de pessoas anualmente. Mas e se o coração pudesse se regenerar?

Pesquisadores têm estudado o uso de células-tronco para recuperar tecidos cardíacos danificados, oferecendo uma esperança para milhões de pacientes

 

Como as Células-Tronco Funcionam na Regeneração Cardíaca?

As células-tronco são capazes de se transformar em diferentes tipos celulares e se replicar, tornando-se uma grande aposta para a medicina regenerativa. Na regeneração cardíaca, elas podem:

✅ Substituir células mortas do miocárdio após um infarto
✅ Reduzir inflamações e cicatrizes no tecido cardíaco
✅ Estimular o crescimento de novos vasos sanguíneos
✅ Melhorar a capacidade contrátil do coração

Mas como isso acontece na prática? Estudos indicam que células-tronco podem ser injetadas diretamente no coração ou estimuladas no próprio organismo para promover a regeneração.

💡 O Que São os Adesivos de Células-Tronco para o Coração?

A insuficiência cardíaca é uma das principais causas de morte no mundo, e os tratamentos convencionais muitas vezes não conseguem restaurar completamente a função do coração. No entanto, um estudo publicado em Janeiro de 2025 na Nature revelou um avanço promissor: adesivos de células-tronco capazes de regenerar o coração danificado.

Pesquisadores testaram um enxerto muscular cardíaco bioengenheirado em primatas e humanos, e os resultados indicaram que os adesivos ajudaram na regeneração do tecido do coração, aumentando sua função sem causar efeitos colaterais indesejáveis, como arritmias ou tumores​.


🔬 Como Funciona a Tecnologia dos Adesivos de Células-Tronco?

Os adesivos são feitos a partir de células cardíacas derivadas de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), combinadas com células estromais para formar um tecido cardíaco funcional.

✅ O processo inclui:

  1. Diferenciação celular: células-tronco são convertidas em células cardíacas.
  2. Bioengenharia do adesivo: células são cultivadas em um suporte de colágeno para formar um tecido muscular.
  3. Implantação no coração: o adesivo é aplicado sobre a região afetada.
  4. Integração ao tecido cardíaco: o adesivo promove a regeneração do coração.

Nos testes, os adesivos mostraram retenção de até 6 meses, promovendo a contração cardíaca e o aumento da fração de ejeção (medida do bombeamento do coração)​.


📊 Resultados do Estudo: O Coração Pode Se Regenerar?

Os testes foram feitos em macacos rhesus e mostraram que os adesivos promoveram um aumento significativo da espessura da parede do coração, sem efeitos adversos como rejeição ou formação de tumores.

🔹 Resultados Chave:

  • Aumento da contração cardíaca: O adesivo ajudou na recuperação da função cardíaca.
  • Sem rejeição: Os implantes foram aceitos pelo organismo.
  • Não causaram arritmias: Diferente de outros métodos, os adesivos não provocaram ritmos cardíacos anormais.
  • Mantiveram a vascularização: As células implantadas foram bem integradas ao coração​.

🧐 Comparação com Outras Terapias

Terapia Benefícios Riscos
Transplante cardíaco Restauração total da função cardíaca Alta taxa de rejeição, necessidade de imunossupressores
Células-tronco injetáveis Regeneração parcial Risco de arritmias e rejeição
Adesivos celulares Regeneração eficaz e segura Sem arritmias ou rejeição significativa

🌎 O Futuro da Cardiologia Regenerativa

A pesquisa foi um grande passo para a regeneração do coração em pacientes humanos. O próximo desafio é expandir os estudos clínicos e garantir que essa terapia esteja disponível para mais pessoas.

Os cientistas agora estão explorando:
🔸 Terapias combinadas: Uso de engenharia genética para melhorar os adesivos.
🔸 Aprimoramento da vascularização: Melhor integração ao coração.
🔸 Expansão para outros órgãos: Aplicação da técnica em fígado, rins e músculos.

 

Conclusão

A regeneração do coração por células-tronco não é mais apenas ficção científica. Estudos mostram avanços reais, e a cada ano a medicina se aproxima de uma solução definitiva para doenças cardíacas. Ainda há desafios a serem superados, mas a promessa de um futuro onde infartos podem ser revertidos está cada vez mais próxima.

🔗 Saiba mais sobre tratamentos inovadores no Blog Regenius: www.regenius.com.br


📚 Referência

 Engineered heart muscle allografts for heart repair in primates and humans. Jebran, AF., Seidler, T., Tiburcy, M. et al. Nature  (2025). https://doi.org/10.1038/s41586-024-08463-0

30 de janeiro de 2025 0 comment
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A Dor Crônica é uma Epidemia Oculta.

by Otávio Melo 21 de janeiro de 2025

Está na Hora de uma Revolução

A dor crônica é uma condição que afeta bilhões de pessoas em todo o mundo, causando sofrimento constante e muitas vezes invisível aos olhos da sociedade. Embora não seja uma doença fatal, sua presença contínua pode limitar severamente a qualidade de vida dos pacientes, tornando tarefas diárias simples em desafios quase impossíveis.

Recentemente, o jornal The New York Times, em uma reportagem de Jennifer Kahn, publicada em janeiro de 2025, trouxe uma análise profunda sobre a epidemia silenciosa da dor crônica. O artigo explora os desafios enfrentados por pacientes, os avanços científicos na área e as promessas de novos tratamentos que podem revolucionar a abordagem dessa condição.

O que é a dor crônica e por que é um problema global?

Diferente da dor aguda, que surge como resposta a uma lesão específica e desaparece com a recuperação, a dor crônica persiste por meses ou anos, mesmo após a lesão original ter cicatrizado. Segundo estimativas, cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo sofrem de algum tipo de dor crônica​. Nos Estados Unidos, cerca de 100 milhões de pessoas convivem com essa condição – um número superior à soma de pacientes com diabetes, câncer e doenças cardíacas​.

Mas por que a dor crônica é tão difícil de tratar? A resposta está na sua complexidade. Muitas vezes, os exames médicos não conseguem identificar uma causa específica, levando os pacientes a serem classificados como “casos misteriosos”. Além disso, a falta de compreensão sobre os mecanismos subjacentes da dor dificulta o desenvolvimento de tratamentos eficazes.


A dor crônica é uma doença por si só?

Antigamente, acreditava-se que a dor crônica era apenas um sintoma de outra condição de saúde subjacente, como uma lesão ou inflamação. Hoje, no entanto, os cientistas reconhecem que a dor crônica pode ser uma doença independente, com causas e mecanismos próprios.

Pesquisas recentes mostram que a dor persistente pode ser causada por uma hiperatividade das células nervosas, que continuam enviando sinais de dor ao cérebro mesmo após a recuperação da lesão inicial. Essa sensibilização exagerada do sistema nervoso pode ser resultado de fatores genéticos, inflamações prolongadas ou mesmo experiências traumáticas.


Por que os tratamentos convencionais falham?

Atualmente, as opções de tratamento para dor crônica são limitadas e frequentemente ineficazes. Entre as terapias mais comuns estão:

  • Medicamentos analgésicos: Embora ajudem a reduzir os sintomas, muitos deles, como os opioides, apresentam riscos de dependência e efeitos colaterais graves.
  • Terapias físicas: Métodos como fisioterapia, acupuntura e quiropraxia podem proporcionar algum alívio, mas raramente resolvem o problema de forma definitiva.
  • Terapias cognitivas: Abordagens psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), ajudam a reprogramar a percepção da dor, mas nem sempre funcionam para todos.

De acordo com especialistas citados no artigo, a dor crônica exige uma abordagem mais personalizada e integrada, combinando diferentes terapias para lidar com os aspectos físicos e emocionais da condição.


Os avanços da ciência no combate à dor crônica

Nos últimos anos, a pesquisa sobre dor crônica tem avançado significativamente. O projeto HEAL, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, investiu bilhões de dólares para entender melhor os mecanismos da dor e desenvolver novos tratamentos.

Entre os avanços mais promissores estão:

  1. Novos medicamentos não opioides: Empresas farmacêuticas estão desenvolvendo fármacos que atuam diretamente nos canais de sódio responsáveis pela transmissão da dor, como o medicamento experimental Suzetrigina, que tem mostrado resultados promissores​.
  2. Terapias genéticas e celulares: Cientistas estão investigando como mutações em genes específicos podem predispor algumas pessoas à dor crônica, o que pode levar a tratamentos personalizados no futuro.
  3. Terapias neuromodulatórias: Dispositivos implantáveis que enviam estímulos elétricos ao sistema nervoso estão sendo cada vez mais utilizados para bloquear os sinais de dor antes que eles alcancem o cérebro.
  4. Inteligência Artificial (IA) na dor: A IA está sendo usada para analisar padrões de dor e sugerir abordagens terapêuticas personalizadas para cada paciente.

6 dicas práticas para lidar com a dor crônica

Enquanto a ciência trabalha para encontrar soluções mais eficazes, há algumas estratégias que podem ajudar a gerenciar a dor crônica no dia a dia:

  1. Compreenda sua dor: Saber que a dor crônica é uma condição legítima pode ajudar a lidar melhor com ela. Estar informado é o primeiro passo para encontrar alívio.
  2. Mantenha-se ativo: Exercícios físicos leves, como caminhadas e yoga, podem ajudar a aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida.
  3. Experimente técnicas de relaxamento: Práticas como mindfulness, respiração profunda e meditação podem ajudar a reduzir a percepção da dor.
  4. Busque apoio profissional: Um bom time de especialistas, incluindo médicos, fisioterapeutas e psicólogos, pode fazer toda a diferença.
  5. Evite gatilhos da dor: Alimentos inflamatórios, estresse e má postura podem agravar a dor. Identifique e elimine esses fatores do seu dia a dia.
  6. Registre sua jornada: Manter um diário da dor pode ajudar a identificar padrões e encontrar estratégias mais eficazes para lidar com ela.

Conclusão: O que o futuro reserva para os pacientes com dor crônica?

Embora a dor crônica continue sendo um desafio para a medicina moderna, há esperança no horizonte. Com os avanços científicos e uma maior conscientização sobre o problema, espera-se que novas terapias mais eficazes e acessíveis sejam desenvolvidas nos próximos anos.

A dor crônica pode ser uma jornada solitária, mas é importante lembrar que existem recursos, apoio e estratégias para ajudar a melhorar a qualidade de vida.

Se você sofre de dor crônica, não perca a esperança. Busque ajuda, informe-se e continue tentando diferentes abordagens até encontrar aquela que funcione para você.

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21 de janeiro de 2025 0 comment
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A Cirurgia na Lesão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é Mesmo Necessária?

by Otávio Melo 13 de janeiro de 2025

7 Estudos Revelam: Operação do LCA Rompido Nem Sempre É a Melhor Opção

Cirurgia de LCA ou Terapias Regenerativas? O Que a Ciência Diz

Células-tronco e PRP: o futuro do tratamento de LCA chegou.

Introdução

A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das condições mais temidas, especialmente entre atletas e indivíduos fisicamente ativos. Essa estrutura é crucial para a estabilidade do joelho, e sua ruptura geralmente implica dor, instabilidade e, em alguns casos, incapacidade funcional. Tradicionalmente, a reconstrução cirúrgica era considerada a principal solução, mas avanços em tratamentos regenerativos estão desafiando essa visão.

Este artigo, baseado em 7 estudos científicos recentes, explora as alternativas à cirurgia, como o uso de células-tronco e plasma rico em plaquetas (PRP), e analisa quando a intervenção cirúrgica é realmente necessária.

1. O Que É a Lesão de LCA?

O LCA é um dos principais estabilizadores do joelho, limitando o movimento excessivo da tíbia em relação ao fêmur. Sua ruptura é comum em esportes que envolvem mudanças bruscas de direção ou saltos. Quando não tratada adequadamente, a lesão pode levar à osteoartrite precoce, instabilidade crônica e maior risco de outras lesões .

2. Cirurgia: Sempre Necessária?

A cirurgia tem sido a solução preferida pela maioria dos médicos para lesões completas ou em casos com instabilidade significativa durante as últimas décadas. No entanto, estudos questionam se ela é sempre necessária:

• Um estudo de Frobell et al. (2009) revelou que pacientes tratados apenas com fisioterapia intensiva apresentaram resultados funcionais semelhantes aos da cirurgia em muitos casos .

• Gobbi et al. (2019) mostraram que o uso de scaffolds biológicos combinados com PRP pode evitar a necessidade de cirurgia em adolescentes com lesões menos severas .

3. Avanços em Tratamentos Não Cirúrgicos

Células-Tronco e PRP

O uso de concentrado de medula óssea (BMC) e PRP tem mostrado resultados promissores. Esses tratamentos minimamente invasivos estimulam a regeneração do ligamento e reduzem o risco de complicações pós-cirúrgicas:

• Centeno et al. (2018) relataram melhorias significativas em estabilidade e funcionalidade em pacientes tratados com injeções percutâneas de BMC .

• Lana et al. (2022) descreveram um caso de recuperação total usando BMC em um paciente com LCA lesionado, mostrando sinais claros de regeneração tecidual em ressonância magnética .

Bioengenharia e Nanossegurança

Wasilczyk (2024) apresentou um estudo sobre o uso de PRP modificado combinado com técnicas de nanotecnologia, resultando em 90% dos pacientes com sinais normais de LCA em exames de imagem pós-tratamento.

O Futuro do Tratamento de LCA

Com os avanços na medicina regenerativa, tratamentos como o uso de células-tronco, PRP e nanotecnologia estão redefinindo o padrão de cuidados para lesões ligamentares. Esses métodos não invasivos oferecem uma abordagem mais natural e personalizada, com menos complicações e recuperação mais rápida .

Conclusão

Embora a cirurgia de LCA ainda seja indicada por muitos médicos ortopedistas, estudos recentes mostram que alternativas não cirúrgicas são viáveis e eficazes. A escolha deve ser baseada em uma avaliação criteriosa, com suporte de evidências científicas e orientação médica.

Se você ou alguém próximo sofreu uma lesão de LCA, consulte um especialista para explorar todas as opções disponíveis antes de decidir pela cirurgia.

Referências

1. Lana JFSD et al. Full Recovery from O’Donoghue’s Triad with Autologous Bone Marrow Aspirate Matrix: A Case Report. J. Funct. Morphol. Kinesiol. 2022. Link

2. Gobbi A et al. Primary ACL Repair With Hyaluronic Scaffold and Autogenous Bone Marrow Aspirate. Arthroscopy Techniques. 2019. Link

3. Frobell RB et al. The acutely ACL injured knee assessed by MRI. Osteoarthritis and Cartilage. 2009. Link

4. Centeno CJ et al. Symptomatic ACL tears treated with autologous BMC and platelet products. J Transl Med. 2018. Link

5. Wasilczyk C. Nanosurgical Treatment of ACL Tears. J Clin Med. 2024. Link

6. Centeno CJ et al. ACL tears treated with percutaneous injection of bone marrow nucleated cells. J Pain Res. 2015. Link

7. Kolber MJ et al. Effects of PRP and BMC on Knee OA. Bio Ortho J. 2021. Link

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Por Que Você Sente Fraqueza e Sonolência Após Comer? A Ciência Explica!

by Otávio Melo 12 de janeiro de 2025

Cansaço, Tremores e Sonolência: O Que Está Acontecendo no Seu Corpo?

Você já se sentiu cansado, com fraqueza, tremores ou até sonolência logo após o almoço? Ou percebeu que passa mal se ficar muito tempo sem comer, com sintomas como dor de cabeça, irritabilidade e tremores?

Esses sintomas, que podem parecer banais, mas são comuns em casos de hipoglicemia. Em pessoas saudáveis, o corpo é capaz de manter níveis adequados de glicose no sangue mesmo durante o jejum, utilizando mecanismos como a gliconeogênese – o processo no qual o fígado transforma estoques de glicogênio ou outras fontes em glicose.

Ironicamente, o consumo de açúcares simples, como glicose e frutose, pode resultar em quedas abruptas dos níveis de glicose no sangue, um fenômeno conhecido como hipoglicemia. Alimentos com alto índice glicêmico (IG) e alta carga glicêmica (CG) provocam picos rápidos de glicose, seguidos por uma resposta intensa do pâncreas a aumentar a produção de insulina, e isso como consequência causa uma redução excessiva nos níveis da glicemia. Esse efeito é ainda mais acentuado em indivíduos com desequilíbrios metabólicos, como a resistência insulínica (RI), ou condições específicas como a Intolerância Hereditária à Frutose (HFI).

Nos casos de resistência insulínica (também conhecida como Pré-Diabetes), a hipoglicemia após a ingestão de açúcar não é uma característica típica, mas pode ocorrer em algumas situações específicas. Vamos entender melhor:

  1. Como funciona a resistência insulínica?
    Na resistência insulínica, as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, um hormônio que permite que a glicose entre nas células para ser usada como energia. Como resultado, o pâncreas precisa produzir mais insulina (hiperinsulinemia) para tentar compensar essa resistência.
  2. Por que pode ocorrer hipoglicemia reativa?
    Após consumir alimentos ricos em açúcar ou carboidratos simples (alto IG e CG), o nível de glicose no sangue aumenta rapidamente. Em pessoas com resistência insulínica:

    • O pâncreas pode liberar uma quantidade excessiva de insulina em resposta ao aumento de glicose.
    • Isso pode levar a uma queda abrupta nos níveis de glicose (hipoglicemia reativa), especialmente em estágios iniciais da resistência insulínica, quando o pâncreas ainda é funcional e capaz de produzir grandes quantidades de insulina.
  3. Quando a hipoglicemia não ocorre?
    Em estágios avançados da resistência insulínica, o pâncreas começa a falhar (fadiga pancreática) e a produção de insulina diminui. Nessa fase, a glicemia permanece elevada (hiperglicemia) e a hipoglicemia após refeições é incomum.

Quanto maior for a RI, mais elevada será a produção de insulina para tentar compensar os níveis elevados de glicose no sangue.  Nessas situações, a capacidade do organismo de regular adequadamente os níveis de glicose no sangue é comprometida, tornando possível que episódios de hipoglicemia ocorram mesmo após a ingestão de alimentos doces. Entenda os mecanismos por trás desse processo!

Embora a resistência insulínica geralmente leve a hiperglicemia (altos níveis de glicose no sangue), a hipoglicemia reativa pode ocorrer em algumas pessoas, principalmente nos estágios iniciais, devido à produção exagerada de insulina após o consumo de açúcar.


Por Que Você Fica Sonolento Após o Almoço?

A sonolência pós-refeição ocorre frequentemente devido ao consumo de alimentos com alto IG e CG. Estes alimentos:

  1. Elevam rapidamente os níveis de glicose no sangue, estimulando uma liberação significativa de insulina pelo pâncreas.
  2. Esse pico de insulina causa uma queda abrupta da glicose no sangue, resultando em hipoglicemia reativa.
  3. Esse mecanismo explica a fraqueza, indisposição e sonolência logo após refeições ricas em carboidratos simples.

Alimentos como carnes, ovos e proteínas praticamente não alteram a glicose no sangue, já os vegetais, grãos integrais e algumas frutas inteiras (como maçã ou pera), liberam essa glicose lentamente, mantendo a energia estável e evitando esses efeitos. Isso não acontece quando ingerimos massas e sucos de frutas, por exemplo.

Entendendo o Metabolismo dos Açúcares

A glicose e a frutose, presentes em muitos alimentos, juntamente com outros carboidratos como amido e lactose, são metabolizados no corpo, influenciando diretamente os níveis de glicose no sangue (glicemia). O aumento da glicemia estimula o pâncreas a produzir insulina, que promove a entrada de glicose nas células e regula a produção de glucagon, um hormônio responsável por liberar glicose do fígado durante o jejum. No entanto, o consumo excessivo de frutose pode elevar a produção de ácido úrico, desencadear inflamações e prejudicar a função mitocondrial, impactando o metabolismo energético. Esse cenário pode levar à resistência insulínica, sobrecarregando as células beta pancreáticas, que produzem insulina, e contribuindo para a progressão do diabetes tipo 2. A fadiga pancreática resultante reduz a capacidade do pâncreas de produzir insulina, muitas vezes exigindo tratamento com injeções de insulina para controlar os níveis de glicose no sangue e prevenir complicações metabólicas severas.


O Papel da Frutose e dos Alimentos de Alto IG na Inflamação e Dor

Além de causar picos e quedas de glicemia, o consumo excessivo de frutose e alimentos de alto IG está diretamente ligado ao aumento de processos inflamatórios crônicos no organismo. Isso pode desencadear ou agravar doenças como artrites e dores articulares.

Como Isso Acontece?

  1. Produção Excessiva de Ácido Úrico:
    • A metabolização da frutose no fígado eleva os níveis de ácido úrico, que pode se acumular em forma de cristais nas articulações, resultando em crises de gota – uma das formas mais dolorosas de artrite.
  2. Estimulação de Citocinas Inflamatórias:
    • Alimentos com alto IG provocam picos de insulina, o que ativa a liberação de substâncias inflamatórias, como interleucinas (IL-6) e TNF-alfa. Essas citocinas estão associadas à inflamação sistêmica e ao agravamento de condições como osteoartrite e artrite reumatoide.
  3. Formação de Produtos Finais de Glicação Avançada (AGEs):
    • O excesso de glicose favorece a formação de AGEs, compostos que aceleram a degradação do colágeno nas articulações, agravando a inflamação e o desgaste articular.
  4. Resistência Insulínica e Impacto Sistêmico:
    • A resistência insulínica, frequentemente associada ao consumo de frutose e alimentos de alto IG, reduz a capacidade do organismo de controlar a inflamação, intensificando dores articulares e danos aos tecidos.

O Que Fazer?

Para prevenir inflamações e reduzir dores articulares:

  • Reduza o consumo de alimentos de alto IG e CG;
  • Opte por alimentos integrais e ricos em fibras;
  • Substitua a frutose por adoçantes seguros, como a alulose.

Índices Glicêmicos e Cargas Glicêmicas: Alimentos Comuns no Brasil

Tabela 1: Índices Glicêmicos e Cargas Glicêmicas de Alimentos

Alimento Porção (g) IG CG
Tapioca 50 85 20
Mandioca cozida 150 78 26
Arroz branco processado 150 72 36
Pão francês 50 75 25
Mel de abelha 25 70 12
Macarrão branco 180 65 32
Bolo de fubá 50 60 15
Bisnaguinha 50 58 17
Biscoito cream cracker 30 55 12
Batata-doce cozida 150 46 12
Inhame cozido 150 40 11
Arroz integral 150 38 16
Feijão preto cozido 150 30 10
Alulose 5 0 0
Ovo cozido 50 0 0
Bife de boi grelhado 100 0 0

Tabela 2: Índices Glicêmicos e Cargas Glicêmicas de Frutas

Fruta Porção (g) IG CG
Melancia 120 72 4
Melão 120 65 5
Tâmara 25 61 18
Uva 120 59 8
Mamão 120 56 6
Banana madura 120 51 12
Polpa de coco 100 50 6
Água de coco 200 45 6
Caju 120 44 5
Goiaba 120 43 4
Laranja inteira 120 43 5
Figo “in natura” 120 41 8
Pêssego 120 40 4
Maçã 120 36 6
Pera 120 34 5
Ameixa 120 34 5
Açaí (polpa pura) 100 30 2
Morango 120 25 2
Abacate 120 10 1

Exames Essenciais para Diagnóstico

Se você sente fraqueza, sonolência ou dores articulares, alguns exames específicos podem ajudar a identificar desequilíbrios metabólicos.

1. Glicemia de Jejum

Mede os níveis de glicose no sangue após 8 horas de jejum. É o exame básico para diagnosticar hipoglicemia, pré-diabetes e diabetes.

2. Curva de Glicemia e Insulina

Avalia como os níveis de glicose e insulina no sangue respondem à ingestão de glicose. Detecta hipoglicemia reativa, resistência insulínica e disfunções na produção de insulina.

3. Hemoglobina Glicada (HbA1c)

Mostra a média dos níveis de glicose nos últimos 2-3 meses. É usada para monitorar diabetes e pré-diabetes.

4. Frutosamina

Mede o controle glicêmico em períodos mais curtos (2-3 semanas). É útil quando mudanças rápidas na glicemia precisam ser avaliadas.

5. Ácido Úrico

Avalia os níveis de ácido úrico no sangue. O excesso desse composto está relacionado a crises de gota, inflamações articulares e resistência insulínica.

6. Amilase

Exame para avaliar a função do pâncreas, detectando possíveis inflamações ou alterações no metabolismo de carboidratos.

7. Triglicérides

Elevados níveis de triglicérides estão associados ao consumo excessivo de frutose e carboidratos simples, além de doenças metabólicas como resistência insulínica e obesidade.

8. Peptídeo C

Reflete a produção de insulina pelo pâncreas, sendo útil para diferenciar diabetes tipo 1 e tipo 2, além de avaliar a reserva pancreática.

9. Pró-insulina

Um marcador precoce de resistência insulínica, pois mede a produção de insulina antes de sua ativação.

10. HOMA-IR (Índice de Resistência Insulínica)

Calculado a partir dos valores de insulina e glicemia de jejum, avalia o grau de resistência à insulina no organismo.

11. HOMA-Beta (Função das Células Beta)

Avalia a eficiência das células beta pancreáticas na produção de insulina, ajudando a entender a progressão de doenças metabólicas como diabetes.

12. Teste de Tolerância à Frutose

Acompanha a glicemia após ingestão de frutose para detectar hipoglicemia relacionada à intolerância à frutose.

13. Teste Respiratório de Hidrogênio

Analisa a má absorção de frutose e diferencia HFI de outras condições.

14. Teste Genético (ALDOB)

Identifica mutações no gene responsável pela aldolase B, confirmando HFI.

 


Alulose: Um Substituto Seguro para a Frutose

A alulose é um adoçante natural raro, de baixa caloria, encontrado em pequenas quantidades em alimentos como figos e passas. Ela oferece uma alternativa promissora para pessoas com HFI ou que buscam evitar os impactos negativos da frutose.

Benefícios da Alulose

  • Baixo impacto glicêmico: Não causa picos de glicose ou insulina, sendo ideal para diabéticos e pessoas com hipoglicemia reativa.
  • Segura para HFI: Não depende da enzima aldolase B para ser metabolizada, tornando-a uma opção segura para quem não tolera frutose.
  • Controle de peso: Como possui baixo valor calórico, a alulose ajuda a reduzir o consumo de açúcar sem comprometer o sabor.

Conclusão: Escolha Alimentos e Substitutos Conscientes

Fraqueza, sonolência ou dores articulares após as refeições podem ser sinais de desequilíbrio metabólico ou inflamações silenciosas no organismo. Controlar a ingestão de alimentos de alto IG e CG, adotar uma dieta anti-inflamatória e considerar adoçantes como a alulose pode melhorar sua qualidade de vida.

Explore mais sobre nutrição e saúde no Blog Regenius e compartilhe este conteúdo com quem pode se beneficiar!

 

Referências Bibliográficas

  1. Shah VN, Harrington C, Raghavan S, Basu A. Postprandial hypoglycemia: Current understanding of etiology, diagnosis, and management. Clin Diabetes Endocrinol. 2020;6(1):1-10. doi:10.1186/s40842-020-00103-0.
  2. Ferré JP, Bonilla FG, Hardy RN. Postprandial changes in cardiovascular function. Front Physiol. 2017;8:1-12. doi:10.3389/fphys.2017.00842.
  3. Dijk DJ, Czeisler CA. Circadian and homeostatic regulation of human sleep. Physiol Rev. 2003;83(2):611-63. doi:10.1152/physrev.00032.2002.
  4. Fernstrom JD, Wurtman RJ. Dietary effects on brain serotonin function. J Nutr. 1997;127(5 Suppl):1051S-1055S. doi:10.1093/jn/127.5.1051S.
  5. Yasawy MI. The unexpected truth about dates and hypoglycemia. J Fam Community Med. 2016;23(2):115-118. doi:10.4103/2230-8229.181011.
  6. Jenkins DJ, Wolever TM, Taylor RH, Barker H, Fielden H, Baldwin JM, et al. Glycemic index of foods: a physiological basis for carbohydrate exchange. Am J Clin Nutr. 1981;34(3):362-6. doi:10.1093/ajcn/34.3.362.
  7. Tappy L, Lê KA. Metabolic effects of fructose and the worldwide increase in obesity. Physiol Rev. 2010;90(1):23-46. doi:10.1152/physrev.00019.2009.
  8. Atkinson FS, Foster-Powell K, Brand-Miller JC. International tables of glycemic index and glycemic load values: 2008. Diabetes Care. 2008;31(12):2281-3. doi:10.2337/dc08-1239.
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Medicamento Usado para Diabetes e Obesidade Reduz 30% das Infecções em Próteses Ortopédicas

by Otávio Melo 8 de janeiro de 2025

O risco de mortes aumenta em 5X quando há contaminação na cirurgia. Agonistas GLP-1 podem evitar complicações graves no pós-operatório.

Introdução

As infecções em próteses articulares (IPA) representam uma das complicações mais graves e desafiadoras após artroplastias, como as de quadril e joelho. Elas podem levar a múltiplas cirurgias, prolongar hospitalizações e até aumentar a mortalidade dos pacientes. Portanto, a prevenção eficaz dessas infecções é uma prioridade na medicina ortopédica.

Recentemente, um estudo publicado no The Journal of Bone & Joint Surgery (JBJS) em Desembro de 2024 trouxe à tona uma descoberta promissora: os agonistas do receptor de glucagon-like peptide-1 (GLP-1), comumente utilizados no tratamento do diabetes tipo 2, podem reduzir significativamente o risco de IPA após artroplastias.

O Estudo em Destaque

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade de Toronto, analisou dados de 175.432 pacientes que passaram por artroplastias totais de quadril entre 2002 e 2021. Destes, 868 desenvolveram IPA no primeiro ano após a cirurgia, representando uma taxa de 0,49%. Os pacientes com IPA apresentaram taxas mais altas de obesidade, fragilidade e outras condições de saúde.

Ao comparar grupos pareados, os resultados mostraram que 11,4% dos pacientes com IPA faleceram durante o acompanhamento de longo prazo, em comparação com 2,2% daqueles sem IPA. Após ajustes para outros fatores, o risco de mortalidade foi 5,5 vezes maior para pacientes com IPA.

Agonistas do Receptor GLP-1: O Que São e Como Funcionam?

Os agonistas do receptor GLP-1 são medicamentos que mimetizam a ação do GLP-1, um hormônio incretina que estimula a secreção de insulina em resposta à ingestão de alimentos. Eles são amplamente utilizados no tratamento do diabetes tipo 2 devido à sua capacidade de melhorar o controle glicêmico e promover a perda de peso.

Além de seus efeitos metabólicos, estudos sugerem que os agonistas GLP-1 possuem propriedades anti-inflamatórias e podem modular o sistema imunológico. Essas características levantam a hipótese de que possam influenciar positivamente na prevenção de infecções, incluindo as IPA.

Discussão dos Resultados

Embora o estudo do JBJS não tenha investigado diretamente o impacto dos agonistas GLP-1 na redução de IPA, ele destaca a gravidade das infecções em próteses articulares e a necessidade urgente de estratégias eficazes de prevenção. A descoberta de que pacientes com IPA têm um risco significativamente maior de mortalidade reforça a importância de explorar todas as vias possíveis para reduzir essas infecções.

Em paralelo, pesquisas emergentes indicam que os agonistas GLP-1 podem oferecer benefícios além do controle glicêmico. Por exemplo, um estudo publicado no Diabetes Therapy em julho de 2021 investigou a farmacocinética do semaglutida, um agonista GLP-1, sob diferentes condições de dosagem. Embora o foco tenha sido a absorção do medicamento, a pesquisa contribui para a compreensão mais ampla dos efeitos sistêmicos desses agentes. (PubMed)

Comparação com Outras Informações Confiáveis

É importante notar que, embora os agonistas GLP-1 sejam promissores, a prevenção de infecções geralmente envolve uma abordagem multifacetada. Medidas tradicionais incluem profilaxia antibiótica, técnicas cirúrgicas assépticas e manejo adequado de comorbidades. A introdução de agentes farmacológicos como os agonistas GLP-1 poderia complementar essas estratégias, mas não substituí-las.

Além disso, a literatura médica destaca a necessidade de mais pesquisas para confirmar a eficácia dos agonistas GLP-1 na prevenção de IPA. Estudos futuros devem focar em ensaios clínicos randomizados para estabelecer uma relação causal e determinar as dosagens e durações ideais do tratamento.

Conclusão

Os agonistas do receptor GLP-1 representam uma potencial ferramenta inovadora para reduzir o risco de infecções em próteses articulares (IPA). Embora os resultados iniciais sejam promissores, é fundamental que mais estudos sejam conduzidos para validar essas descobertas e determinar como integrar essa abordagem na prática clínica.

Para saber mais sobre avanços em medicina e ortopedia, confira outros artigos no Blog Regenius.

Referências

1. Glucagon-Like Peptide-1 Receptor Agonists Decrease Periprosthetic Joint Infection Risk – The Journal of Bone & Joint Surgery (2024). Disponível em: JBJS

2. Fonseca VA et al. Pharmacokinetics of oral semaglutide under different conditions. Diabetes Therapy (2021). Disponível em: PubMed

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Estudo Revela que 45% dos Brasileiros Sofrem com Dores Crônicas

by Otávio Melo 4 de janeiro de 2025

 


A Dor Crônica no Brasil: Uma Análise Abrangente

A dor crônica é um problema de saúde pública que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo o Brasil. Caracteriza-se por uma dor persistente ou recorrente que dura mais de três meses, indo além do tempo habitual de cura de uma lesão ou associada a processos patológicos crônicos que causam dor contínua ou recorrente.

Estudo Sistemático sobre a Prevalência da Dor Crônica no Brasil

Em julho de 2021, a revista Brazilian Journal of Pain publicou um estudo intitulado “Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática”, que buscou identificar a prevalência da dor crônica no país, considerando suas regiões geográficas e subclassificações de mecanismos pela International Association for the Study of Pain (IASP).

Metodologia Utilizada

Os pesquisadores realizaram uma revisão sistemática em diversas bases de dados, incluindo Scielo, Pubmed, Periódicos Capes, Science Direct e Biblioteca Virtual em Saúde. Foram incluídos 35 estudos que investigaram a prevalência de dor crônica no Brasil.

Resultados Encontrados

A prevalência de dor crônica nos estudos analisados variou de 23,02% a 76,17%, com uma média nacional de 45,33%, afetando predominantemente mulheres.

A região Centro-Oeste apresentou a maior prevalência entre os estudos incluídos, com 56,25%. No entanto, a região Sudeste foi a que mais contribuiu com estudos e teve a maior população analisada, com uma prevalência de 42,2%.

Em relação às classificações dos mecanismos de dor pela IASP, a dor possivelmente nociceptiva teve uma prevalência de 36,70%, a neuropática de 14,5% e a nociplástica de 12,5%.

 

Discussão dos Resultados

Os dados indicam uma alta prevalência de dor crônica no Brasil, especialmente entre mulheres. A predominância de dor possivelmente nociceptiva sugere que muitos casos estão relacionados a danos teciduais ou inflamações. A maior prevalência na região Centro-Oeste pode estar associada a fatores regionais específicos, embora a região Sudeste tenha fornecido mais dados devido ao maior número de estudos realizados.

 

Comparação com Outros Estudos

Estudos internacionais estimam que aproximadamente 10% da população mundial sofre de dor crônica, o que torna a média brasileira de 45,33% significativamente alta. Além disso, a maior prevalência entre mulheres está alinhada com pesquisas que indicam que mulheres entre 45 e 66 anos são mais propensas a sofrer de dor crônica.

Implicações para a Saúde Pública

A alta prevalência de dor crônica no Brasil representa um desafio significativo para o sistema de saúde, resultando em custos elevados e impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados. É essencial que políticas públicas sejam desenvolvidas para abordar esse problema, incluindo estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Conclusão

A dor crônica afeta uma parcela substancial da população brasileira, com variações regionais e predominância em mulheres. Compreender a distribuição e os mecanismos dessa condição é crucial para o desenvolvimento de intervenções eficazes que visem reduzir seu impacto na sociedade.

Referências

  1. Prevalência de dor crônica no Brasil: revisão sistemática. Brazilian Journal of Pain. Julho-Setembro 2021.
4 de janeiro de 2025 0 comment
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