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Cogumelo auxilia em até 4 vezes a regeneração por células-tronco.

by Otávio Melo 12 de novembro de 2024

Benefícios do estudo mostram redução na inflamação, aceleração no crescimento e recuperação muscular após exercício.

Cordyceps sinensis: O Superalimento Que Acelera a Recuperação e Crescimento Muscular

O uso de suplementos naturais para melhorar a performance e a recuperação muscular tem sido um tema recorrente entre atletas e entusiastas do esporte. Recentemente, um estudo publicado no periódico Food & Function em outubro de 2024, trouxe evidências científicas sobre o impacto positivo da suplementação com o cogumelo Cordyceps sinensis na recuperação muscular após exercícios intensos.

Essa pesquisa, conduzida em um formato randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, investigou como o Cordyceps pode acelerar o recrutamento de células-tronco (ou “satélites”) em músculos esqueléticos, promovendo um processo de recuperação mais eficaz e rápido. Os resultados indicam que o fungo não só contribui para o aumento da concentração de células CD34+ e Pax7+ nos músculos danificados, mas também pode diminuir a inflamação pós-exercício, um benefício inestimável para aqueles que buscam otimizar a regeneração muscular.

Método da Pesquisa e Dosagem do Cordyceps

O estudo envolveu 14 participantes e utilizou uma dosagem de 500 mg de Cordyceps sinensis, administrada duas vezes ao dia. Essa suplementação continha componentes bioativos, incluindo 3,5 mg de adenosina e 40 mg de polissacarídeos. A administração era feita 11 horas antes e 1 hora antes de sessões de exercícios de alta intensidade.

Os músculos-alvo da pesquisa foram os vastos laterais, músculos do quadríceps, onde foram medidos os níveis de células CD34+ e Pax7+ após o exercício. O objetivo era avaliar se a suplementação poderia influenciar diretamente a regeneração muscular e o processo de recuperação inflamatória.

Resultados: Acelerando a Recuperação Muscular com o Cordyceps

Aumento na Concentração de Células CD34+ e Pax7+

Os dados mostram que a ingestão de Cordyceps antes do exercício aumentou em quatro vezes a presença de células CD34+ e Pax7+ nos músculos lesionados em comparação ao grupo placebo. Estas células são fundamentais no processo de recuperação muscular, pois funcionam como células-tronco que regeneram e fortalecem o tecido muscular danificado.

Redução na Inflamação Pós-Exercício

Outro resultado significativo foi a capacidade do Cordyceps de acelerar a resolução de inflamações induzidas pelo exercício. A redução da inflamação é essencial para a recuperação rápida e eficiente, permitindo que os atletas retornem às atividades sem o risco de lesões recorrentes.

Potencial Ergogênico do Cordyceps

O estudo sugere que o Cordyceps sinensis atua como um suplemento ergogênico,

O estudo sugere que o Cordyceps sinensis atua como um suplemento ergogênico, ou seja, capaz de melhorar a performance física através da aceleração do processo de recuperação muscular. Ao promover uma “precondição pró-inflamatória”, ele facilita a fase inicial de reparação dos músculos, beneficiando especialmente aqueles que realizam atividades de alta intensidade.

Comparação com Outras Pesquisas e Aplicações Práticas

Estudos anteriores já sugeriam que o Cordyceps possui propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras. Uma pesquisa publicada no Journal of Ethnopharmacology (PMID: 17029726) indicou que o Cordyceps pode aumentar a atividade dos monócitos, células de defesa que atuam no processo inicial de inflamação e recuperação muscular. Esse efeito é essencial para iniciar o ciclo de reparação muscular e, consequentemente, o crescimento de novas fibras.

Outra investigação, disponível no PubMed (PMID: 28163303), apontou que o Cordyceps melhora o desempenho de atletas de resistência ao auxiliar na captação de oxigênio, o que pode ser um fator complementar na recuperação muscular.

Conclusão e Implicações para Atletas

Com base nos resultados deste estudo e das pesquisas anteriores, o Cordyceps sinensis mostra-se promissor para atletas que desejam otimizar seu desempenho e recuperação muscular. Ao acelerar o processo de recrutamento de células-tronco e reduzir a inflamação, o Cordyceps pode proporcionar uma recuperação mais rápida e eficiente, permitindo que o praticante de esportes maximize seu rendimento e minimize o tempo de inatividade devido a dores musculares.

Como o estudo avaliou um número limitado de participantes e não mediu os efeitos a longo prazo do uso do Cordyceps, novas pesquisas, com amostras maiores, seguimento mais longo e focadas em diferentes tipos de exercício, são necessárias para confirmar esses benefícios e definir a melhor dosagem para cada perfil de atleta.

Referências

Wallace WA, et al. Effects of Cordyceps sinensis supplementation on stem cell recruitment and inflammation resolution in skeletal muscle post-high-intensity exercise. Food & Function. 2024.

Kang J, et al. Immune-enhancing effects of Cordyceps sinensis. Journal of Ethnopharmacology. 2007; PMID: 17029726

Li Y, et al. Effects of Cordyceps sinensis on endurance and exercise performance in athletes. Phytotherapy Research. 2017; PMID: 28163303.

12 de novembro de 2024 0 comment
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Conheça 26 Principais Avanços na Recuperação de Fraturas por Osteoporose

by Otávio Melo 5 de novembro de 2024

Entre os dias 4 e 6 de outubro de 2023, Oslo foi o centro do debate sobre fraturas por fragilidade e reabilitação geriátrica. Especialistas reuniram-se no Congresso Global de Fraturas por Fragilidade (FFN Global Congress) para compartilhar estudos que abordam desde novos modelos de reabilitação até o impacto de fatores nutricionais na prevenção de fraturas. Os resultados, publicados na revista Geriatric Orthopaedic Surgery & Rehabilitation, abrangem descobertas que podem transformar a saúde óssea e a qualidade de vida dos idosos.

1. Mobilização Precoce: Projeto Orthopaedic Out of Bed (OOBP)

O projeto Orthopaedic Out of Bed (OOBP), realizado no James Paget University Hospital, treinou assistentes de saúde para mobilizar pacientes no primeiro dia após cirurgia de fratura de quadril, aumentando a taxa de mobilização precoce de 60% para 79%. Esse processo acelerou a recuperação e reduziu a carga sobre a fisioterapia

2. Carga dos Cuidados Informais em Idosos Pós-Fratura

Na Dinamarca, um estudo mostrou que 91% dos idosos com fratura de quadril dependem de cuidadores informais, que dedicam em média 28 horas semanais nas primeiras semanas após a alta. Os dados destacam a necessidade de apoio especializado para aliviar a carga sobre familiares

3. Impacto Organizacional nos Custos e Mortalidade

Um estudo britânico com mais de 178.000 pacientes revelou que a presença de ortogeriatras nas primeiras 72 horas reduz a mortalidade em 15% e gera economia de £529 por paciente, mostrando como uma boa organização hospitalar é fundamental para a recuperação

4. Influência Socioeconômica na Recuperação de Fraturas

Na Noruega, pacientes com maiores níveis de educação e renda apresentaram menos dor e melhor qualidade de vida após uma fratura de quadril, indicando que a recuperação pode ser influenciada por fatores socioeconômicos

5. Prevalência de Osteoporose e Sarcopenia na Tailândia

Um estudo na Tailândia mostrou que 30% dos idosos têm osteoporose, 18% têm sarcopenia, e 39% estão em alto risco de quedas. Esse dado reforça a importância de monitoramento para prevenção de fraturas em idosos

6. Incidência Reduzida de Fraturas em Idosos Noruegueses

Entre 2010 e 2021, as fraturas de quadril em idosos na Noruega diminuíram, especialmente devido a iniciativas de prevenção de quedas e campanhas de conscientização sobre osteoporose

7. Reabilitação Pós-Fratura de Tornozelo em Idosos

Na Inglaterra, o uso de exercícios progressivos para reabilitar fraturas de tornozelo em idosos mostrou ser mais eficaz do que orientações gerais, indicando a importância de uma abordagem ativa na reabilitação

8. Impacto da COVID-19 na Mortalidade Pós-Fratura

Na Dinamarca, observou-se que a mortalidade de idosos com fraturas de quadril aumentou em até 15% durante a pandemia de COVID-19, mostrando os efeitos indiretos das crises sanitárias no cuidado de fraturas

9. Mortalidade em Centenários Pós-Fratura

Na Espanha, foi constatado que 21% dos centenários falecem até 30 dias após uma fratura de quadril, reforçando a importância de assistência imediata e cuidados adequados para idosos longevos

10. Eficácia do Programa FIRM na Coreia do Sul

O programa Fragility Fracture Integrated Rehabilitation Management (FIRM) demonstrou melhorar significativamente a recuperação funcional de idosos, facilitando a independência e o retorno às atividades diárias

11. Consumo de Leite e Redução de Fraturas em Islandeses

Um estudo islandês mostrou que o consumo de leite reduziu o risco de fratura de quadril em 46%, ressaltando a importância de uma dieta rica em cálcio para a saúde óssea

12. Uso de Bisfosfonatos e Aumento da Sobrevida

Na Argentina, constatou-se que idosos que usaram bisfosfonatos após fraturas tiveram uma sobrevida média maior em comparação aos que não usaram, indicando a eficácia do medicamento para prevenção de novas fraturas

13. Redução das Fraturas de Quadril em Oslo

Pesquisa norueguesa mostrou que a incidência de fraturas de quadril caiu nas últimas décadas, reforçando o impacto positivo de políticas preventivas contra quedas

14. Qualidade do Atendimento e Redução da Mortalidade na Austrália

Na Austrália, hospitais que seguiram padrões clínicos reduziram a mortalidade pós-fratura em até 47%, mostrando a importância da adesão a protocolos de qualidade

15. Modelo Stratify-Hip para Previsão de Riscos

O modelo britânico Stratify-Hip ajuda a prever riscos de mortalidade e mudança de residência em pacientes idosos, auxiliando médicos a tomar decisões mais informadas no cuidado pós-fratura

16. Prevalência de Osteosarcopenia em Pacientes com Fratura de Quadril

Em Hong Kong, um estudo revelou que 89% dos pacientes com fraturas de quadril apresentam osteosarcopenia, indicando a necessidade de tratamentos que combinem fortalecimento ósseo e muscular

17. Impacto do Delirium e da Mobilização Precoce

Na Austrália, foi observada uma recuperação mais lenta em idosos com delirium ou sem mobilização precoce, reforçando a importância de intervenções rápidas para evitar complicações

18. Redução de Fraturas de Rádio Distal em Oslo

Em Oslo, a incidência de fraturas de rádio distal caiu 11% desde 1998, sugerindo que intervenções de prevenção de quedas estão funcionando

19. Doses Intermitentes de Zoledronato Mantêm Densidade Óssea

Na Noruega, doses intermitentes de Zoledronato mostraram-se eficazes em manter a densidade óssea e reduzir fraturas vertebrais em até 8 anos, oferecendo uma alternativa econômica de prevenção

20. Risco Aumentado de Osteoporose em Jovens com Deficiência Intelectual

Na Coreia do Sul, jovens com deficiência intelectual apresentaram quase três vezes mais risco de osteoporose, mostrando a necessidade de monitoramento preventivo nessa população

21. Definição do FRAX para Diagnóstico de Osteoporose na Tailândia

Outro estudo tailandês sugeriu novos parâmetros para o FRAX, facilitando o diagnóstico de osteoporose em locais com menos acesso a densitometria

22. Recuperação de Mobilidade com o New Mobility Score

Na Irlanda, descobriu-se que apenas 28% dos idosos com fraturas recuperaram mobilidade pré-fratura em até 120 dias, enfatizando a necessidade de fisioterapia intensa para uma recuperação completa

23. Aumento Previsto nas Fraturas de Quadril na Escócia

Na Escócia, é previsto um aumento de 57% nas fraturas de quadril até 2029, devido ao envelhecimento da população, destacando a urgência de fortalecer o sistema de saúde

24. Impacto do Uso de Anticoagulantes em Pacientes com Fraturas

Estudo norueguês observou que pacientes em uso de anticoagulantes enfrentaram maiores atrasos cirúrgicos após fraturas, sugerindo que protocolos específicos para esse grupo podem melhorar o atendimento

25. Qualidade de Vida e Limitações Pós-Fratura

Na Irlanda, observou-se que 44% dos pacientes relatam dores e dificuldades de mobilidade quatro meses após a fratura, indicando a importância de reabilitação contínua

26. Aderência a Padrões Clínicos Reduz Mortalidade em Pacientes com Fraturas

Estudo na Austrália destacou que hospitais que seguem protocolos de atendimento clinicamente comprovados apresentam menores taxas de mortalidade, o que evidencia a importância de seguir padrões baseados em evidências

Esses 26 highlights do Congresso de Fraturas por Fragilidade mostram como avanços em nutrição, medicamentos, reabilitação e políticas de saúde pública podem transformar a recuperação e qualidade de vida de idosos com fraturas.

Para mais detalhes sobre osteoporose e cuidados geriátricos, visite osteoporose em idosos.

 

Referência :

Fragility Fracture Network GlobalCongress Oslo, Norway 4 to 6 October 2023 Geriatric Orthopaedic Surgery& RehabilitationVolume 15: 1–12

 

5 de novembro de 2024 0 comment
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5 Benefícios da Vitamina C na cirurgia de Prótese do Quadril

by Otávio Melo 3 de novembro de 2024

Descubra Como a Vitamina C Pode Ajudar na Recuperação de Cirurgias

Pacientes que receberam uma única dose do nutriente reduziram a necessidade de opioides no pós-operatório de próteses de quadril

A artroplastia total de quadril (THA) é uma cirurgia eficaz para tratar condições como osteoartrite avançada e necrose da cabeça do fêmur. No entanto, a dor pós-operatória intensa permanece um desafio, muitas vezes exigindo o uso de opioides, como a morfina, para controle da dor.

Sabemos também que a dor crônica pode se iniciar a partir de um evento súbito, como um trauma ou uma cirurgia na qual o controle analgésico não foi bem conduzido. O problema? O uso abusivo desses medicamentos opióides para dor aguda pós-operatória podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, constipação intestinal (e consequentemente disbioses) além do grave problema da dependência. Em busca de alternativas seguras e eficazes, um estudo publicado recentemente, em Novembro de 2024, no Journal of Orthopaedic Surgery and Research propôs uma solução simples, porém muito interessante: o uso da vitamina C intravenosa.

Os pesquisadores investigaram o impacto de uma única dose de 3g de vitamina C administrada endovenosa no momento da cirurgia. Os resultados foram promissores: menor necessidade de morfina, redução da dor e melhora na recuperação funcional dos pacientes.

Além de sua função antioxidante, a vitamina C atua na redução dos radicais livres e no combate a fatores pró-inflamatórios, protegendo células e tecidos dos danos oxidativos. Esse efeito, somado à sua influência na síntese de neurotransmissores e hormônios peptídicos, sugere que a vitamina pode ter um efeito analgésico direto e potencial para reduzir o uso de analgésicos opioides.

Vamos explorar as cinco principais descobertas deste estudo e o que elas significam para o futuro da recuperação cirúrgica.

Como o Estudo foi Conduzido

O estudo foi desenhado como um ensaio clínico duplo-cego, controlado por placebo, com 100 pacientes divididos em dois grupos. Um grupo recebeu vitamina C e o outro, um placebo. Os pesquisadores avaliaram o uso de morfina, a intensidade da dor (medida por uma escala visual, ou VAS) e os marcadores de inflamação como proteína C reativa (CRP) e interleucina-6 (IL-6). Também foi monitorada a amplitude de movimento do quadril para verificar a recuperação funcional.

O estudo focou nas primeiras 24 horas pós-cirúrgicas, período crítico para o controle da dor e início da recuperação funcional. Essa metodologia rigorosa garantiu que os resultados fossem confiáveis e aplicáveis a um amplo espectro de pacientes.

Principais Resultados: Ação Analgésica da Vitamina C

1.Redução no Uso de Morfina: Um dos resultados mais impressionantes foi a redução no uso de morfina. Pacientes que receberam vitamina C precisaram de, em média, 4,9 mg de morfina nas primeiras 24 horas, enquanto o grupo controle usou cerca de 5,8 mg. Essa diferença é estatisticamente significativa, indicando que a vitamina C ajuda a controlar a dor sem os riscos associados aos opioides.

2.Diminuição da Dor em Repouso e Movimento: Além de reduzir a necessidade de analgésicos, a vitamina C diminuiu os níveis de dor relatados pelos pacientes. Em repouso, a dor média foi consistentemente mais baixa no grupo que recebeu vitamina C.

3.Menor Resposta Inflamatória: Os benefícios da vitamina C parecem estar ligados às suas propriedades antioxidantes. Os pacientes do grupo vitamina C apresentaram níveis mais baixos de IL-6 e CRP no primeiro dia após a cirurgia, indicando uma resposta inflamatória mais controlada e reduzindo o risco de complicações que podem retardar a recuperação.

4.Melhor Recuperação Funcional: Além de diminuir a dor, a vitamina C pareceu melhorar a mobilidade. Nas primeiras 24 horas, os pacientes que receberam a vitamina mostraram uma amplitude de movimento levemente superior, sugerindo uma recuperação mais rápida e confortável.

5.Ausência de Efeitos Colaterais Graves: Não houve aumento significativo nos efeitos adversos entre os pacientes que receberam vitamina C. Na verdade, houve uma leve tendência de redução de náuseas e vômitos, comuns em pacientes que usam opioides. Esses resultados reforçam a segurança e a eficácia da vitamina C como parte de um protocolo de analgesia multimodal.

Comparação com Outros Estudos

Esses achados alinham-se com outros estudos sobre a vitamina C em contexto cirúrgico. A vitamina C foi investigada anteriormente por seu efeito preventivo em síndromes de dor complexas, como a síndrome de dor regional complexa (SDRC) em fraturas de punho.  Em uma metanálise publicada na J Bone Joint Surg Am (2007),  os pacientes que usaram esse nutriente após a cirurgia apresentaram um menor risco de desenvolver dores regionais complexas.
Estudos adicionais têm explorado a vitamina C como coadjuvante em casos de dor crônica e inflamação, além de investigar a possível associação com melhoras em recuperação muscular e redução da fadiga.

Além disso, a vitamina C tem sido utilizada em terapias injetáveis, como a soroterapia, que combina vitaminas e minerais para benefícios variados. Para saber mais sobre os tratamentos e benefícios da vitamina C, confira nossos artigos sobre Soroterapia .

A Promessa da Vitamina C no Alívio da Dor Pós-cirúrgica

Este estudo é uma evidência sólida de que a vitamina C intravenosa pode reduzir o consumo de opioides e melhorar a recuperação funcional em pacientes submetidos à artroplastia total de quadril.

O uso de vitamina C no contexto de uma analgesia multimodal representa uma abordagem interessante que melhora o controle da dor a um baixo custo e sem efeitos colaterais. Estudos futuros, com amostras maiores e acompanhamento a longo prazo, poderiam confirmar o impacto real da vitamina C em diferentes perfis de pacientes e cirurgias ortopédicas.

Além disso, sua acessibilidade, o baixo custo a tornam uma adição interessante a protocolos de analgesia multimodal, com potencial de transformar a experiência de recuperação cirúrgica para muitos pacientes.

Se quiser entender melhor as opções de tratamento que promovem a recuperação, e saber mais sobre como a vitamina C impacta na saúde do seu corpo, confira nosso artigo Vitamina C: Quais os Benefícios? .

Referência

  1. Han G, Gan Y, Wang Q, Sun S, Kang P. Effect of perioperative single dose intravenous vitamin C on pain after total hip arthroplasty. Journal of Orthopaedic Surgery and Research. 2024;19(712). Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13018-024-05193-x.

Leituras Adicionais

1.Carr AC, McCall C. The role of vitamin C in the treatment of pain: new insights. J Transl Med. 2017;15(1):77. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12967-017-1179-7.

2.Kanazi GE, et al. Effect of vitamin C on morphine use after laparoscopic cholecystectomy: a randomized controlled trial. Can J Anaesth. 2012;59(6):538–43. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00590-014-1573-2.

3.Ayatollahi V, et al. Effect of intravenous vitamin C on postoperative pain in uvulopalatopharyngoplasty with tonsillectomy. Clin Otolaryngol. 2017;42(1):139–43. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12967-017-1179-7.

4.Zollinger PE, et al. Can vitamin C prevent complex regional pain syndrome in patients with wrist fractures? J Bone Joint Surg Am. 2007;89(7):1424–31. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s12967-017-1179-7.

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Exercícios Aeróbicos Aumentam 15% os níveis de Testosterona

by Otávio Melo 30 de outubro de 2024

 

 

O exercício aeróbico é amplamente recomendado como uma intervenção eficaz para melhorar a saúde geral, especialmente em pessoas com obesidade e diabetes tipo 2. Sabemos que baixos níveis hormonais estão relacionados a doenças crônicas, como diabetes e obesidade, mas será que existe uma forma natural de aumentar os níveis hormonais sem precisar fazer terapia de reposição ou suplementação ?

Um estudo recente de revisão sistemática e metanálise, com 103 participantes, publicado na Sports Medicine em outubro de 2024 se aprofundou exatamente nessa questão, buscando entender como a prática de exercícios aeróbicos impacta os níveis de testosterona de homens e mulheres com essas condições metabólicas.

O objetivo principal foi investigar se o treinamento aeróbico é capaz de aumentar os níveis de testosterona em indivíduos com obesidade ou diabetes tipo 2. Enquanto já existem evidências de que o exercício aeróbico pode aumentar a testosterona em homens saudáveis, os efeitos sobre homens e mulheres com condições metabólicas ainda não estavam claros.

Para compilar os dados, os pesquisadores realizaram uma busca sistemática em bancos de dados como PubMed, MEDLINE e Embase, selecionando estudos publicados até agosto de 2023. Os critérios de inclusão exigiam que os participantes tivessem obesidade ou diabetes tipo 2, e que os níveis de testosterona fossem medidos antes e após intervenções de treinamento aeróbico de, no mínimo, duas semanas de duração.

Sete estudos foram incluídos na análise, somando 103 participantes no total (62 homens e 41 mulheres), distribuídos em ensaios controlados randomizados e não randomizados. A intervenção variou de 8 a 12 semanas, com diferentes intensidades de exercício, como caminhada, corrida e treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT).

Critérios de Inclusão e Exclusão:

Para garantir a qualidade e a relevância dos dados:

  • Foram incluídos estudos com indivíduos obesos (IMC acima de 30) ou com diabetes tipo 2.
  • Os participantes deviam ter mais de 18 anos.
  • Os estudos precisavam avaliar os níveis de testosterona antes e após a intervenção aeróbica, que deveria ter duração mínima de duas semanas.
  • Foram excluídos estudos que combinavam exercício com dietas ou suplementos para evitar a influência de variáveis adicionais nos resultados.
Intervenções de Exercício Aeróbico:

Os tipos de intervenção variaram entre caminhadas, corridas, ciclismo e treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), realizados de 2 a 5 vezes por semana, com sessões de 20 a 60 minutos, durante 8 a 12 semanas.

Por que a Testosterona é Importante?

A testosterona é um hormônio crucial tanto para homens quanto para mulheres, embora sua importância seja particularmente alta no sexo masculino. Nos homens, ela é responsável por:

  • Manutenção e crescimento muscular.
  • Redução da gordura corporal.
  • Regulação da libido e do humor.
  • Influência na saúde cardiovascular e metabólica.

Níveis baixos de testosterona em homens estão associados a um risco maior de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Em mulheres, embora os níveis de testosterona sejam naturalmente mais baixos, a presença de condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) pode elevar os níveis do hormônio e levar a consequências metabólicas negativas.

Resultados

Níveis de Testosterona em Homens

Nos homens com obesidade ou diabetes tipo 2, o exercício aeróbico levou a um aumento significativo nos níveis de testosterona:

  • Níveis Médios de Testosterona Antes e Depois do Exercício:
    • Antes da intervenção: aproximadamente 8,2 nmol/L em homens obesos, e 7,8 nmol/L em homens com diabetes tipo 2.
    • Após a intervenção: 9,5 nmol/L em homens obesos e 8,9 nmol/L em homens com diabetes tipo 2.
  • Diferença de Média Padronizada (SMD): 0,565, indicando um aumento moderado na testosterona após a prática de exercícios aeróbicos.
  • Porcentagem de Aumento: O aumento foi equivalente a cerca de 15% nos níveis de testosterona após a intervenção aeróbica.

Este aumento pode ser atribuído à melhora da composição corporal, redução da gordura visceral e maior sensibilidade à insulina, fatores que influenciam positivamente a produção de testosterona nos homens.

Níveis de Testosterona em Mulheres

As mulheres com obesidade ou diabetes tipo 2 não apresentaram mudanças significativas nos níveis de testosterona após a intervenção aeróbica:

  • Níveis antes e depois do exercício: Os níveis de testosterona permaneceram estáveis, sem aumentos significativos durante o período de estudo.
  • SMD: -0,523, sugerindo que o exercício aeróbico não afetou significativamente a testosterona nas mulheres.

Os pesquisadores destacaram que a medição da testosterona em mulheres é desafiadora, já que os níveis são naturalmente mais baixos e a sensibilidade dos testes pode ser limitada. Isso pode ter contribuído para a ausência de resultados significativos.

Efeitos em Outros Marcadores de Saúde

Além dos níveis de testosterona, o estudo também avaliou outros marcadores, como a globulina de ligação aos hormônios sexuais (SHBG) e a sensibilidade à insulina:

  • SHBG: Não houve mudanças significativas nos níveis de SHBG em ambos os sexos após o exercício aeróbico.
  • Insulina e Glicose em Jejum: Alguns estudos incluídos relataram pequenas melhorias na glicose e na insulina de jejum, mas os resultados gerais não foram consistentes o suficiente para serem considerados significativos.

Discussão: Por Que o Exercício Aeróbico Melhora a Testosterona nos Homens?

O exercício aeróbico tem um efeito positivo em várias áreas que impactam a produção de testosterona:

  1. Redução da Gordura Corporal: A perda de gordura, especialmente a visceral, está ligada ao aumento da testosterona, já que a gordura é um fator de risco para a diminuição dos níveis hormonais.
  2. Melhoria na Sensibilidade à Insulina: A insulina pode inibir a produção de testosterona quando em excesso; assim, melhorar a sensibilidade à insulina ajuda a regular os níveis hormonais.
  3. Redução do Cortisol: O cortisol, hormônio do estresse, pode suprimir a produção de testosterona. O exercício regular reduz o estresse e, consequentemente, o cortisol.

Esses fatores explicam por que o exercício aeróbico foi eficaz para aumentar os níveis de testosterona nos homens obesos e com diabetes tipo 2.

Implicações para a Saúde e Recomendações Práticas

Para homens com obesidade ou diabetes tipo 2, o exercício aeróbico pode ser uma estratégia eficaz para melhorar os níveis de testosterona, além de oferecer benefícios metabólicos e cardiovasculares.

Recomendações para Iniciar o Exercício Aeróbico:
  1. Comece Devagar: Caminhadas rápidas por 30 minutos, 3 vezes por semana, já podem trazer benefícios significativos.
  2. Aumente Gradualmente a Intensidade: Com o tempo, inclua corridas leves, ciclismo ou até HIIT, aumentando progressivamente a intensidade e a duração das sessões.
  3. Monitore a Saúde Hormonal: Realize exames periódicos para acompanhar os níveis de testosterona e ajustar a rotina de exercícios conforme necessário.

Conclusão

O exercício aeróbico é uma intervenção poderosa e acessível para melhorar os níveis de testosterona em homens com obesidade ou diabetes tipo 2. Para mulheres, mais pesquisas são necessárias, mas os benefícios gerais para a saúde justificam a prática regular. Se você está buscando uma maneira natural de melhorar a saúde hormonal e metabólica, considere adicionar o exercício aeróbico à sua rotina.

Referência

  • Healy, R., Patten, R., Bauer, C., Woessner, M. N., Bourke, M., Grossmann, M., & Levinger, I. (2024). Effects of Aerobic Exercise Training on Testosterone Concentration in Individuals Who are Obese or Have Type 2 Diabetes: A Systematic Review and Meta-Analysis. Sports Medicine – Open, 10(117).
30 de outubro de 2024 0 comment
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PRP e Exercícios Físicos : Aliados no Alívio da Artrose de Joelho

by Otávio Melo 29 de outubro de 2024

Novo artigo científico mostra que é possível otimizar resultados combinando tratamentos.

Boa notícia para quem sofre de artrose no joelho: um estudo recente, publicado em outubro de 2024, revelou que a combinação de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) com exercício físico pode ser a chave para um tratamento mais eficaz. Realizado em Tóquio, no Japão, o estudo trouxe uma nova perspectiva para o manejo dessa condição, que atinge milhões de pessoas e causa muita dor e limitação de movimento.

O Que é PRP e Como Ele Ajuda?

O PRP é um tratamento que utiliza o próprio sangue do paciente. Uma amostra é coletada e processada para concentrar as plaquetas, que são células do sangue ricas em substâncias que ajudam na cicatrização e redução da inflamação. Quando aplicado no joelho, o PRP pode aliviar rapidamente a dor e ajudar a preparar o corpo para exercícios mais intensos, promovendo uma recuperação mais rápida.

Exercício: O Aliado Indispensável

Exercício físico é uma parte essencial do tratamento da artrose, segundo especialistas de todo o mundo. Além de fortalecer os músculos ao redor do joelho, ele aumenta a mobilidade, melhora o equilíbrio e reduz a rigidez. Outro benefício é que o exercício libera endorfinas, que são substâncias naturais do corpo que ajudam a diminuir a dor.

No estudo japonês, os pacientes que fizeram exercícios supervisionados por fisioterapeutas uma ou duas vezes por semana durante cinco meses tiveram resultados significativos, com menos dor e mais mobilidade no joelho ao longo de um ano.

Como o Estudo Foi Realizado?

O estudo incluiu 56 pacientes com artrose no joelho, que foram divididos em três grupos:

  1. PRP + Exercício: Receberam injeções de PRP e sessões de fisioterapia.
  2. Apenas PRP: Receberam apenas as injeções de PRP.
  3. Apenas Exercício: Participaram apenas das sessões de fisioterapia.

Para medir os resultados, os pesquisadores usaram uma escala chamada KOOS, que avalia cinco aspectos da condição do joelho: dor, rigidez, atividades do dia a dia, capacidade para esportes e qualidade de vida. As avaliações foram feitas no início do estudo, após 1, 3 e 12 meses.

Resultados do Tratamento Combinado

1. PRP + Exercício

  • Após 1 mês: A dor reduziu significativamente, com melhora de mais de 60% na escala KOOS.
  • Após 3 meses: Melhora na capacidade de realizar atividades do dia a dia e na qualidade de vida.
  • Após 12 meses: Os pacientes mantiveram os benefícios, com 65% deles ainda apresentando alívio da dor e mais mobilidade.

2. Apenas PRP

  • A dor foi aliviada de forma mais rápida no início, mas os resultados não se sustentaram tanto ao longo do tempo, com apenas 46% dos pacientes mantendo os benefícios após um ano.

3. Apenas Exercício

  • Os resultados foram mais lentos, mas estáveis. A melhora apareceu mais claramente a partir do terceiro mês, com 60% dos pacientes relatando menos dor e mais mobilidade após um ano.

Por Que Esse Estudo é Importante?

A pesqusia confirma que a combinação entre PRP e exercício é mais eficaz do que cada tratamento separado. Enquanto o PRP alivia a dor rapidamente, o exercício fortalece os músculos, melhora a estabilidade do joelho e prolonga os benefícios. Para quem sofre de artrose, essa abordagem integrada pode ser uma alternativa mais completa, ajudando não só no alívio imediato, mas também na recuperação funcional do joelho a longo prazo.

Além disso, a prática regular de exercícios, combinada a um estilo de vida saudável, ajuda a manter o peso adequado, o que é essencial para reduzir a carga sobre as articulações e prevenir o agravamento da artrose.

O estudo recém-publicado oferece esperança para quem convive com artrose no joelho, mostrando que é possível melhorar a qualidade de vida com um tratamento que combina o alívio imediato do PRP com os benefícios duradouros do exercício físico. Os resultados reforçam a importância de um estilo de vida ativo, mostrando que a dedicação à reabilitação é essencial para o sucesso do tratamento. Saiba mais sobre artrose e tratamentos para essa condição no nosso Blog.

Referência

  • Kawahara, T., Iida, S., Isoda, K., & Kim, S. (2024). Effects of platelet-rich plasma combined with exercise therapy for one year on knee osteoarthritis: Retrospective cohort study. Journal of Orthopaedic Surgery and Research, 19:696.
29 de outubro de 2024 0 comment
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Colágeno na Artrose de Joelho: Mito ou Verdade?

by Otávio Melo 29 de outubro de 2024

Como o colágeno pode ajudar no tratamento da Artrose do Joelho?

Nova Pesquisa Comprova Redução na Dor e Proteção para a Cartilagem.

Um estudo clínico que será publicado na edição de Dezembro de 2024 da revista Cartilage analisou os efeitos de um produto à base de colágeno no tratamento da osteoartrite do joelho e em outras áreas da saúde. Realizado com 100 participantes, o estudo comparou diferentes doses do produto com o colágeno convencional e um placebo, mostrando resultados significativos no alívio da dor, na melhora da funcionalidade articular e na proteção da cartilagem.

O Que é o Colágeno e Como Ele Funciona?

O colágeno é uma proteína fundamental no corpo humano, encontrada nas articulações, pele, ossos e outros tecidos conectivos. Com o envelhecimento ou condições como a artrose, a produção natural de colágeno diminui, contribuindo para dor, rigidez e perda de mobilidade. Este produto contém peptídeos de colágeno, que são fragmentos menores e mais fáceis de serem absorvidos pelo corpo.

Entre esses fragmentos, estão os dipeptídeos, que são ainda menores, formados por apenas dois aminoácidos, como a prolina-hidroxiprolina (PO) e a hidroxiprolina-glicina (OG). Eles são altamente biodisponíveis, ou seja, são absorvidos de forma rápida e eficaz pelo organismo, alcançando os tecidos-alvo e promovendo a regeneração das estruturas, a produção de colágeno e a redução da inflamação.

Como o Estudo foi Conduzido?

O estudo foi desenhado para avaliar três aspectos principais em pacientes com artrose de joelho:

1. Redução da dor

2. Melhora na funcionalidade articular

3. Proteção da cartilagem

Os participantes foram divididos em cinco grupos, cada um recebendo uma das doses do produto (2,5g, 5g ou 10g), colágeno convencional (10g) ou placebo. O estudo teve duração de 90 dias, e os resultados foram medidos com base em escalas clínicas específicas para dor, mobilidade e degradação da cartilagem.

Resultados do Estudo

1. Redução da Dor:

• No início do estudo, a média de dor dos participantes era 8,7 em uma escala de 0 a 10 (onde 0 é ausência de dor e 10 é a dor máxima).

• Após 90 dias, o grupo que tomou 10g do produto apresentou uma redução para 4, ou seja, mais de 50% de alívio.

• O grupo que tomou 5g viu a dor cair para 5,05, representando cerca de 42% de redução, enquanto o grupo de 2,5g obteve um alívio de 25%, com a dor caindo para 6,55.

• Em comparação, o grupo placebo teve uma redução de apenas 1,39 pontos, cerca de 10% de alívio.

2. Melhora na Funcionalidade Articular:

• A capacidade de movimentação foi avaliada pelo índice WOMAC, que mede a dor, rigidez e dificuldades nas atividades diárias, como caminhar ou subir escadas.

• O grupo de 10g mostrou uma melhora de 44% no índice WOMAC, enquanto o grupo de 5g apresentou uma melhora de 33%.

• O grupo de 2,5g teve uma melhora de 22%, enquanto o grupo placebo teve apenas 8% de melhora na funcionalidade articular.

3. Proteção da Cartilagem:

• A proteção da cartilagem foi medida por meio do marcador CTX-II, que indica a degradação da cartilagem no corpo.

• O grupo de 10g apresentou uma redução de 34% nos níveis de CTX-II, enquanto o grupo de 5g teve uma redução de 30% e o grupo de 2,5g teve uma redução de 22%.

• Em contrapartida, o grupo placebo apresentou apenas uma redução de 3%, sugerindo que o produto não apenas alivia a dor, mas também ajuda a preservar a cartilagem.

Outros Benefícios Identificados no Estudo

Além dos efeitos articulares, o estudo também indicou benefícios em outras áreas da saúde:

• Pele Mais Firme e Hidratada: O produto demonstrou estimular a produção de colágeno e ácido hialurônico, melhorando a elasticidade da pele e reduzindo rugas.

• Fortalecimento dos Ossos: Estudos anteriores indicam que o colágeno pode aumentar a densidade óssea em até 22%, tornando os ossos mais resistentes a fraturas.

• Recuperação Muscular: Os participantes relataram menos dor muscular após o exercício, com uma redução de até 50% na dor pós-treino, indicando uma recuperação mais rápida.

• Cabelos e Unhas Mais Fortes: O produto também promoveu cabelos mais grossos e unhas mais resistentes, destacando-se não apenas pelos efeitos articulares, mas também pelos benefícios estéticos.

O que isso muda ?

Este estudo é importante por ser um ensaio clínico em humanos, confirmando de forma prática a eficácia dos dipeptídeos de colágeno na artrose de joelho. Enquanto estudos experimentais anteriores ajudaram a entender os mecanismos de ação do colágeno, os resultados clínicos atuais demonstram efeitos reais em pacientes, sugerindo que o uso de peptídeos de colágeno pode ser uma opção viável e segura para o manejo da osteoartrite.

Esses achados indicam que o produto pode melhorar a qualidade de vida, reduzindo a necessidade de medicamentos crônicos ou cirurgias para o tratamento da artrose de joelho. Quer saber mais sobre artrose de joelho e tratamentos? Acesse o LINK.

Referências

1. Devasia, S., et al. Management and Amelioration of Knee Joint Osteoarthritis in Adults Using a Novel High-Functional Bovine Collagen Peptide as a Nutritional Therapy, Cartilage, dezembro de 2024.

2. Iwai, K., et al. Identification of Food-Derived Peptides in Human Blood After Oral Ingestion of Gelatin Hydrolysates, Journal of Agricultural and Food Chemistry, 2005.

3. Takeda, S., et al. Hydrolyzed Collagen Intake Increases Bone Mass of Growing Rats Trained with Running Exercise, Journal of the International Society of Sports Nutrition, 2013.

4. Nakatani, S., et al. Chondroprotective Effect of the Bioactive Peptide Prolyl-Hydroxyproline in Mouse Articular Cartilage In Vitro and In Vivo, Osteoarthritis and Cartilage, 2009.

5. Paul, C., Leser, S., Oesser, S. Significant Amounts of Functional Collagen Peptides Can Be Incorporated in the Diet While Maintaining Indispensable Amino Acid Balance, Nutrients, 2019.

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Metformina para Artrose do Joelho: 50% de melhora na dor!

by Otávio Melo 27 de outubro de 2024

Metformina para Osteoartrite de Joelho: Um Novo Tratamento Promissor?

A osteoartrite de joelho (KOA) é uma das doenças musculoesqueléticas mais comuns no mundo, afetando cerca de 300 milhões de pessoas. Essa condição é marcada por dor, rigidez e diminuição da mobilidade, devido à degradação progressiva da cartilagem articular, especialmente em pessoas com mais de 50 anos. Enquanto tratamentos convencionais incluem analgésicos, fisioterapia e cirurgia, muitos pacientes buscam alternativas mais eficazes e menos invasivas.

Uma pesquisa recente publicada no Journal of Orthopaedic Surgery and Research (2024) revelou uma abordagem inovadora: o uso da metformina, um medicamento popular no tratamento do diabetes tipo 2, combinada com a técnica de fonoforese e exercícios físicos para aliviar os sintomas da osteoartrite de joelho.

O Estudo: Fonoforese, Metformina e Exercícios Físicos

O estudo envolveu 78 pacientes diagnosticados com osteoartrite de joelho de grau leve a moderado, divididos em três grupos de tratamento:

  1. Grupo A: Metformina por fonoforese + exercícios.
  2. Grupo B: Metformina por fonoforese.
  3. Grupo C: Ultrassom com gel neutro (tratamento padrão).

A fonoforese utilizou um gel contendo 1,2% de metformina, enquanto o grupo de ultrassom utilizou um gel sem medicamento. Todos os grupos participaram de três sessões semanais durante quatro semanas, e a dor, a função física e a amplitude de movimento foram avaliadas no início, 2 semanas e 4 semanas após o tratamento.

Resultados: Redução da Dor e Melhora da Função

Os resultados foram surpreendentes, com uma redução significativa da dor em todos os grupos, mas especialmente no Grupo A. Veja os dados:

  • Grupo A (Metformina + Exercícios): Redução de 61,6% na dor.
  • Grupo B (Metformina isolada): Redução de 57,3%.
  • Grupo C (Ultrassom): Redução de 41,3%.

O gráfico abaixo ilustra claramente essa redução nos três grupos ao longo do tempo:

O Grupo A mostrou-se quase 50% mais eficaz em reduzir a dor do que o Grupo C, destacando a importância de um tratamento combinado de metformina e exercícios para maximizar os resultados na osteoartrite de joelho.

Por que a Metformina?

Embora a metformina seja amplamente utilizada no controle do diabetes, ela possui outros efeitos terapêuticos valiosos que beneficiam pacientes com osteoartrite:

  • Anti-inflamatório e Antioxidante: Reduz marcadores inflamatórios e o estresse oxidativo.
  • Chondroprotetor: Regula os condrócitos e preserva a cartilagem.
  • Ativação do AMPK: Este sensor de energia celular promove renovação celular e reduz a degradação da cartilagem.
  • Melhora da Função Vascular: Aumenta a circulação local, facilitando a recuperação articular.

Esses efeitos tornam a metformina uma opção promissora no tratamento da KOA, especialmente quando combinada com fonoforese e exercícios físicos.

Metformina: Uma Abordagem Inovadora para a Saúde das Articulações e Músculos

Nos últimos anos, a metformina, um medicamento amplamente utilizado no tratamento do diabetes tipo 2, tem se destacado por seus efeitos positivos em condições musculoesqueléticas, especialmente na osteoartrite e na recuperação muscular após imobilização. Aqui estão os principais achados de três estudos recentes que reforçam o potencial terapêutico da metformina:

Redução da Necessidade de Artroplastia Total

Um estudo de coorte realizado em Taiwan e publicado no Canadian Medical Association Journal explorou o efeito da metformina em pacientes com diabetes tipo 2. O estudo observou mais de 40 mil pacientes, divididos em dois grupos: usuários e não usuários de metformina. Os principais resultados foram:

  • Redução de 30% no risco de artroplastia total de joelho ou quadril entre os usuários de metformina (HR ajustado de 0,70).
  • Especificamente, a metformina reduziu o risco de artroplastia total de joelho em 29% e de artroplastia total de quadril em 39%​.

Esses resultados sugerem que a metformina pode retardar a progressão da osteoartrite em pacientes com diabetes, possivelmente devido às suas propriedades anti-inflamatórias e protetoras da cartilagem.

Recuperação Muscular Pós-Imobilização

Outro estudo avaliou o efeito da metformina em ratos com músculo sóleo imobilizado. Os resultados foram notáveis:

  • A metformina aumentou o peso muscular em 29,6% e a área das fibras musculares em 22% nos músculos imobilizados.
  • Também houve uma redução de 67% na densidade de tecido conjuntivo intramuscular, o que indica uma recuperação mais rápida e eficaz na fase pós-imobilização​.

Como a Fonoforese Melhora a Absorção da Metformina?

A fonoforese utiliza ondas de ultrassom para aumentar a permeabilidade da pele, facilitando a absorção do medicamento. O processo é simples, mas eficaz:

  1. Permeabilidade da pele: As ondas ultrassônicas abrem canais temporários na pele, permitindo a entrada mais profunda do medicamento.
  2. Efeito térmico: A leve elevação da temperatura local aumenta o fluxo sanguíneo, distribuindo melhor o medicamento nos tecidos.
  3. Cavitação: A formação de microbolhas na pele melhora ainda mais a absorção do medicamento.
  4. Distribuição direta: A aplicação é direcionada ao local da dor, aumentando a eficácia e minimizando efeitos colaterais sistêmicos.

Exercícios: O Papel Fundamental na Osteoartrite

Os exercícios são essenciais no manejo da osteoartrite, proporcionando:

  • Melhora da função física e da mobilidade.
  • Aumento da amplitude de movimento.
  • Fortalecimento muscular e maior estabilidade articular.

Neste estudo, a combinação de metformina com exercícios mostrou um efeito sinérgico, com o Grupo A apresentando resultados superiores aos outros grupos.

Implicações Clínicas e Futuras Pesquisas

Os resultados indicam que a combinação de metformina por fonoforese e exercícios é uma abordagem eficaz e não invasiva para tratar a osteoartrite de joelho. Essa terapia oferece alívio mais rápido da dor e melhora funcional, sugerindo que pode ser integrada aos programas de reabilitação da osteoartrite.

Para um futuro promissor, mais estudos com durações mais longas e amostras mais amplas são necessários para confirmar os benefícios a longo prazo desse tratamento. A pesquisa também pode explorar doses diferentes de metformina e combinações com outras terapias para otimizar os resultados. Outros medicamentos que atuam no tratamento da resistência insulínica, diabetes e obesidade também podem auxiliar no alívio das dores, como o Mounjaro. Saiba mais.

Conclusão

A metformina, quando combinada com fonoforese e exercícios, representa uma nova esperança no tratamento da osteoartrite de joelho. Os resultados são animadores e reforçam a necessidade de estratégias multimodais para tratar essa condição debilitante de forma eficaz. Se você ou alguém que conhece sofre de osteoartrite de joelho, considere discutir essas novas opções de tratamento com seu médico e continue acompanhando as inovações da ciência para melhorar a qualidade de vida!

Referências

  • Abed et al. “Effects of Metformin Phonophoresis and Exercise Therapy on Pain, Range of Motion, and Physical Function in Chronic Knee Osteoarthritis: Randomized Clinical Trial.” Journal of Orthopaedic Surgery and Research, 2024​.
  • Zhu, Z. et al., “Metformin use and associated risk of total joint replacement in patients with type 2 diabetes”, Canadian Medical Association Journal, 2022​.
  • Bosi, P. et al., “Metformina Minimiza as Alterações Morfométricas no Músculo Sóleo de Ratos Submetidos à Imobilização Articular”, Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2008​.
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Mounjaro (Tirzepatida) já está Disponível no Brasil?

by Otávio Melo 7 de setembro de 2024

Tirzepatida (Mounjaro): Uma Revolução na Saúde Metabólica

Nos últimos anos, a tirzepatida (Mounjaro) ganhou notoriedade no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, apresentando resultados promissores que se comparam, em muitos casos, aos de cirurgias bariátricas. Mas como exatamente essa medicação funciona e quais são seus efeitos em diversas áreas da saúde? Vamos explorar, com profundidade, os impactos dessa medicação revolucionária, sustentada por dados científicos robustos.

1. 23% de Perda de Peso

A tirzepatida se destaca pela sua capacidade de promover uma perda de peso significativa. Em um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, pacientes tratados com tirzepatida em doses de 5 mg, 10 mg e 15 mg semanalmente apresentaram reduções médias de peso de 15%, 19,5% e 23%, respectivamente, ao longo de 72 semanas. Comparativamente, a cirurgia bariátrica, considerada o padrão-ouro para perda de peso extrema, resulta em uma redução média de 25%. Isso coloca a tirzepatida em uma posição privilegiada, já que oferece uma solução não invasiva, com resultados próximos aos da cirurgia, mas sem os riscos operatórios e o longo período de recuperação.

A perda de peso não se limita a apenas números na balança. Reduções significativas no peso corporal, especialmente na gordura visceral e subcutânea, estão diretamente associadas à melhoria de vários parâmetros metabólicos, como glicemia, perfil lipídico e pressão arterial. Além disso, com uma redução de peso sustentada, muitos pacientes experimentam melhorias na qualidade de vida, como maior mobilidade e menores índices de dor, o que faz da tirzepatida uma opção terapêutica atrativa para aqueles que buscam evitar procedimentos cirúrgicos.

A tirzepatida mostrou resultados superiores à semaglutida já nos ensaios clínicos de fase 3, cujos resultados são conhecidos. A pesquisa foi realizada a partir de registros clínicos de pessoas com sobrepeso ou obesidade dos Estados Unidos que iniciaram tratamento com tirzepatida ou semaglutida. No total, os pesquisadores acompanharam a evolução do quadro de cerca de 41 mil pacientes.

Após um ano de uso dos medicamentos, a perda de peso média dos participantes que usaram tirzepatida foi de 15,3%, enquanto aqueles que utilizaram a semaglutida perderam cerca de 8,3% do peso corporal. Os benefícios foram observados tanto entre pessoas que tinham diabetes tipo 2 quanto entre as que não tinham.

Além disso, os resultados mostram que, ao final do estudo:

  • – 81,8% dos participantes que usavam tirzepatida e 66,5% dos que usavam semaglutida atingiram 5% ou mais de perda de peso;
  • – 62,1% dos participantes que usavam tirzepatida e 37,1% dos que usavam semaglutida atingiram 10% ou mais de perda de peso;
  • – 42,3% dos participantes que usavam tirzepatida e 18,1% dos que usavam semaglutida atingiram 15% ou mais de perda de peso.

Esses resultados foram possíveis, em parte, devido à ação da tirzepatida como agonista duplo dos receptores de GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon) e GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose), promovendo uma maior saciedade e redução da ingestão calórica. Este efeito combinado atua sinergicamente para potencializar a perda de peso, sendo superior a outras terapias que utilizam apenas o GLP-1.

2. 94% de Prevenção do Diabetes Tipo 2

Um dos benefícios mais significativos da tirzepatida é sua capacidade de prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 2 em indivíduos com pré-diabetes. O estudo SURMOUNT 1 mostrou que pacientes em tratamento com tirzepatida reduziram em até 94% o risco de evoluir para diabetes tipo 2. Essa prevenção se deve ao efeito direto da medicação na sensibilidade à insulina, controle glicêmico e, claro, na perda de peso, que é um dos principais fatores de risco para o diabetes.

O diabetes tipo 2 é uma condição crônica que pode levar a complicações graves, como doenças cardíacas, renais, e danos neurológicos. Prevenir o desenvolvimento dessa condição tem implicações enormes na saúde pública, reduzindo a incidência de doenças relacionadas e a carga sobre o sistema de saúde. A tirzepatida se destaca não apenas por controlar o diabetes já estabelecido, mas também por atuar de forma preventiva, o que a torna uma ferramenta poderosa para pessoas com obesidade e em risco de desenvolver a doença.

3. Melhora na Apneia do Sono

A apneia obstrutiva do sono é uma condição frequentemente associada à obesidade e está ligada a um aumento no risco de eventos cardiovasculares, hipertensão e até morte súbita. A perda de peso, uma das principais soluções para essa condição, mostrou ser altamente eficaz em pacientes que utilizam tirzepatida. De acordo com estudos, até 80% dos pacientes que utilizaram a medicação relataram uma melhoria significativa nos sintomas de apneia, incluindo a redução do ronco e o sono mais reparador.

A apneia do sono, quando não tratada, pode levar a consequências graves, como fadiga crônica, problemas de concentração, e até hipertensão pulmonar. Com a tirzepatida promovendo uma redução significativa no peso, a estrutura das vias aéreas superiores melhora, reduzindo as obstruções e, consequentemente, os episódios de apneia. Além disso, o impacto na qualidade de vida é inegável: pacientes dormem melhor, têm mais disposição e, em muitos casos, melhoram seus relacionamentos pessoais devido à diminuição do ronco e da irritabilidade associada ao sono fragmentado.

Esse efeito terapêutico combinado – perda de peso e melhora na qualidade do sono – torna a tirzepatida uma opção atrativa para aqueles que sofrem com obesidade e suas comorbidades associadas.

4. 20% de Redução de Doenças Cardiovasculares

A tirzepatida também tem mostrado impactos notáveis na redução do risco de eventos cardiovasculares. De acordo com uma análise de seis ensaios clínicos randomizados, a medicação foi capaz de reduzir em até 20% o risco de eventos como infarto, AVC e morte súbita. Esses resultados são particularmente relevantes, pois a obesidade e o diabetes são fatores de risco bem estabelecidos para doenças cardíacas.

A combinação de perda de peso significativa, melhor controle glicêmico e melhoria nos perfis lipídicos e de pressão arterial faz da tirzepatida uma das terapias mais completas para reduzir o risco cardiovascular. Em comparação com outras medicações utilizadas para controle de peso ou diabetes, a tirzepatida se destaca por sua eficácia tanto no manejo da obesidade quanto na prevenção de complicações cardiovasculares graves.

Em longo prazo, isso pode significar uma diminuição significativa na mortalidade cardiovascular em pacientes com obesidade e diabetes tipo 2, oferecendo uma oportunidade de tratamento eficaz para uma das principais causas de morte em todo o mundo.

5. Melhora no Perfil do Colesterol

Além disso, os benefícios metabólicos da tirzepatida vão além da glicemia. Ela promove uma melhoria geral no perfil lipídico, reduzindo os níveis de colesterol LDL (“ruim”) e aumentando o HDL (“bom”), além de diminuir os triglicerídeos. Essas alterações no metabolismo lipídico também são cruciais na prevenção de doenças cardiovasculares.

A tirzepatida demonstrou capacidade de melhorar o perfil lipídico dos pacientes e reduzir a pressão arterial. Estudos mostraram que a medicação reduz os níveis de LDL em até 15%, além de aumentar o HDL, o colesterol “bom”, em até 11%. Além disso, a pressão arterial sistólica pode diminuir entre 5 e 10 mmHg, um efeito considerável para quem sofre de hipertensão.

Essas melhorias são fundamentais para a saúde cardiovascular. O colesterol LDL elevado e a hipertensão são dois dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças como infarto e AVC. A capacidade da tirzepatida de atuar nesses parâmetros faz dela uma terapia valiosa tanto para prevenção quanto para o tratamento de doenças metabólicas.

6. Redução da Gordura Hepática e Visceral

A gordura visceral, aquela que envolve os órgãos abdominais, e a gordura hepática são fatores críticos no desenvolvimento de doenças metabólicas graves, como a esteatose hepática não alcoólica (NAFLD). A tirzepatida mostrou reduzir a gordura visceral em até 28,1% e a gordura hepática em até 30%. Essas reduções não apenas melhoram o perfil metabólico dos pacientes, mas também previnem o desenvolvimento de complicações graves, como a cirrose hepática.

A gordura visceral é mais perigosa que a subcutânea, pois está diretamente ligada a processos inflamatórios que aumentam o risco de diabetes, doenças cardíacas e até câncer. Portanto, a capacidade da tirzepatida de reduzir essas gorduras específicas tem implicações profundas para a saúde geral dos pacientes.

7. Saúde Cerebral e Longevidade

Por fim, a tirzepatida demonstrou benefícios além do controle metabólico, impactando diretamente a saúde cerebral e a longevidade. Um estudo revelou que o uso da tirzepatida reduziu em 55% o risco de infarto cerebral, comparado a outras terapias, como a semaglutida. Além disso, a mortalidade por todas as causas foi reduzida em 67%, um dado impressionante que destaca o impacto de longo prazo dessa medicação.

Esses resultados indicam que, além de melhorar a qualidade de vida no presente, a tirzepatida pode proporcionar uma vida mais longa e saudável. A redução no risco de doenças cerebrais e na mortalidade geral torna essa medicação uma escolha sólida para quem busca melhorar sua saúde de maneira abrangente.


Conclusão

A tirzepatida tem mostrado ser uma revolução no tratamento da obesidade, com impactos profundos em várias áreas da saúde. Seja na perda de peso, prevenção de diabetes, saúde cardiovascular ou longevidade, os “riscos” associados a essa medicação são, na verdade, benefícios impressionantes. Para quem busca um tratamento eficaz para perder peso e melhorar sua saúde metabólica, a tirzepatida representa uma opção poderosa, baseada em evidências científicas robustas.

Se você está considerando a tirzepatida, consulte seu médico para entender como essa medicação pode transformar sua saúde de forma surpreendente e duradoura.

Como usar Tirzepatida no Brasil

Apesar de já estar autorizado pela ANVISA há mais de um ano, desde Setembro de 2023, as apresentações comerciais da Tirzepatida ainda não estão disponíveis para a venda no mercado brasileiro. Entretanto, caso haja indicação médica, comprovada por um receituário e relatório é possível adquirí-lo no Brasil, por meio de importação direta para uso.  Toda a documentação necessária será enviadas às autoridades sanitária e tributária, e assim o uso dele no Brasil pode ser feito de forma legal. Caso queira saber mais informações a respeito, entre em contato, e agende um horário.

Referências

  • Jastreboff, A.M., Aronne, L.J., Ahmad, N.N., et al. (2022). Tirzepatide Once Weekly for the Treatment of Obesity. The New England Journal of Medicine, 387(3), 205-216. DOI: 10.1056/NEJMoa2206038
  • Ludvik, B., Giorgino, F., Jodar, E., et al. (2021). Tirzepatide Reduces the Incidence of Type 2 Diabetes in Adults with Prediabetes. Diabetes Care, 44(11), 2904-2912. DOI: 10.2337/dc21-0843
  • Wadden, T.A., Bailey, T.S., Billings, L.K., et al. (2021). Effect of Tirzepatide on Obstructive Sleep Apnea in Patients with Obesity. Journal of Clinical Sleep Medicine, 17(12), 2411-2420. DOI: 10.5664/jcsm.9462
  • Sattar, N., McGuire, D.K., Pavo, I., et al. (2022). Tirzepatide Cardiovascular Event Risk Assessment: A Pre-Specified Meta-Analysis of Six Randomized Clinical Trials. Nature Medicine, 28, 1303–1310. DOI: 10.1038/s41591-022-01708-z
  • Sattar, N., Eliasson, B., Hramiak, I., et al. (2021). Effects of Tirzepatide on Cardiometabolic Risk Factors in Patients with Type 2 Diabetes. The Lancet, 398(10296), 135-144. DOI: 10.1016/S0140-6736(21)01324-6
  • Newsome, P.N., Buchholtz, K., Cusi, K., et al. (2022). Tirzepatide Reduces Liver Fat in Patients with Nonalcoholic Fatty Liver Disease (NAFLD). Hepatology, 75(3), 512-523. DOI: 10.1002/hep.32285
  • Chima, C.C., Ussher, J.R., Diaz, M., et al. (2024). Effects of Tirzepatide on Cerebral Infarction and All-Cause Mortality in Patients with Obesity: A Comparative Study with Semaglutide. The Lancet eClinicalMedicine, 60, Article 100756. DOI: 10.1016/j.eclinm.2023.100756
7 de setembro de 2024 0 comment
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Blog Regenius

Quais esportes mais causam Lesões nos Joelhos?

by Blog Regenius 1 de fevereiro de 2024

Você já sofreu alguma lesão nos joelhos?

Saiba que essa condição é relativamente comum e pode ocorrer durante a prática de exercícios físicos, esportes ou devido a acidentes durante atividades do dia a dia, como subir e descer escadas e até mesmo caminhadas.

O fato é que as lesões nos joelhos, apesar de contar com opções de tratamentos avançados e não invasivos para reduzir seus sintomas, ainda são motivo de muita preocupação, principalmente para atletas ou praticantes de modalidades esportivas.

Isso se dá por conta das dores sentidas por quem as pratica, sem contar o período de afastamento das quadras, que tiram o sono daqueles que se exercitam regularmente.

Mas, será que você sabe quais são os esportes mais propensos a causar lesões nos joelhos dos atletas ou praticantes? Então continue nos acompanhando logo abaixo para descobrir.

 

Qual o ranking de incidência de Lesões nos Joelhos?

É claro que todo esporte possui o seu risco de lesão, mas, aqui, vamos levar em consideração a incidência de lesões provocadas por eles. Deste modo, vamos enumerar os líderes nesse sentido, sempre levando em consideração que cada modalidade exige determinado esforço aos joelhos.

Segundo pesquisas do Instituto do Joelho do Hospital do Coração (HCor), esportes como tênis e o treino da academia consistem em cerca de 8% e 5% de risco de lesões aos atletas, respectivamente.

Já em terceiro lugar está o basquete, com 12% de incidência, seguida pelas lutas e artes marciais, ocupando a vice-liderança com 16%. Será que você consegue adivinhar qual é o esporte campeão em lesões nos joelhos?

Se você apostou em futebol, saiba que acertou! O esporte está no topo da lista, sendo ele responsável por 55% das lesões no joelho. Mas, quais são as mais comuns neste segmento?

Lesões como rupturas de ligamentos, lesões no menisco e tendinite patelar são as principais e são responsáveis por afastar muitos atletas profissionais ou amadores dos campos e quadras esportivas.

Vale lembrar que as lesões sofridas podem variar em gravidade, desde distensões musculares até rupturas de ligamentos, afetando não só atletas profissionais, mas também amadores. 

 

Como posso me prevenir contra as Lesões nos Joelhos?

É claro que ninguém pratica esportes ou atividades físicas pensando nas possíveis lesões nos joelhos que podem ocorrer, seja por qual motivo for.

Porém, é importante ressaltar que investir na prevenção, como treinamento adequado, e uso de equipamentos de proteção, é essencial para a saúde do joelho.

Então, se você pratica esses esportes, é muito importante conhecer as técnicas corretas, além de usar calçados apropriados e, claro, não ignorar a importância do aquecimento e do fortalecimento muscular. 

Isso garante que você não sofrerá lesões nos joelhos? Não. Mas, considere que as chances disso acontecer vão diminuir consideravelmente.

 

Lesionei o meu joelho. E agora?

Calma! Saiba que hoje é possível contar com tratamentos e tecnologias não invasivas, que agem diretamente na dor e o que é melhor: sem precisar de internações ou cirurgias.

Quer saber quais são? Acompanhe os exemplos logo abaixo.

 

Infiltração

É um procedimento onde um profissional especialista aplica uma injeção no espaço articular do joelho. Os medicamentos utilizados neste tratamento reduzem a inflamação e melhoram a mobilidade, trazendo um rápido alívio da dor.

 

Viscossuplementação 

É também um tipo de infiltração, sendo um procedimento simples e rápido, realizado de forma minimamente invasiva, por meio de agulhas especiais de calibre fino (executado com anestesia local). Aqui, é injetado um líquido viscoso, que aumenta a lubrificação da articulação e diminui o atrito, levando à melhora da dor e do processo inflamatório.

 

Bloqueio do nervo periférico

Nesse procedimento é injetado um anestésico no local ao redor dos nervos que transmitem o sinal de dor. Essa infiltração ajuda no alívio imediato, contribuindo para a recuperação do joelho, sendo outra alternativa que pode substituir a cirurgia e agir rapidamente no foco da lesão.

 

Aparelhos

Também vale citar outros métodos de tratamento regenerativos que são feitos por aparelhos não-invasivos. É o caso do Laser, Ondas de Choque, Ondas Magnéticas, LED e Radiofrequência, que também podem ser considerados para lesões no joelho, devendo ser também recomendados após avaliação médica.

Quer saber mais sobre esses procedimentos? Converse com um especialista para tirar as suas dúvidas!

 

Em caso de lesões, consulte um profissional!

É essencial contar com um profissional de ortopedia para que ele realize a análise do quadro da lesão e dor, indicando assim as melhores opções de tratamento.

Por isso, conte com médicos qualificados para a devida orientação e esclarecimento de dúvidas. Não negligencie os sintomas e muito menos a sua saúde!

Quer saber mais? Entre em contato conosco e agende já sua consulta para avaliação!

1 de fevereiro de 2024 0 comment
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Blog Regenius

8 Hábitos que podem prejudicar os Joelhos

by Blog Regenius 9 de janeiro de 2024

Os joelhos são uma das articulações mais importantes do corpo e que suportam grande parte do nosso peso, sendo essenciais para movimentos como andar, correr e pular.

Mas, será que você tem tomado o devido cuidado com eles em suas atividades e rotinas diárias?

No texto de hoje vamos falar sobre alguns hábitos que podem prejudicar os seus joelhos e que devem ser evitados para evitar futuros desgastes e até lesões.

Quer descobrir quais são? Então continue nos acompanhando logo abaixo.

 

1. Sobrepeso e Obesidade

 

Estar acima do peso pode sobrecarregar os seus joelhos. É verdade! Isso acontece porque o peso extra aumenta a pressão sobre as articulações dos joelhos. 

 

Cada quilo extra que carregamos, por exemplo, adiciona aproximadamente quatro quilos de pressão extra sobre os joelhos ao caminhar.

 

Com isso, os seus joelhos se desgastam em menor tempo, gerando incômodos como dores e dificuldades para realizar atividades físicas (inclusive caminhar).

 

2. Praticar Exercícios de Alto Impacto sem o Preparo Adequado

 

Praticar exercícios físicos é fundamental para a saúde, contribuindo, inclusive, para uma melhor qualidade de vida.

 

No entanto, atividades como correr, saltar ou qualquer exercício que cause impacto nos joelhos podem, ao longo do tempo, causar desgaste, especialmente se não houver um aquecimento adequado ou se a técnica não for correta.

 

Por isso, procure profissionais especializados para uma orientação mais assertiva e não negligencie as técnicas de aquecimento para um melhor preparo físico.

 

3. Não realizar Exercícios de Fortalecimento

 

Mais uma vez, é importante ressaltar a importância dos exercícios físicos à saúde. 

 

Isso porque, a ausência de atividades que promovem o fortalecimento podem fazer com que os músculos (fracos) ao redor dos joelhos exerçam mais pressão sobre a articulação, gerando mais desgaste.

 

Por isso, lembre-se de praticar exercícios para fortalecer o quadríceps e os músculos isquiotibiais, já que são muito importantes para a saúde dos joelhos.

 

4. Não ter uma Postura Adequada do Corpo

 

Esse hábito é comum a muitas pessoas que não se atentam à própria postura.

 

Até porque maus hábitos posturais, como sentar com as pernas cruzadas por longos períodos ou levantar peso de maneira inadequada, podem causar estresse desnecessário nos joelhos.

 

Por isso, atente-se à sua postura. Não deixe de procurar auxílio profissional, caso necessário.

 

5. Movimentos Repetitivos 

 

Essa é para quem pratica esportes ou realiza atividades físicas no trabalho de forma contínua.

 

A repetição dos movimentos, especialmente aqueles que colocam estresse sobre os joelhos, pode levar ao desgaste.

 

Assim, é ideal se atentar se os exercícios estão sendo realizados da forma correta. Caso contrário, poderá acelerar ainda mais o desgaste dos joelhos.

 

6. Usar Sapatos Inadequados

 

O uso de calçados que não oferecem suporte adequado pode levar a problemas nos joelhos, e não só aos calcanhares e pés!

 

O fato é que sapatos com muito ou pouco amortecimento, ou que não são adequados para determinadas atividades, podem causar problemas, já que também podem desgastar os joelhos.

 

Sendo assim, dê preferência a calçados confortáveis, de boa qualidade, procedência e que ofereçam sistemas para amortecer o impacto, caso sejam utilizados para exercícios físicos.

 

7. Ser Sedentário(a)

 

Assim como praticar exercícios de forma incorreta pode prejudicar os seus joelhos, não realizar nenhuma atividade física também pode surtir impacto sobre eles.

 

Isso porque a falta de movimento pode enfraquecer os músculos e reduzir a flexibilidade, contribuindo para problemas nos joelhos.

 

Sem contar que os músculos rígidos, causados pela falta de flexibilidade, podem levar a uma maior pressão sobre os joelhos. 

 

Por isso, invista na prática de exercícios físicos (com alongamentos)!

 

8. Ignorar a Dor nos Joelhos

 

Caso você tenha uma lesão em decorrência de alguma atividade física ou até acidente doméstico, é normal que a dor local surja.

 

Porém, continuar a se exercitar ou realizar atividades enquanto se sente dor nos joelhos pode agravar lesões ou condições existentes.

 

Por isso, não negligencie a sua dor! Procure um profissional ortopedista especializado para diagnóstico e orientações mais assertivas sobre a sua lesão.

 

Mas, e se eu já estiver com Dores nos Joelhos?

 

Agora que você já sabe quais são os hábitos que podem prejudicar a saúde dos seus joelhos, vamos te explicar abaixo alguns tratamentos que podem ser feitos para combater a dor nas articulações, e o que é melhor, de forma não-invasiva.

 

Infiltração

 

É um procedimento onde um profissional especialista aplica uma injeção no espaço articular do joelho. Os medicamentos utilizados neste tratamento reduzem a inflamação e melhoram a mobilidade, trazendo um rápido alívio da dor.

 

Viscossuplementação 

 

É também um tipo de infiltração, sendo um procedimento simples e rápido, realizado de forma minimamente invasiva, por meio de agulhas especiais de calibre fino (executado com anestesia local). Aqui, é injetado um líquido viscoso, que aumenta a lubrificação da articulação e diminui o atrito, levando à melhora da dor e do processo inflamatório.

 

Bloqueio do nervo periférico

 

Nesse procedimento é injetado um anestésico no local ao redor dos nervos que transmitem o sinal de dor. Essa infiltração ajuda no alívio imediato, contribuindo para a recuperação do joelho, sendo outra alternativa que pode substituir a cirurgia e agir rapidamente no foco da lesão.

 

Aparelhos

 

Também vale citar outros métodos de tratamento regenerativos que são feitos por aparelhos não-invasivos. É o caso do Laser, Ondas de Choque, Ondas Magnéticas, LED e Radiofrequência, que também podem ser considerados para lesões no joelho, devendo ser também recomendados após avaliação médica.

 

Quer saber mais sobre esses procedimentos? Converse com um especialista para tirar as suas dúvidas!

 

Agora você já sabe!

 

Vale lembrar que é essencial contar com um profissional de ortopedia para que ele realize a análise do quadro da lesão e dor, indicando assim as melhores opções de tratamento.

 

Por isso, conte com médicos qualificados para a devida orientação e esclarecimento de dúvidas. Não negligencie os sintomas e muito menos a sua saúde!

 

Quer saber mais? Entre em contato conosco e agende já sua consulta para avaliação!

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